PSDB quer apuração de encontro de Lula e Gilmar

Partido divulgou nota para Imprensa ressaltando matéria publicada na revista Veja

ter, 29/05/2012 - 07:32
Marionaldo Junior / LeiaJáImagens A nota afirma que é “necessária e urgente a apuração integral” do caso Marionaldo Junior / LeiaJáImagens

O PSDB encaminhou à imprensa, na noite desta segunda-feira (29), uma nota oficial que afirma ser “necessária e urgente a apuração integral” do encontro entre o ex-presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, divulgado pela revista Veja. Segundo a publicação, o ex-presidente teria sugerido o adiamento do julgamento do Mensalão para depois das eleições.

A nota assinada pelo presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, pontua que os fatos narrados pela revista “atentam violentamente contra a independência e a moralidade que devem pautar a atividade pública”.

Reforça, ainda, que o PSDB, seus senadores e deputados federais “apoiarão todas as iniciativas no âmbito do Congresso Nacional para uma investigação profunda e isenta sobre desvios de conduta, tráfico de influência ou prática de lobby por parte de agentes públicos”. Dessa forma, o PSDB vem reafirmar sua confiança na independência do Poder Judiciário e ressaltar a importância e o valor das decisões do STF na defesa intransigente da Constituição e dos direitos da sociedade brasileira”.

O texto ainda ressalta que o PT tenta evitar o pleno êxito da CPMI do Cachoeira. E manifesta “perplexidade” do PSDB em relação a postura do Partido dos Trabalhadores. “O esforço que vem sendo feito pelo PT no sentido de evitar que os trabalhos da CPMI que investiga denúncias envolvendo o contraventor Carlos Cachoeira alcancem pleno êxito, com independência e respeito à verdade dos fatos”.

Lula - Também na noite desta segunda-feira, o Instituto Lula, divulgou uma nota em que o ex-presidente afirma que seu sentimento em relação ao teor da reportagem da revista Veja é de "indignação" e reforça que Lula "jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado Mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República".



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