Ativistas protestam contra secretaria dos animais

A concentração do grupo será na Praça Tiradentes e os participantes são convidados a comparecer trajando preto e com narizes de palhaços

ter, 04/06/2013 - 19:34
Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo Os manifestantes também cobram a reformulação do texto do decreto que criou a SEDA Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo

Protetores, ativistas e simpatizantes da causa animal se reúnem nesta quarta-feira (5), a partir das 9h30, para protestar contra a atuação da Secretaria de Defesa Animal (SEDA), que em cinco meses de criação ainda não realizou nenhuma atuação de impacto. A concentração do grupo será na Praça Tiradentes, no Bairro do Recife, em frente ao Cesar, e os participantes são convidados a comparecer trajando preto e com narizes de palhaços.

Na ocasião, o grupo entregará ao prefeito um documento cobrando uma atuação mais eficiente da secretaria e o cumprimento de compromissos de campanha. Entre as reivindicações, o início imediato de uma campanha midiática educativa de amplo alcance de castração dos animais do Recife. Eles também solicitam ampliação do número de vagas dos gatis e dos canis do CVA, com a contratação imediata de profissionais qualificados para o trato com os animais resgatados e a realização de feiras semanais de adoção. Há também o pedido de criação imediata do um site oficial e das redes de contato da SEDA de adoções do CVA com riqueza de fotos e informações dos animais, além de atualização dos dados dos animais adotados e para adoção.

Os manifestantes também cobram a reformulação do texto do decreto que criou a SEDA, garantindo altivez e autonomia no organograma municipal, definindo prazos e especificando quais são as políticas públicas destinadas à saúde, proteção, defesa e bem-estar animal no município do Recife. Há ainda um alerta de que os protetores locais não serão tolerantes e nem coniventes com nenhuma medida higienizadora do executivo municipal, visando “limpar a cidade” com o extermínio de animais em função dos eventos da Copa das Confederação de 2013 e da Copa do Mundo de 2014. “Nenhuma medida que não respeite a dignidade da vida animal será considerada justa, eficiente e legítima”, ressalta o texto.

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