Após acidente em cama elástica, mulher precisa de doações
Yoko Farias perdeu familiares e hoje precisa da ajuda de amigos para cobrir despesas
A vida de Yoko Farias mudou em 2004, após um acidente que a deixou tetraplégica. À época, ela trabalhava como monitora de um parque instalado na Zona Norte do Recife (PE), dentro de um shopping, quando, na cama elástica, uma colega de trabalho caiu com os joelhos em seu pescoço.
Yoko, hoje com 37 anos, nunca foi indenizada pelo acontecimento. “Nunca nessa vida pensei que ficaria tetraplégica. Quando fecho os olhos me lembro de tudo como aconteceu. Infelizmente, não estava em boas companhias, pois se estivesse, até hoje eu poderia contar com o apoio moral, psicológico e financeiro de alguém da época”, postou Yoko no Instagram, plataforma que usa para compartilhar detalhes da história.
Quem arcou com todas as despesas dos tratamentos médicos após o acidente foi o pai dela, que já faleceu. “Naquela época, se não fosse o meu pai para pagar as custas de cirurgias, internação de hospital e toda a parte burocrática, certamente eu não estaria viva”, disse.
Dezessete anos depois do episódio, Yoko depende da colaboração de amigos e campanhas de arrecadação de dinheiro na internet, já que outros familiares morreram. Apesar do cenário instável, ela usa a internet para compartilhar mensagens positivas, expor a paixão por esportes e alimentar uma rede de apoio solidária. “Eu realmente me viro nos 30, porque as coisas estão absurdamente caras. Mesmo diante das dificuldades não perco o meu humor; e não permito que ninguém tire a minha paz”, escreveu em uma das postagens.
Confira, a seguir, de maneira doações podem ser feitas para Yoko: