Procon dá dicas para ajudar nas compras de fim de ano
O órgão de defesa do consumidor dá orientações para evitar golpes nas compras em lojas físicas e online
Antes de ir às compras de fim de ano, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) ofereceu dicas para que os clientes não caiam em promoções falsas ou sejam lesados. Planejar, pesquisar e estabelecer um limite de gastos é fundamental para não começar o ano endividado.
"Sabemos que todo mundo gosta de presentear e ser presenteado, mas estamos em uma situação financeira muito difícil. É preciso ter cuidado ao comprar, ser precavido”, aconselhou a gerente Geral do Procon-PE, Danyelle Sena.
Para as compras em lojas físicas, a orientação é ficar atento às formas de pagamento, prazos de entrega, de troca ou para a devolução do produto. É importante exigir a nota fiscal, que precisa ser apresentada caso haja algum problema posterior.
No caso de compras online, antes da negociação, a sugestão é pesquisar sobre a loja para saber se ela é confiável e se possui CNPJ, endereço físico e o máximo de dados da empresa. Confirme a atuação dela com avaliações e usuários que já foram clientes.
Ainda antes de fechar a compra, verifique se o site é seguro com o cadeado no canto superior esquerdo da tela e os preços com os praticados no mercado, pois a página pode ser falsa e o produto pirateado.
Vale lembrar que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) expressa o direito a desistir da compra até sete dias após a assinatura do contrato ou do recebimento do produto.
Antes de adquirir eletrônicos, peça que o vendedor demonstre como o produto funciona para ter a certeza sobre suas expectativas. Também é importante ficar atento à garantia e se o fabricante disponibiliza de assistência técnica próxima.
Já para itens de perfumaria e alimentos, observe se no rótulo consta as exigências do CDC com peso, volume, prazo de validade, composição, registro no Ministério da Saúde, dados do fabricante ou do importador. Mesmo que o produto seja estrangeiro, todas as informações devem estar em língua portuguesa, reforça o Procon-PE.