Eduardo Campos defende a fusão de tributos

Essa é uma das medidas propostas para desonerar a carga tribtária do Brasil

ter, 12/08/2014 - 11:49
Coligação Unidos pelo Brasil/Divulgação

Desde o início da campanha, o candidado da coligação Unidos Pelo Brasil à Presidência da República, Eduardo Campos, defende a bandeira da reforma tributária. Ele já prometeu que, se eleito, enviará uma proposta ao Congresso Nacional nas primeiras semanas de governo, sugerindo, entre tantas medidas, a fusão de tributos.

“Nós vamos fazer a reforma tributária. Ela entrará em vigor de forma fatiada, porque nós tomamos a decisão de não aumentar a carga tributária no Brasil”, afirmou nessa segunda-feira (11). Campos disse que uma das formas de desonerar a carga tributária é através da fusão de tributos, como o Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). “Com a fusão deles, que se acumulam sobre a produção industrial no Brasil, a curto prazo eliminamos esse incomodo na vida de muitas empresas”, frisou.

O socialista também criticou a gestão econômica do governo de Dilma Rousseff. “A atual governança errática, que acha que somente a taxa de juros resolve o problema, acaba legando juros altos e o câmbio termina por afetar nossas exportações”, ressaltou. Para ele, o Brasil precisa de equilíbrio sob o tripé macroeconômico – câmbio, juros e inflação. “Precisamos também de um Banco Central independente. Vamos criar, ainda, o Conselho de Responsabilidade Fiscal, para garantir o equilíbrio e trazer a inflação para o centro da meta, promovendo a articulação dos juros, que entram em curva descendente e o câmbio vai para o lugar certo”, disse.

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