Vendas do varejo caem 0,1% em agosto ante julho
Na comparação com agosto de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,6% em agosto de 2022
As vendas do comércio varejista caíram 0,1% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mostrou recuo menor que a mediana (-0,3%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de uma queda de 1,6% a alta de 1,4%.
Na comparação com agosto de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,6% em agosto de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 2,0% a alta de 2,9%, com mediana positiva de 0,4%.
As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 0,5% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve queda de 1,4%.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,6% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. O resultado veio pior que a mediana (-0,2%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam de uma queda de 1,5% a um avanço de 2,2%.
Na comparação com agosto de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram queda de 0,7% em agosto de 2022. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 2,8% a expansão de 1,3%, com mediana negativa de 0,8%.
As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 0,8% no ano e redução de 2,0% em 12 meses.
Média móvel
O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito teve queda de 0,8% em agosto, de acordo como o IBGE. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas registrou redução de 1,1% em agosto.
Revisões
O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em julho ante junho, de um recuo de 0,8% para uma queda de 0,5%. No varejo ampliado, a taxa de julho ante junho passou de redução de 0,7% para queda de 0,8%.