PE ainda sem previsão para liberação do uso de máscaras

O secretário de Saúde do Estado afirmou cautela para este relaxamento

por Alice Albuquerque qua, 02/03/2022 - 17:44
Rahel Patrasso/Agência Brasil Pernambuco segue com cautela Rahel Patrasso/Agência Brasil

Pernambuco segue sem previsão para a liberação do uso de máscaras nos espaços públicos, tendo em vista principalmente a aproximação da sazonalidade de maior ocorrência de doenças respiratórias no Estado. O secretário de Saúde, André Longo, explicou, novamente, em coletiva realizada nesta quarta-feira (2), que, por mais que os números de casos e mortes estejam diminuindo, o Estado ainda não pretende flexibilizar esta obrigatoriedade. 

"Nesse momento achamos ser precipitado falar em retirada de máscara. A gente quer reforçar a necessidade de cuidar desse momento que estamos diante da nossa sazonalidade de maior ocorrência de doenças respiratórias se aproximando. Não é nem só de Covid-19, mas a reintrodução da influenza no território pernambucano, especialmente a H3N2", detalhou. 

O gestor lembrou o pico de casos de influenza registrados no final do ano passado para o início desse ano em Pernambuco. "A epidemia de influenza foi impactante, e sabemos que a máscara protege também contra outros vírus, como o da influenza. É importante e deverá continuar obrigatório em Pernambuco até que a gente tenha mais segurança desses indicadores. Especialmente até o mês de março vamos observar os movimentos dos outros Estados. É possível dizer que não é a primeira vez que se fala de Países que retiraram a obrigatoriedade do uso de máscaras e tiveram que voltar atrás. É natural que o processo seja discutido, mas aqui em Pernambuco seremos cautelosos", ressaltou. 

Na coletiva, Longo informou que o fim da semana epidemiológica oito apresenta redução nos indicadores da Covid. "Com esse cenário, temos segurança para progressões no nosso Plano de Convivência, conforme comunicamos ontem. A partir de hoje até o próximo dia 15 teremos ampliação de público em capacidade em setores econômicos e sociais. O passaporte vacinal e a apresentação de testes negativos em eventos com mais de 500 pessoas continuam obrigatórios. Essas medidas ajudam a controlar a circulação viral e proteger a população, além do estímulo à vacinação".

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