Os vencedores do Prêmio Nobel de Química da última década
2019: John Goodenough (Estados Unidos), Stanley Whittingham (Grã-Bretanha) e Akira Yoshino (Japão) pela invenção das baterias de íon-lítio, presentes em numerosas tecnologias da vida cotidiana
Lista dos premiados nos últimos 10 anos com o Prêmio Nobel de Química, atribuído nesta quarta-feira pelo Comitê Nobel da Academia Real de Ciências de Suécia ao americano John Goodenough, ao britânico Stanley Whittingham e ao japonês Akira Yoshino.
2019: John Goodenough (Estados Unidos), Stanley Whittingham (Grã-Bretanha) e Akira Yoshino (Japão) pela invenção das baterias de íon-lítio, presentes em numerosas tecnologias da vida cotidiana.
2018: Frances H. Arnold, George P. Smith (Estados Unidos) e Gregory P. Winter (Reino Unido) por seus trabalhos que aplicam os mecanismos da evolução para criar novas e melhores proteínas em laboratório.
2017: Jacques Dubochet (Suíça), Joachim Frank (Estados Unidos) e Richard Henderson (Reino Unido) por terem desenvolvido a microscopia crio-eletrônica, um método revolucionário de observação das moléculas em 3D.
2016: Jean-Pierre Sauvage (França), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Holanda), pais das minúsculas "máquinas moleculares" que prefiguram os nanorobôs do futuro.
2015: Tomas Lindahl (Suécia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia) por seus trabalhos sobre o mecanismo de reparação do DNA, que pode conduzir a novos tratamentos contra o câncer.
2014: Eric Betzig, William Moerner (Estados Unidos) e Stefan Hell (Alemanha), pelo desenvolvimento da microscopia fluorescente de alta resolução.
2013: Martin Karplus (Estados Unidos/Áustria), Michael Levitt (Estados Unidos/Reino Unido) e Arieh Warshel (Estados Unidos/Israel), pelo desenvolvimento de modelos multiescala de sistemas químicos complexos.
2012: Robert Lefkowitz e Brian Kobilka (Estados Unidos) por seus trabalhos sobre receptores que permitem às células compreender seu entorno, um avanço essencial para a indústria farmacêutica.
2011: Daniel Shechtman (Israel), pela descoberta da existência de um novo tipo de material, os "quase-cristais".
2010: Richard Heck (Estados Unidos), Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki (Japão), pela criação de uma das ferramentas mais sofisticadas da química, que abre o caminho para tratamentos contra o câncer e produtos eletrônicos e plásticos revolucionários.