João Paulo afirmou que ambos têm forças para vencer as eleições Augusto Cataldi/LeiaJáImagens

Apesar do apadrinhamento explícito de nomes como o do ex-presidente Lula (PT), o senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), e o deputado federal e pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), deixaram claro, nesta segunda-feira (7), que pretendem “caminhar com os próprios pés”. 

“Não vamos fazer a nossa campanha à base de padrinhos. Quem anda com as próprias pernas não precisa agora ter essa coisa de padrinho, quando é que fulano vem. Precisamos fazer uma avaliação dos candidatos e não dos padrinhos, por mais importante que sejam eles”, frisou Armando, ao ser questionado sobre quando o líder petista desembarcaria no estado, juntamente com a presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o petebista, até o início de maio a presidente deverá cumprir uma agenda administrativa em Pernambuco. 

Armando destacou a importância de Lula, no entanto, cravou que após as eleições quem comandará o Estado não será o padrinho. “Não deixo de considerar que é muito importante o apoio de Lula, a presença, o estímulo, o depoimento, o testemunho. Mas nós vamos fazer esta campanha, com João Paulo e o companheiro que vai compor a chapa, andando com as nossas próprias pernas. Essa coisa de padrinho pode socorrer na eleição, mas e depois, como é que fica?”, ponderou. 

Corroborando o petebista, João Paulo afirmou que ambos têm forças para vencer as eleições. “Lula disse que só viria aqui após o Eduardo Campos deixar o governo, então em breve ele e Dilma estarão aqui. Temos a estratégia de caminhar com os nossos pés. Entendemos que temos força para vencer as eleições”, disse.