Pedro Eugênio aponta incoerências no projeto do PSB

Deputado diz que diretrizes do governo PSB/Rede não está "em sintonia com a realidade"

sex, 07/02/2014 - 20:32
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Petista defende Dilma e diz que as pessoas estão com mais qualidade de vida no País Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

O deputado Pedro Eugênio (PT) criticou, nesta sexta-feira (07), os recentes ataques do governador Eduardo Campos (PSB) à gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). Na visão do petista, as atitudes do Presidente do PSB são incoerentes. 

“Até pouquíssimo tempo o governador fazia parte da base do governo. Temos um projeto político vitorioso que fez o Brasil entrar no caminho do desenvolvimento, que fez o país ter uma política econômica vitoriosa”, destacou o parlamentar, em entrevista a uma rádio local. 

De acordo com o deputado, o documento com as diretrizes do programa de governo PSB/Rede, lançado na última terça (3), em Brasília, não está “em sintonia com a realidade”. “Eles falam que se deve proteger e valorizar as micro e pequenas empresas. Só pra dar um exemplo, Pernambuco é o estado que mais penaliza os pequenos empresários por meio da substituição tributaria. Cobra-se em duplicidade impostos que não deveriam ser cobrados. O Estado tinha era que nos ajudar no Congresso a derrubar a substituição tributária”, disse.

Pedro Eugênio também comentou o trecho do documento que aponta para um pesado investimento em infraestrutura, para evitar “um rol de ações desconexas”. “Ora, o PAC é um conjunto de ações estruturadas em áreas essenciais como energia, habitação, saneamento, transporte para dotar o país de uma base que fazia décadas que não tinha”, defendeu o petista. 

Sobre a percepção do eleitor diante do projeto de Eduardo Campos, o parlamentar disse que “O eleitor vai ter clareza de que houve uma ruptura. Ele vai se perguntar se essa ruptura é justificável, ou foi uma questão de oportunidade em que uma força se desgarrou pra tentar presidência da República”.

Para o deputado, as pessoas estão com mais qualidade de vida, o Brasil não está envolvido na crise econômica mundial, há inclusão social e programas como o “Minha Casa, Minha Vida” e o “Mais Médicos” estão avançando. “O povo vai avaliar em cima dos fatos objetivos”, apostou. 

 

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