CIDH felicita primeiro presidente negro do Supremo
"Sua nomeação representa um marco significativo no progresso da igualdade racial no Brasil, país com a maior população afrodescendente nas Américas", informou a Comissão
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) saudou nesta quinta-feira (29) a chegada, pela primeira vez, de um negro à presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o que considerou um "marco significativo" na luta pela igualdade racial.
"Sua nomeação representa um marco significativo no progresso da igualdade racial no Brasil, país com a maior população afrodescendente nas Américas", informou a CIDH, ente autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA) que vela pelos direitos humanos na região.
A chegada de Joaquim Barbosa ao posto mais alto da máxima instância da justiça brasileira "serve como inspiração para outros afrodescendentes brasileiros e para todos os povos da região em seus esforços para eliminar o racismo e a discriminação racial", disse a CIDH em um comunicado.
Filho de um pedreiro e uma faxineira, Joaquim Barbosa, de 58 anos, fez o juramento do cargo há uma semana em um evento do qual participaram altas autoridades, entre elas Dilma Rousseff, em um país onde os negros, que formam 52% da população, estão marginalizados em relação aos brancos.