FHC lamenta 'uso político de questão pessoal'
"Todas as remessas internacionais que realizou obedeceram estritamente à lei, foram feitas a partir de contas bancárias declaradas e com recursos próprios resultantes de seu trabalho", afirmou a assessoria do ex-presidente
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reafirmou nesta sexta-feira, 19, que nunca utilizou qualquer empresa, exceto bancos, para fazer remessas de recursos a pessoas no exterior e lamentou o "uso político de uma questão pessoal" no episódio envolvendo a jornalista Miriam Dutra, com quem ele teve um relacionamento extraconjugal nos anos 1980 e 1990.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Miriam disse que FHC teria usado uma empresa, a Brasif Exportação e Importação, que foi concessionária até 2006 das lojas duty free em aeroportos brasileiros, para enviar dinheiro a ela entre 2002 e 2006.
"Todas as remessas internacionais que realizou obedeceram estritamente à lei, foram feitas a partir de contas bancárias declaradas e com recursos próprios resultantes de seu trabalho. Não tem fundamento, portanto, qualquer ilação de ilegalidade. O presidente lamenta o uso político de uma questão pessoal", afirmou em nota a assessoria do ex-presidente.