Haddad ganha apoio de ala majoritária do PT

A corrente petista Construindo um Novo Brasil decidiu apoiar a pré-candidatura de Haddad à prefeitura de São Paulo

Agência Estadopor Agência Estado ter, 20/09/2011 - 08:04
Wilson Dias/ABr Haddad pediu apoio aos dirigintes do CNB, argumentando que tem reais condições de vencer o pleito paulista em 2012 Wilson Dias/ABr

Seguindo o pensamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a coordenação da corrente petista Construindo um Novo Brasil (CNB) decidiu ontem apoiar a pré-candidatura do ministro Fernando Haddad (Educação) à prefeitura paulistana. Com isso, em eventuais prévias, o nome preferido de Lula subiria dos 6,5% que sua corrente, Mensagem ao Partido, obteve na última eleição do diretório municipal para mais de 30%.

Cerca de 60 dirigentes da CNB participaram da reunião que fechou questão em torno da pré-candidatura de Haddad. Estavam lá deputados como o ex-presidente nacional do PT Ricardo Berzoini e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, réu no processo do mensalão.

No início do encontro, Haddad pediu pessoalmente apoio dos dirigentes da CNB e, a exemplo de Lula, defendeu seu nome como uma novidade na política com reais condições de vencer em 2012. Além do ministro, disputam a candidatura os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini e os senadores Eduardo Suplicy e Marta Suplicy, que lidera as pesquisas eleitorais.

Pré-candidato à Prefeitura de Osasco, João Paulo foi um dos poucos presentes a se opor à declaração de apoio a Haddad neste momento - o parlamentar defendia postergar a decisão. "Mas todos os presentes garantiram que vão acatar a decisão da maioria e trabalhar pela candidatura do ministro", afirmou um dos participantes.

Embora majoritária no âmbito nacional, a corrente de Lula era a terceira força na capital, mas ganhou a adesão de dois vereadores - Alfredinho e Francisco Chagas -, do ex-vereador Paulo Fiorilo e do deputado estadual José Zico Prado. Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou, o fortalecimento da CNB faz parte de uma tática para vencer as prévias, caso não seja possível obter consenso, como defende o ex-presidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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