UE fará cúpula virtual em 21 de janeiro sobre pandemia

Este encontro virtual acontecerá em um momento em que crescem as críticas aos problemas enfrentados em vários países para implementar suas campanhas de vacinação

sex, 08/01/2021 - 09:42
François WALSCHAERTS A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen François WALSCHAERTS

A União Europeia (UE) realizará uma cúpula por videoconferência em 21 de janeiro para discutir a coordenação das ações dos 27 países do bloco contra a pandemia do coronavírus - anunciou um porta-voz do Conselho Europeu nesta sexta-feira (8).

Este encontro virtual acontecerá em um momento em que crescem as críticas aos problemas enfrentados em vários países para implementar suas campanhas de vacinação.

O anúncio da reunião virtual foi feito por Barend Leyts, porta-voz do presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel.

Embora a UE tenha promovido uma ação unificada e coordenada para enfrentar a pandemia, na última semana as críticas aumentaram pelas dificuldades encontradas no acesso às vacinas, problemas que a Comissão Europeia atribuiu à logística de produção.

As críticas à estratégia de vacinação são particularmente altas na Alemanha, devido à alegada morosidade das autoridades do bloco em agir.

Nesta sexta-feira, a Comissão Europeia anunciou que dobrou o número de doses reservadas da vacina Pfizer/BioNTech, passando de 300 milhões para 600 milhões.

Na quarta-feira, a UE havia autorizado uma segunda vacina, feita pelo laboratório americano Moderna.

"A Europa garantiu até 2 bilhões de doses de vacinas potenciais contra a covid-19. Teremos vacinas seguras e eficazes mais do que suficientes para proteger todos os europeus", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A vacinação começou nos Estados-membros da UE com a versão desenvolvida pela Pfizer/BioNTech e, depois, da Moderna. Há mais quatro candidatas à espera de aprovação.

A UE já assinou contratos de reserva e pré-compra de doses com Johnson&Johnson, Sanofi-GSK, AstraZeneca e Curevac.

Os detalhes dos contratos assinados por Bruxelas para garantir estoques das várias vacinas são confidenciais, mas a vacina da Moderna é relatada como uma das mais caras até agora.

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