Lula diz que caravana é para ‘sentir o que o Brasil quer’

O ex-presidente deve aportar em Pernambuco nos dia 24 e 25 de agosto. A caravana inicia pelo Nordeste, de ônibus, e deve seguir pelas regiões do país

por Giselly Santos sex, 28/07/2017 - 10:08
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Lula voltou a refutar o que vem chamando de ‘perseguição política’ Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (28), que a caravana dele pelo país será para “sentir o que o povo está querendo” e ver "como eles [o governo de Michel Temer] estão estragando" o Brasil. Em entrevista a uma rádio catarinense, o petista lembrou já ter feito algo parecido em 1992 e 1993. O ex-presidente vai refazer o giro iniciando pelo Nordeste, a partir do dia 17 de agosto, e o percuso será feito de ônibus. Ele e os aliados aportam em Pernambuco nos dia 24 e 25 de agosto

“Quero sentir a alma do povo brasileiro e sentir o que ele está querendo do Brasil. Já tinha feito umas caravanas em 1992 e 1993 Vou refazer estas caravanas agora, com mais experiência e organização, para que a gente possa ver as necessidades vistas pelos olhos do trabalhador”, declarou o petista. "Eu vou começar uma viagem pela Bahia e terminar no Maranhão. Serão visitados 10 estados (do Nordeste), depois eu quero fazer no Sul e no Sudeste, quero fazer no Centro-Oeste, no Norte do País", acrescentou. 

Em Pernambuco, estão sendo organizadas agendas na capital e no interior. A expectativa é de que uma delas seja realizada no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, cujo o nome é em homenagem a mãe do petista. Já as outras cidades cogitadas são Serra Talhada, no Sertão  do estado; Águas Belas e Caruaru, no Agreste; e Ipojuca, na Região Metropolitana. 

Ao reforçar a pretensão de ser candidato em 2018, Lula voltou a refutar o que vem chamando de ‘perseguição política’ e disse que seria mais democrático se a oposição encontrasse “um candidato bom” para competir com ele.  

O ex-presidente também ponderou conhecer os estragos que as denúncias de corrupção têm feito no PT e frisou que se for impedido de ser candidato, vai ser “cabo eleitoral” de quem encabeçar a disputa pelo PT. 

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