Antônio Campos pedirá a Moro investigação sobre acidente
O irmão do ex-governador Eduardo Campos já chegou a afirmar que a queda do avião foi provocada
O irmão de Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos, não está satisfeito com a conclusão do caso envolvendo a queda do avião que matou o ex-governador de Pernambuco e mais seis pessoas. Antônio afirmou que vai tentar, em janeiro de 2019, uma audiência com o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, com o objetivo de expor o caso e requerer o aprofundamento das investigações.
De acordo com o irmão de Eduardo, o inquérito é inconclusivo. “O inquérito que apurou a causa do acidente aéreo que vitimou Eduardo Campos, embora descarte falha humana, é inconclusivo, pelo que está requerendo ao Ministério Público Federal e a Justiça de Santos, que não arquive o inquérito, devolvendo a Polícia Federal para novas diligências, aprofundando-as para se chegar a uma causa ou a mais provável”, argumentou por meio do Facebook.
O advogado também avalia que ficou claro a “divergência” entre o inquérito da Polícia Federal em relação às conclusões do Cenipa. “É de se registrar que o inquérito desmonta a tese do Cenipa de falha humana e não podemos descartar a possibilidade de um acidente aéreo programado para acontecer, até porque o inquérito da Polícia Federal não é conclusivo e uma das hipóteses é de falha mecânica, que pode ser programada para ocorrer, o que caracterizaria sabotagem e homicídio”.
Essa não é a primeira vez que Antônio Campos insiste na tese de sabotagem. Em agosto deste ano, ele chegou a afirmar que houve sabotagem no avião. “Como advogado parecerista e expert em acidentes aéreos venho acompanhando o caso a quatro anos. Tenho uma forte convicção de que o acidente de Eduardo foi previamente provocado”, pontuou.