Aécio quer mais autonomia para estados e municípios

"O Brasil, na era PT, se transformou em um estado unitário", alfinetou o tucano

por Giselly Santos sab, 08/02/2014 - 13:07
Assessoria de Imprensa/PSDB O tucano participou de mais um encontro regional do PSDB, em São Carlos, São Paulo Assessoria de Imprensa/PSDB

O provável candidato à presidência da República, senador Aécio Neves, afirmou, neste sábado (8), que os investimentos feitos pelo Governo Federal  – na gestão do PT, desde 2002 – em áreas como saúde e educação não são suficientes. Para ele é necessário agilizar um  novo Pacto Federativo ampliando a responsabilidade federal para o incentivo aos municípios. As declarações do tucano foram feitas após mais um encontro regional do PSDB, em São Carlos, São Paulo.

“O PT assumiu o governo há 11 anos e o governo federal participava com 56% de tudo que se investia em saúde, hoje apenas 45%. Quem paga o restante da conta? Os municípios e os estados. Na segurança pública, 87% de todo investimento feito no Brasil é de estados e municípios. O governo federal, que é quem mais tem, investe apenas 13%”, disse Aécio. “Queremos permitir que os municípios voltem a ter condições de enfrentar as suas dificuldades. O Brasil, na era PT, se transformou em um estado unitário. Apenas o governo federal pode fazer as coisas. O que queremos é uma gestão solidária, onde municípios e estados recuperem a sua capacidade de investimentos”, acrescentou. 

Ao ser questionado como o PSDB pretende, caso assuma a presidência, garantir essa ampliação da autonomia dos municípios e estados, o senador pontuou que a discussão sobre o tema deverá iniciar no Congresso Nacional e tomar outros rumos com a ajuda das bancadas que estiverem aliadas ao governo. 

“Isso seria feito a partir de reformas no Congresso Nacional. Temas estão sendo discutidos e o governo não permite que eles avancem. Como, por exemplo, o aumento de 1 ou 2 pontos percentuais no Fundo de Participação para estados e municípios, o fim da tributação do PASEP entre entes federados, a renegociação da dívida dos estados. Essa é a agenda federativa que, infelizmente, o governo federal não deixa avançar”, disparou.

COMENTÁRIOS dos leitores