Homem é preso por assassinato de pai de santo no Recife

Crime ocorreu em 5 de fevereiro. Autor foi identificado pela Polícia Civil através do DNA encontrado em uma cueca deixada no local

qui, 28/04/2022 - 16:05
Divulgação Delegada Maria de Lourdes, gestor do DHPP, delegado Paulo Dias e delegada Euricélia Nogueira Divulgação

Um homem acusado de latrocínio (roubo seguido de morte) foi preso na quarta-feira (27) por assassinar e roubar os pertences de um pai de santo no bairro de San Martin, Zona Oeste do Recife. O crime ocorreu no dia 5 de fevereiro deste ano dentro da casa onde a vítima morava. O criminoso foi identificado pela Polícia Civil através do DNA encontrado em uma cueca deixada no local, próximo a faca utilizada no crime.

O corpo do pai de santo Amaro Correia de Melo foi encontrado por parentes depois de terem forçado o portão da casa onde a vítima morava para conseguir entrar. A perícia concluiu que o crime foi cometido por alguma pessoa próxima ao pai de santo e que tinha acesso fácil à casa dele. 

De acordo com a delegada Maria de Lourdes, o criminoso confessou o assassinato e que ele não aparentava arrependimento. “Representamos pela prisão preventiva dele, que confessou o crime no interrogatório. Ele disse que se relacionava com a vítima em troca de uma ajuda financeira, mas que no dia do crime a vítima disse que não tinha dinheiro e foi dormir, foi quando ele resolveu matá-la para subtrair seus pertences. Ele falou com muita tranquilidade, não demonstrou arrependimento e disse que a única motivação teria sido essa”, contou. 

Sobre a identificação do acusado, a delegada detalhou que as características do local apontavam que o crime teria sido cometido por uma pessoa que tinha acesso à casa de forma fácil. “Não precisou arrombar e encontramos uma cueca na área de serviço, ao lado da arma que teria sido usada no crime”. 

Ela contou, ainda, que a vítima e acusado teriam um relacionamento, mas que ninguém da comunidade tinha visto movimentos dele na casa no dia do crime. “Nós o identificamos após diligências e vimos que ele tinha um histórico de crimes patrimoniais. Ele já tinha sido condenado por roubo e furto e tinha perfil genético no banco de dados. Pedimos a comparação genética do bando com a cueca encontrada no local do crime e deu positivo”. 

 

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