Homem invade banco com carro para se vingar por cobrança

Ele também iniciou um incêndio na agência bancária, que fica localizada no município de Limoeiro, Agreste de Pernambuco

sex, 30/07/2021 - 11:45
Divulgação/Sindicato dos Bancários Homem disse que estava sendo cobrado por uma dívida que já havia pagado Divulgação/Sindicato dos Bancários

Um homem de 61 anos foi preso na madrugada desta sexta-feira (30) após tentar invadir e incendiar uma agência do banco Santander, em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco. Ele relatou à polícia que queria se vingar da instituição por ter recebido a cobrança de uma dívida que considerava paga.

O idoso chegou a destruir a porta de vidro da agência e iniciar um incêndio. Uma equipe da Polícia Militar (PM) fazia rondas no local e abordou o suspeito.

"Os PMs acharam que poderia ter algo a ver com tentativa de assalto, mas viram que ele não queria roubar nada e estava sozinho", contou o delegado Eronildo Rodolfo, responsável pelo caso.

Teve início uma negociação para que o homem deixasse o local. Um policial chegou a fazer um disparo para o alto para convencê-lo a sair.

"Quando ele foi detido, o argumento foi que devia ao banco, dizia que tinha pago, mas o banco estava cobrando dele e o seu carro estava com mandado de busca", disse o delegado. "Ele resolveu se vingar do banco. Ele queria detonar o carro e botar fogo na agência. E conseguiu botar fogo, jogou gasolina e queimou algumas coisas lá dentro."

O homem também disse à polícia que utiliza o carro para, três dias na semana, levar o filho que tem um tipo de deficiência a um hospital do Recife. "Com o mandado de busca e apreensão do carro, iria prejudicar o tratamento do filho", comenta Eronildo Rodolfo. Na delegacia, o suspeito também disse que não tinha intenção de machucar ninguém e que sabia que naquele horário não haveria funcionários ou clientes.

De acordo com o delegado, o idoso não parecia embriagado, mas estava bastante agitado. Ele foi autuado por provocar incêndio e encaminhado para audiência de custódia. “Ele deve ser liberado, pelo tipo de pena e pela situação”, avaliou Eronildo Rodolfo. A reportagem procurou o Banco Santander e aguarda posicionamento.

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