Mendonça critica polarização entre PT e PSB

Segundo o democrata esse é um projeto que deve encerrar, pois tenta enganar o recifense com uma falsa polarização

dom, 03/06/2012 - 07:14

Apesar da bola fora, em coletiva de imprensa, por não anunciar o nome do vice para compor a chapa majoritária do DEM, o deputado federal e candidato a prefeito a cidade do Recife, Mendonça Filho (DEM), não poupou críticas ao PT e PSB. “A candidatura de Geraldo Júlio (PSB) e o do senador Humberto Costa (PT), fazem parte do governo e têm responsabilidades com a atual gestão”, declarou. Segundo o democrata esse é um projeto que deve se encerrar na prefeitura do Recife, pois tenta enganar o recifense com uma falsa polarização.

“Nunca vi em lugar nenhum do mundo, governo brigar com governo, mas governo disputar eleição com a oposição. Isso é uma das coisas mais exóticas da história política da humanidade. Os que estão aí representam o governo há doze anos, eles vão colocar uma roupa nova, uma cara nova, mas isso é pura maquiagem, ilusionismo. O projeto, consócio entre PT e PSB será mudado pelo Recifense e eu estarei no segundo turno“, enfatizou Mendonça Filho.

O candidato ainda especificou os motivos dessa falsa polarização. “O PT na gestão de João Paulo tinha como vice, o deputado estadual Luciano Siqueira (PCdoB), que é o atual vice do PSB e os últimos quatro anos da gestão João da Costa contou com a participação de Milton Coelho (PSB), vice prefeito indicado pelo PSB. A cidade tá parada, agora vem o candidato do PSB falar que o Recife precisa crescer no ritmo de Pernambuco, acho que ele descobriu o Brasil, pois faz 12 anos que a frente popular comanda a cidade e por negligência não resolveu os principais problemas”, ironizou.

Sobre uma possível união do discurso entre a sua candidatura e a do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB), Mendonça disse estar em sintonia com o tucano. “Daniel é dono de uma candidatura relevante, nós não temos parcerias de suporte, cada um se apresenta com projetos e ideias, ele será crítico do PT e PSB, e eu também. Essa eleição não vai se resolver no segundo turno”, defendeu o democrata.

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