PSOL e PMN defendem poder popular em Pernambuco
Convenção dos partidos homologou a candidatura de Zé Gomes ao governo do estado
A necessidade de avançar rumo à democracia participativa foi o tema central da convenção conjunta realizada por PSOL e PMN para homologar as candidaturas das chapas majoritárias e proporcionais que disputarão às eleições deste ano. Ao governo disputam Zé Gomes (PSOL) e Viviane Benevides e ao Senado, Albanise Pires (PSOL). No ato, realizado nessa quinta-feira (19), Gomes lançou o projeto "Diálogos Pernambucanos", para que a sociedade participe, já nas próximas semanas, da construção do programa de governo da coligação Mobilização por Poder Popular.
"Precisamos, em Pernambuco, estabelecer um debate sobre crescimento econômico, que não significou desenvolvimento social. Nos últimos anos, o Estado cresceu economicamente, mas temos um caos social. Os índices sociais são os piores entre os estados brasileiros. Só uma coisa pode fazer as coisas melhorarem: a nossa disposição de construirmos a possibilidade de poder popular no Estado”, disse o candidato.
A aliança PSOL-PMN tem como eixo um documento assinado em abril, com as bases políticas e programáticas para a coligação eleitoral nas eleições de 2014 em Pernambuco. Entre as propostas está a ampliação dos espaços de participação popular nas decisões públicas, mediante conferências e conselhos. Zé Gomes anunciou que, já na elaboração do programa de governo, a partir de julho, serão realizados debates temáticos e regionalizados, com participação com representantes da sociedade civil organizada, e utilização de plataformas online.
“As manifestações de junho de 2013 deixaram para nós a tarefa concreta de uma reforma profunda no Estado brasileiro, que dê conta da necessidade de uma democracia participativa, com mecanismos de consulta e participação da população”, afirmou Gomes.
Nesta campanha, PSOL e PMN pactuaram que não serão aceitos recursos de construtoras, bancos, agronegócio e empresas de transporte. Também serão vedados recursos de empresas que lucram com a privatização da saúde e da educação, que tenham contratos e interesses a serem intermediados com o Estado, ou com passivos trabalhistas e ambientais.
*Com informações da Assessoria de Imprensa.