João da Costa discursa na reinauguração do Museu do Recife Vitor Freire/LeiaJaimagens

“Não há motivo para tanto chorôrô, estão criando muita confusão sem necessidade. Não há motivo de se fazer uma guerra santa, há todo um processo que vai até o fim do próximo ano. Há um prazo de filiação e outro entre as instâncias internas do partido”, comentou o prefeito do Recife João da Costa (PT) sobre a filiação em massa de 22 mil pessoas no Partido dos Trabalhadores logo após as eleições municipais.



Com sua saída da prefeitura, possivelmente João da costa irá disputar a presidência municipal do partido no Programa de Eleições Diretas (PED) que acontece em 2013. “Quem se filiou tem o direito de reclamar se a instância responsável por validar as filiações não as viabilizou e o pessoal está trabalhando para que os militantes não sejam prejudicados”, ressaltou.



As pessoas que foram filiadas depois das eleições terão que passar por um análise que será realizada pela Executiva Nacional do partido. Sobre a busca de unidade interna entre os petistas, depois que Executiva Nacional preteriu sua reeleição e indicou Humberto Costa como candidato a prefeito, João da Costa contou: “Sinto que há um esforço coletivo para distensionar o ambiente e que a gente possa conversar e manter o diálogo político.”



De acordo com João da Costa, depois da derrota no Recife esse é o momento para fortalecer o partido dentro do Estado. “Não adianta ficar olhando para trás, procurando quem foi culpado. Temos um desafio e é preciso fazer um balanço e dizer o que queremos propor para o Recife e para Pernambuco. O PT faz parte da frente popular, somos desse campo político”, comunicou João da Costa.



O prefeito também deu bastante ênfase ao discurso da unidade partidária. “Divergências entre os partidos da frente vai ter, mas todo mundo procura trabalhar seu campo político, mas hoje no Brasil ninguém faz política sozinho.”