Desgaste entre PT e PSB em pauta no aniversário de Jarbas

Ao participar da festa de aniversário do senador Jarbas, governador Eduardo Campos comentou sobre um possível rompimento

sex, 24/08/2012 - 00:00

Ao participar da festa de aniversário do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), o governador Eduardo Campos comentou sobre a relação do PT e PSB e um possível rompimento. Ele desconversou afirmando existir uma eleição municipal, e que é preciso separar as coisas. “O que é do plano municipal fica no município, o que é do âmbito estadual fica no estado e o que é nacional fica onde está. Vivi isso em 2008 e vi isso acontecer em dezenas de cidades, o  que não impediu que em 2010, reuníssemos uma ampla frente", comentou.

Na comemoração dos seus 70 anos, no Arcádia do Paço Alfândega, Jarbas Vasconcelos reuniu vários líderes políticos de Pernambuco. O encontro serviu para selar de vez a boa relação política e pessoal com o governador Eduardo Campos (PSB), antingo adversário. Na ocasião o socialista chegou ao evento acompanhado de seu afilhado político, o candidato a prefeito Geraldo Julio (PSB).

Na avaliação de Eduardo, seu afilhado político, Geraldo Julio, ganhou o primeiro tempo da campanha no Recife. “Fiz uma avaliação do que ocorreu e espero que possa viver o segundo tempo. Essa primeira etapa fizemos com unidade, esforço e trabalho da equipe e do candidato, agora vamos iniciar o segundo tempo, quando há mais instrumentos de comunicação e um maior interesse da sociedade”, reforçou Eduardo, que brevemente participará de atos da campanha nas ruas com Geraldo. “Estou à disposição da campanha e a estratégia me chama quando puder, em um horário que não esteja desenvolvendo minhas atividades. Tudo está seguindo a estratégia combinada, se tá dando certo, porque nós vamos mudar?”, indagou o governador.

“Houve um tempo em que não tínhamos nem relações políticas, nem pessoais. Disputamos uma eleição muito dura em 2006, e em 2010 com Jarbas diretamente. Depois evoluiu para uma relação política aqui no Recife, por causa de circunstâncias próprias que foram geradas na cidade dentro de um processo dinâmico. Começou com assuntos de interesses do estado e da conjuntura política, depois evoluiu. Hoje, temos uma aliança feita às claras e uma relação pessoal de quem já conviveu no mesmo campo político, passou por embates muito duros e, por isso, não desejamos que os erros que já cometemos sejam cometido por novas gerações”, ressaltou.

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