Célia Sales quer planejamento sustentável para Ipojuca

A candidata a prefeita de Ipojuca, caso eleita, quer combater o analfabetismo construindo escolas e creches municipais em cada distrito

por Taciana Carvalho qui, 30/03/2017 - 09:31
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A candidata a prefeita de Ipojuca pelo PTB, Célia Sales, é esposa de Romero Sales, que disputou o pleito para o Executivo do município, em 2016, e no qual saiu vitorioso. No entanto, a decisão máxima do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), logo após a disputa, em dezembro, impediu que o mesmo assumisse. Ele foi condenado por improbidade administrativa.

Lançar Célia Sales para comandar Ipojuca foi uma estratégia visando dar continuidade a então vitória desfeita. No plano de governo da candidata, é destacado que a cidade precisa de um planejamento contínuo e de forma sustentável. Para isso, caso, eleita, irá elaborar o Plano de Desenvolvimento Estratégico de Ipojuca, com vigência de 10 anos, como forma de adequar as políticas públicas para o crescimento local.

O plano conta com a implantação de um distrito industrial, em Camela, de forma que empresas que “não tenham o perfil” de se instalarem em Suape possam ali de desenvolver. Célia também quer tornar o campo em “um lugar atrativo e agradável à juventude”.

Em uma das áreas mais esperadas, a da Saúde, ela disse que irá expandir e reestruturar a rede de atenção primária à saúde e desenvolver ações do Programa Saúde na Escola. Na educação, caso vença, Célia quer combater o analfabetismo “com nenhum ipojucano analfabeto”, construir novas escolas e creches municipais em cada distrito. Na segurança, promete construir um Plano de Segurança e da Paz, além de capacitar e especializar setores da guarda municipal para atendimento em escolas. 

A candidata teve seu nome envolvido em uma polêmica, após o ex-presidente Lula ter gravado um vídeo em seu apoio. Na mensagem, Lula chegou a dizer que Romero Sales “foi vítima de uma injustiça” e que nem ele nem a população poderia “tolerar a injustiça”. A Justiça Eleitoral pediu que essa parte da fala fosse retirada. O ex-prefeito Carlos Santana (PSDB) foi quem entrou com uma representação alegando que o vídeo com Lula era propaganda irregular. 

Antes desse episódio, os advogados de Célia chegaram a protocolar, na Comarca de Ipojuca, um pedido de cassação do adversário com justificativa de que Carlos Santana estaria comprando votos. Segundo a defesa da petebista, uma das provas era uma gravação, do dia 16 de fevereiro passado, no qual Santana teria oferecido R$ 10 mil, em duas parcelas, e um emprego com salário de R$ 5 mil ao candidato a vereador, na eleição de 2016, Elias da Varanda, que não foi eleito. 

O LeiaJá tentou entrevistar Célia Sales para detalhamento de suas propostas, mas a assessoria de imprensa informou que a candidata está com a agenda cheia. 

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