Ocupações: Jair diz que estudantes são “buchas de canhão"

No Recife, nesta quinta-feira (10), o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) criticou as ocupações contra a PEC 55 e também chamou os estudantes de “soldados do PT”

por Taciana Carvalho qui, 10/11/2016 - 20:42
Brenda Alcântara/LeiaJáImagens Brenda Alcântara/LeiaJáImagens

No Recife, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) fez fortes críticas aos estudantes que ocupam diversas escolas brasileiras contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55. Chamando-os de “molecada invadindo escolas”, Bolsonaro disse que estão sendo “cooptados garotos, em salas de aulas, para fins políticos”.

O deputado ainda afirmou que, os estudantes que participam dos atos contra a PEC 55 são “massa de manobra” e “buchas de canhão”. As críticas não pararam. “O moleque não sabe nem tabuada e fica falando que é contra a PEC, mas nem sabe o que é. Não sabe nada. São pessoas que, no futuro, estarão assegurados por projetos ditos sociais. Serão soldados do PT no futuro como é o pessoal do MST [Movimento Sem Terra]”, disparou.

“É um crime um moleque de seis anos de idade falando coisas absurdas e chavões comunistas. Nós temos que combater isso, caso contrário, mais cedo ou mais tarde, nós experimentaremos uma Ditadura que o Brasil nunca teve em seu solo ao longo desses anos”, acrescentou.   

A favor da PEC 

O deputado definiu a PEC 55 como algo “muito simples”. “Um exemplo, se você ganha dois mil por mês não pode, somando com o que teus filhos gastem e teu marido supondo que está desempregado, ultrapassar esse valor de dois mil, caso contrário, você vai se endividando cada vez mais. A nossa dívida é trilionária e chega ao ponto da insolvência”, comparou.

“Eu acho que já estamos na dominância fiscal, ou seja, dificilmente dá para sair desse buraco sem outras medidas que não sejam essas que o governo do Rio de Janeiro quer implementar botando tudo na conta do servidor. Nós temos um potencial enorme, muito grande aqui, de poder discutir uma possíveis propostas na economia e sair desse estado de letargia que nos encontramos”, finalizou Jair Bolsonaro.

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