PSDB diz que PT coloca o governo a favor de candidaturas

Para o Instituto Teotônio Vilela, o partido da presidente Dilma está recorrendo a "manipulação de verbas e orçamentos" em favor dos candidatos

qua, 17/10/2012 - 13:17

O Instituto Teotônio Vilela (ITV), braço político do PSDB, afirmou, por meio de nota emitida na manhã desta quarta-feira (17), que o PT está colocando o governo federal a favor de candidaturas municipais petistas. Para o instituto, o partido da presidente Dilma Rousseff está recorrendo a "medidas populistas", "manipulação de verbas e orçamentos" e "emprego de bens públicos" em favor dos candidatos do partido.

"A cada dois anos, mais ou menos quando o inverno vai chegando ao fim e a primavera se aproxima, o PT abre sua caixa de ferramentas, dispara a fazer terrorismo e a assacar mentiras. Não se trata de eventos fortuitos: são as armas que o partido dos mensaleiros usa recorrentemente no período eleitoral", diz a nota.

Para o ITV, o anúncio de redução média de 20% nas contas de eletricidade, feita por Dilma no feriado do dia 7 de setembro, é um exemplo disso, já que "se concretizada, só se materializará daqui a meses". Outra questão abordada na nota como sendo parte de um "kit de mentiras do PT" é o que o instituto chamou de "fantasia anti-privatista" dos petistas. Os tucanos recorreram à fala do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que relacionou na terça-feira (16) o candidato do PSDB, José Serra, às privatizações feitas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

"O neófito petista 'acusou' José Serra de ter 'a privatização na veia', numa referência ao bem sucedido modelo adotado no município e no Estado de São Paulo que põe instituições como o Hospital Sírio-Libanês para cuidar (bem) da prestação de serviços de saúde à população mais carente, atendida pelo SUS", ressaltou. E emendou: "O Sírio é o mesmo hospital onde Lula se curou do câncer na laringe. Seus tratamentos de ponta e sua reconhecida competência jamais seriam acessíveis a pobres sem que existisse o sistema adotado em São Paulo para a gestão da saúde".

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