Ibovespa cai, puxado por Petrobras e Banco do Brasil
Os principais desempenhos negativos do dia são as ações de empresas estatais
Nesta segunda-feira (30), o Ibovespa retirava 0,9% cotado aos 110.939 pontos. Os principais desempenhos negativos do dia são as ações de empresas estatais, em especial a Petrobras e o Banco do Brasil, por volta das 12h30. No mesmo horário, o dólar caiu 0,07%, a R$ 4,734, contornando a estabilidade com leves variações, com o cenário negativo superando o maior dos investidores em relação à economia global.
Os ativos da Petrobras caem quase 4%, e são prejudicados pelas incertezas em torno da nova troca de presidência da empresa, em um processo que pode demorar dois meses e com temores de interferência na política de preços dos combustíveis. Isso afeta também outras empresas controladas pelo Estado. As ações do Banco do Brasil retiram mais de 4%, após a estatal convocar uma Assembleia Geral Extraordinária e desistir de vender o BB Américas.
Os papéis da Eletrobras têm queda de mais de 2%. A pressão negativa supera o desempenho positivo de outras petrolíferas - 3R Petroleum e PetroRio –, que avançam com a alta do petróleo em meio às expectativas sobre as sanções europeias contra a Rússia.
O otimismo global continuou a ganhar força nesta sessão depois da cidade de Xangai, na China, anunciar que suspenderá um lockdown ligado à Covid-19 no dia 1 de junho, permitindo a retomada das atividades no maior centro econômico do país. A capital, Pequim, também anunciou uma redução nas restrições.
Nesta sessão, o Banco Central realizou leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento no dia 1 de junho de 2022. Na semana anterior, o dólar teve queda de 2,73%, no terceiro recuo semanal consecutivo, encerrando a sexta-feira (27) a R$ 4,738. O Ibovespa teve a terceira semana seguida de valorização, subindo 3,18%, e encerrando a última sessão aos 111.941,68 pontos.
Por Camily Maciel