Central dos Trabalhadores tem novo presidente

O novo líder substitui Wagner Gomes

por Élida Maria sab, 24/08/2013 - 14:00
Divulgação/Site oficial da CTB Adilson Gonçalves (no centro) dirigirá a entidade pelos próximos quatro anos Divulgação/Site oficial da CTB

Durante a programação do 3º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) neste sábado (24), a entidade elegeu um novo presidente. O gestor baiano, Adilson Gonçalves de Araújo, era presidente da CTB da Bahia e dirigente do Sindicato dos Bancários no Estado. Ele substituirá Wagner Gomes.

O Congresso da CTB reuniu, de 22 a 24 de agosto, no Palácio de Convenções do Anhembi (SP), cerca de 1,5 mil trabalhadores e lideranças sindicais do país e de 28 países da Europa, América Latina, África e Ásia. O evento promoveu uma série de debates sobre temas relativos à valorização do trabalho dentro do contexto da crise econômica mundial.

O novo presidente afirmou dar continuidade às bandeiras trabalhistas defendidas pela CTB, reivindicando que o governo Dilma resgate a agenda de algumas pautas trabalhistas que atualmente permanecem engavetadas no Congresso Nacional. “Vamos manter a luta pelo fim do fator previdenciário, pela redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem perdas salariais, além da ratificação da convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho, da ONU) que permite a organização sindical no serviço público, assegurando a negociação coletiva e o direito de greve”, assegura.

Perfil - Adilson Araújo tem 45 anos e iniciou a militância sindical e política no final dos anos 80. Ele participou da fundação da CTB Nacional em 2007 e atualmente é membro da Direção Executiva Nacional. Dirigiu a CTB Bahia por dois mandatos, no período entre 2008 e 2013. Na esfera institucional, foi também presidente do Conselho Estadual de Trabalho e Renda da Bahia (CETER-BA), representando a bancada dos trabalhadores.

O líder sindical afirma que o principal foco de investimento de sua gestão à frente da CTB nos próximos quatro anos será no projeto educacional da entidade que visa elevar a qualificação dos trabalhadores. “É preciso investir cada vez mais na formação dos trabalhadores e das lideranças sindicais para mantê-los preparados contra a ofensiva do capital. Atualmente as disputas e lutas pelos direitos trabalhistas passam pelo embate no campo político e ideológico – o que torna necessário ter grande capacidade de argumentação”, afirma.

*Com informações da assessoria

 

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