PE: 16 praias do litoral seguem impróprias para banho

Pelo menos 20 trechos, entre os litorais de Paulista e Ipojuca, apresentaram alto índice de contaminação. Confira lista

por Vitória Silva sab, 03/09/2022 - 12:55
Arquivo/LeiaJá Imagens Trecho da praia de Boa Viagem, no Recife Arquivo/LeiaJá Imagens

Pelo menos 16 praias do litoral pernambucano têm trechos impróprios para o banho de mar. A informação é atualizada semanalmente pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), que realiza coletas nos trechos de recreação da costa. O novo resultado foi divulgado na última quinta-feira (1º) e reforça os resultados anteriores, que também sinalizaram o mesmo problema. 

As praias impróprias são: 

- Praia de Jaguaribe - trecho em frente à rua Santinha de Barros (Itamaracá); 

- Praia de Pilar - em frente à Igreja do Pilar (Itamaracá); 

- Praia do Forte - em frente ao Forte Orange (Itamaracá); 

- Praia de Maria Farinha (Paulista); 

- Praia do Janga - em frente às ruas Betânia e Cláudio S. Bastos (Paulista); 

- Praia do Rio Doce - em frente à Rua Paulo N. Queiroz, próximo à foz do Rio Doce (Olinda); 

- Praia de Bairro Novo - em frente à Av. Ministro Marcos Freire (Olinda); 

- Praia do Carmo - em frente à Praça João Pessoa (Olinda); 

- Praia dos Milagres - em frente à Praça dos Milagres (Olinda); 

- Praia do Pina - posto 8 (Recife); 

- Praia de Boa Viagem - posto 15 (Recife); 

- Praia de Candeias - trechos do Conj. Residencial Candeias e Restaurante Candelária (Jaboatão dos Guararapes); 

- Praia de Barra de Jangada - marinas (Jaboatão dos Guararapes); 

- Praia de Gaibú - trecho do Centro de Turismo (Cabo de Santo Agostinho); 

- Praia de Porto de Galinhas - em frente à rua Esperança (Ipojuca); 

- Praia de Tamandaré - em frente à estátua (Tamandaré). 

O estudo também realizou coletas em Enseada dos Corais (Cabo de Santo Agostinho), São José da Coroa Grande, Ponta de Serrambi, Carneiros; e em outros trechos de Piedade, Boa Viagem e Tamandaré. Todos deram como "próprios para banho". 

De acordo com a CPRH, o critério de enquadramento se baseia nas concentrações de coliformes termotolerantes em um conjunto de amostras, ou seja, pelo índice de contaminação por coliformes fecais. As amostras são produzidas em cinco semanas consecutivas ou em cinco amostragens com intervalo mínimo de 24h entre elas. 

As águas salinas destinadas à recreação de contato primário podem ser classificadas nas categorias própria quando 80% ou mais das amostras obtidas apresentar no máximo 1000 coliformes termotolerantes por 100mL de amostra; e imprópria quando não for atendido o critério para águas próprias ou apresentar mais de 2500 coliformes termotolerantes na última amostragem. 

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