Mistério: três executivos de criptomoedas aparecem mortos

Os incidentes ocorreram em países diferentes e, aparentemente, não possuem relação

por Victor Gouveia qui, 01/12/2022 - 08:26
Reprodução/Youtube O russo Vyacheslav Taran Reprodução/Youtube

Três executivos do mercado de criptomoedas foram encontrados mortos em menos de um mês. Os incidentes ocorreram em países diferentes e, aparentemente, não possuem relação, mas as circunstâncias misteriosas intrigam as autoridades locais e o mercado.

Na última sexta (25), o helicóptero em que o russo Vyacheslav Taran voava caiu a cerca de 17 km de Monaco quando se aproximava de um heliponto. Ela morava no principado há 10 anos e voltava de uma viagem à Suíça, conforme o Uol.

A vítima, de 53 anos, era fundadora do Libertex Group,  uma plataforma de criptomoedas ativa desde 1997. Segundo o Monaco Daily News, um segundo passageiro desistiu de viajar no último minuto mesmo tendo reservado o assento. Apesar dos indícios de acidente, a investigação não descarta a possibilidade de crime.

Dois dias antes, Tiantian Kullander, de 30, foi encontrado morto enquanto dormia. Ele chefiava o Amber Group, com sede de Hong Kong, e chegou a ser incluído na lista da Forbes Under 30, reconhecida por reunir jovens empreendedores bem sucedidos ao redor do mundo. Kullander também fazia parte do Conselho da Natic, uma empresa com atividade no mercado de e-sports.

O primeiro executivo encontrado morto foi Nikolai Mushegian, de 29. Seu corpo foi achado por um surfista no mar de San Juan, em Porto Rico, no dia 29 de outubro. Mushegian é um dos primeiros desenvolvedores do Maker DAO, o maior protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) e foi um dos principais arquitetos de sistemas de stablecoin.

Um dia antes ele havia publicado que tinha receio de ser assassinado pela CIA, serviço secreto norte-americano, e pelo Mossad, serviço secreto de Israel. Segundo o New York Post, o desenvolvedor sofria com ataques de paranoia e outros problemas mentais. A própria família não acredita que ele tenha sido vítima de um crime.

COMENTÁRIOS dos leitores