Reforma administrativa de Geraldo Julio é aprovada

A matéria, aprovada em sua segunda votação nesta quinta (29), será enviada ao prefeito do Recife para ser sancionada

por Taciana Carvalho qui, 29/12/2016 - 16:12
Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo

A reforma administrativa proposta pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), foi aprovada nesta quinta-feira (29), pela Câmara dos Vereadores do Recife. Hoje aconteceu a segunda votação, que teve 27 votos favoráveis e dois contrários à reestruturação. Nessa quarta (28), na primeira discussão, foram 29 votos a favor do projeto e cinco contra. A matéria será enviada ao chefe do Executivo para ser sancionada.

A principal reestruturação feita pelo socialista foi a diminuição do número de secretarias municipais com o objetivo de reduzir gastos diante da “crise”. Antes, eram 24 pastas, que passam para 15. Também serão extintas três autarquias sendo a de Saneamento do Recife (Sanear), Administração do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (AGEGM) e o Instituo de Assistência Social e Cidadania (IASC). 

Quatro empresas serão transformadas em autarquia: Empresa de Urbanização do Recife (URB), Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb), Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) e a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb).

Em entrevista publicada nesta quinta para um jornal local, Geraldo Julio disse que a reforma é uma maneira de se preparar para a estrutura do governo para os próximos quatro anos. “A gente começa a se preparar ciente de que a crise econômica no Brasil ainda não passou. O ano de 2017, que era de incerteza, não é mais. É um ano de certeza de que vai ser duro para a economia brasileiro. Então, a gente está preparando uma estrutura administrativa menor”, explicou.

Segundo o socialista, a prefeitura conseguiu uma redução de R$ 313 milhões no custeio nos últimos dois anos. “Já anunciamos para o próximo ano a redução no custeio de mais R$ 90 milhões e estamos fazendo uma reestruturação da administração da prefeitura para fazer uma economia de mais R$ 81 milhões. Tudo isso para não reduzir serviço para a população”. 

“Na discussão fiscal que é feita no Brasil, hoje, parece que está na hora de o estado diminuir de tamanho. Tem que tomar cuidado com o que é “o estado diminuir de tamanho”. O que a gente fez nesses quatro anos foi reduzir gasto e aumentar serviço porque, em 2016, a gente abriu escola nova, creche nova, inaugurou o Compaz, o Hospital da Mulher e reduzimos despesa. O que o Brasil está precisando é isso: fazer mais com menos”, acrescentou.

 

 

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