Jean responde a Feliciano sobre acusação de perversão

O parlamentar falou que se diferencia dos demais por não ser “ladrão”, por não ter enriquecido por meio da política e nem ter recebido dinheiro de cultos

por Taciana Carvalho qua, 01/11/2017 - 19:36
Reprodução/Facebook O deputado afirmou que não é “ladrão” Reprodução/Facebook

Após o deputado federal Marco Feliciano (PSC) contar que irá representar contra o também deputado Jean Wyllys (PSOL), após ter dito durante uma entrevista que transaria com todo mundo que quisesse e usaria drogas ilícitas se o mundo tivesse data para acabar, o psolista rebateu. Sem citar nomes, Jean chamou de “canalhas” os que membros da bancada fundamentalista que venderam a alma para salvar o presidente Michel Temer (PMDB).

“A minha resposta foi mais longa que o trecho que publicaram alguns canalhas da bancada fundamentalista, esses que venderam a alma para salvar Michel Temer das acusações do Ministério Público por corrupção passiva, formação de quadrilha e obstrução de justiça, e que ainda têm a cara de pau de falar em nome de Deus. Respondi, primeiro, que pediria perdão a toda pessoa que eu tivesse ferido. Essa primeira parte foi omitida nos vídeos editados. E também disse que consumiria drogas ilícitas e transaria muito. E, sim, faria”, escreveu por meio da sua página do Facebook.

Jean ressaltou que não finge ser outra pessoa e que deu uma resposta “humana e com humor”. “Eu sou quem eu sou, não finjo ser outro. A diferença entre mim e eles, esses parlamentares que se indignaram falsamente com minha resposta, não tem nada a ver com sexo e drogas, que muitos deles usam no sigilo, embora eu tenho dúvidas de que transem muito pela infelicidade que vejo neles quando os encontro”. 

O parlamentar falou que se diferencia dos demais por não ser “ladrão” e por não ter enriquecido por meio da política e tampouco ter recebido dinheiro de cultos. “Somos diferentes porque eu sou honesto tanto na minha conduta quanto numa entrevista. Se o mundo fosse acabar, entre outras coisas, eu pediria perdão a quem tiver ferido, usaria drogas para que esse momento apocalíptico fosse mais leve e transaria muito, sim, senhor (...) e, diferentemente desses ladrões, não tenho nada de que me envergonhar — e durmo bem todas as noites, com a consciência tranquila. Se o mundo acabar e o céu e o inferno existirem, tenho a certeza de que eu e eles não nos encontraremos no mesmo lugar", detonou. 

 

 

 

 

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