Definição das comissões da Câmara fica para terça-feira
Ordem de escolha das comissões é baseada na proporcionalidade dos blocos formados no dia da posse (1º de fevereiro)
A definição de como será a divisão das presidências das 23 comissões permanentes entre os partidos na Câmara dos deputados ficou para a próxima terça-feira (3). Os líderes partidários não entraram em acordo sobre a questão. "A dificuldade é conseguir atender a todas as demandas", disse o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A ordem de escolha das comissões é baseada na proporcionalidade dos blocos formados no dia da posse (1º de fevereiro) pelas bancadas dos 28 partidos que têm representação na Câmara dos Deputados. Os maiores blocos têm direito a presidir mais comissões.
Por esse critério, o maior bloco da Casa, liderado pelo PMDB, terá nove comissões. O segundo maior bloco, que inclui o PT, ficará com a presidência de sete. Já o bloco do PSDB presidirá cinco, enquanto o PDT, que só se integrou ao bloco liderado pelo PT após o prazo regimental para o cálculo da divisão das comissões, ficará com uma.
Tradicionalmente, a primeira comissão a ser escolhida é a de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), considerada a mais importante da Câmara, pois tem a prerrogativa de analisar a constitucionalidade e a admissibilidade das propostas.