Linfomas: conheça os sintomas e saiba como tratar a doença
Linfoma é o câncer que afeta os linfócitos, células responsáveis por proteger o corpo de infecções
Hoje (15) é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Linfoma para alertar sobre a importância da detecção precoce da doença. Linfoma é o câncer que afeta os linfócitos, células responsáveis por proteger o corpo de infecções. Esse tipo de câncer se desenvolve principalmente nos linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos.
De acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a cada ano são registrados mais de 14 mil novos casos da doença no Brasil. Os dados mais atualizados de óbitos no país são de 2020, quando foram registradas mais de quatro mil mortes por linfoma. No Brasil, os linfomas são a oitava forma mais comum de câncer, tendo leve predominância de homens em relação às mulheres. Segundo o Ministério da Saúde, o risco de óbito por linfoma é cerca de dois para cada 100 mil pessoas.
Os principais sintomas dos linfomas são o aumento indolor dos gânglios do pescoço, das axilas ou da virilha, suor noturno em excesso, febre, coceira na pele, cansaço e perda de peso superior a 10% sem motivo aparente. Como pode surgir em qualquer parte do corpo, os sintomas dependem da localização. Quando a doença atinge a região do tórax, é comum a presença de tosse, falta de ar e dor torácica. Na pelve ou no abdômen, os sintomas são desconforto e alongamento abdominal.
O tratamento para cada paciente é associado ao tipo específico de linfoma identificado e pode variar de acordo com o estágio da doença. Em geral, os pacientes são submetidos ao processo de quimioterapia ou radioterapia, métodos de tratamento com base na indução do combate às células cancerosas pelo próprio sistema imunológico do paciente. A terapia também pode ser realizada com a combinação de medicamentos por via oral ou através das veias, chamada poli quimioterapia.