Bancada do nordeste discute reestruturação do DNOCS

Reunião estámarcada para acontece na próxima semana

sab, 16/03/2013 - 11:14
Antonio Augusto/divulgação

O projeto do Ministério da Integração sobre reestruturação do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS) será apresentado ao órgão e aos integrantes da Bancada do Nordeste durante a próxima reunião do colegiado, prevista para a semana que vem. Na mesma data, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), anunciará a criação de uma comissão especial para discutir o tema. As informações constam do encontro promovido nesta quinta-feira (14) pela bancada para tratar do futuro do DNOCS.

A reunião aconteceu no gabinete do presidente da Câmara, e contou com a presença da ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Ela prometeu empenho na busca por alternativas para redimensionar e resolver a questão de pessoal do DNOCS. “Dentro dos limites orçamentários deste ano, vamos tentar atender, porque queremos um resultado efetivo dessa instituição”, declarou a ministra. O diretor-geral do órgão, Emerson Fernandes, que também estava presente, já havia alertado sobre o fato de que mais de 90% dos servidores poderão se aposentar daqui a quatro anos.  

O coordenador da bancada nordestina, deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), ressaltou a importância do DNOCS, instituição de grande tradição na construção de obras hídricas e responsável por executar políticas federais de combate à seca. Por conta disso, necessita de reestruturação para atuar de forma mais eficiente no Nordeste. 

“Entendemos que órgão deva ser reestruturado para agir com mais vigor. Vamos examinar e receber este documento na próxima semana, e também assistir a uma apresentação do Ministério da Integração sobre o assunto”, detalhou o coordenador da bancada.

Segundo Pedro Eugênio, outro item da pauta que seguirá em discussão nos próximos encontros com a Integração é a contratação e utilização de máquinas perfuratrizes. Elas cavam poços onde há pedras e dificuldades em se ter acesso à água. A bancada do Nordeste reivindica que o DNOCS fique responsável pelo maquinário de maior complexidade, que chegam a profundidades de cerca de mil metros e trabalham em bacias hidrográficas que não contam com cristalino.

“Recebendo essas máquinas, o DNOCS terá uma condição operacional nova de atuar fortemente em defesa da estruturação na oferta de água em localidades que dificilmente seriam atendidas com sistemas adutores, ou que ainda serão construídos”, concluiu Pedro Eugênio.

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