PRB e PTB se estranham na luta por espaço em SP

qui, 04/10/2012 - 10:11

O PRB e o PTB, partidos coligados na chapa que lançou o candidato Celso Russomanno à Prefeitura de São Paulo, protagonizam uma disputa interna por espaços em pontos-chave na campanha. Um deles é a vaga na coordenação do programa de governo. Para o cargo, os partidos brigam, pois não conseguem entrar em um consenso na escolha do nome.

A indicação mais forte é do PRB. A sigla já sondou o professor da Fundação Getúlio Vargas Istvan Kaznar. Carioca, o economista e administrador é a principal aposta do presidente nacional do partido, Marcos Pereira, para cacifar o programa de governo, até então gerenciado por um "laranja" da Prefeitura, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo.

Já o PTB quer emplacar como coordenador do programa de governo do candidato o engenheiro Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. Campos Pinheiro é primo do presidente do conselho político da campanha, deputado estadual Campos Machado.

A favor de Kasznar conta o fato de ele ter ser sido convidado por Pereira. Por outro lado, o economista, com doutorado pela California Coast University, é do Rio de Janeiro. O comitê deve bater o martelo nesta sexta-feira (5) sobre quem será o novo coordenador do programa de governo.

Outra mostra da disputa interna na coligação ocorreu ontem durante uma visita que Russomanno fez ao Brás, na zona leste da capital, acompanhado do deputado Campos Machado. O deputado anunciou que a campanha mudaria o comando do marketing, substituindo o atual marqueteiro Ricardo Bérgamo por Agnelo Pacheco, que já trabalhou com Campos. Segundo o deputado, a troca representa uma nova estratégia para o segundo turno.

Membro do núcleo estratégico, Luiz Augusto de Souza Ferreira garantiu a permanência de Ricardo Bérgamo e disse que não existe chance para a troca.

"Não há autorização do comando da campanha para fazer a troca. Ricardo Bérgamo tem o respaldo de toda a cúpula para permanecer. Pacheco já foi indicado antes e já foi preterido", garantiu Ferreira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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