Recuperação fiscal está dando certo no Rio, diz Witzel

Após participar de fórum com governadores eleitos e o futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL), Witzel disse que os Estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul também demonstraram interesse em ingressar no regime de recuperação

qua, 14/11/2018 - 16:20
Marcelo Camargo/Agência Brasil Governador eleito ressaltou também a necessidade de reforçar a segurança pública e disse que está fazendo um plano para a área e para a reorganização do sistema penitenciário Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse que vai manter e pedir a renovação do Estado no Regime de Recuperação Fiscal do governo federal até 2023. "A lei de recuperação fiscal no Rio de Janeiro está dando certo. Me foi informado que o Estado está cumprindo as metas", afirmou.

Após participar de fórum com governadores eleitos e o futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL), Witzel disse que os Estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul também demonstraram interesse em ingressar no regime de recuperação.

O governador defendeu ainda a necessidade de repactuar as dívidas dos Estados e, além disso, atrair mais receitas, principalmente de investimentos, especialmente os estrangeiros e para a área de infraestrutura. Ele disse que foi discutido no almoço com Bolsonaro a necessidade de descentralizar a concessão de aeroportos, portos e ferrovias.

Em relação à renegociação de dívidas, o governador eleito de São Paulo, João Dória (PSDB), disse que o Estado não tem esse problema. "Estamos com as contas no azul", completou.

Segurança

Witzel ressaltou também a necessidade de reforçar a segurança pública e disse que está fazendo um plano para a área e para a reorganização do sistema penitenciário, que poderá receber recursos da iniciativa privada por meio de parcerias público-privadas. "É fundamental ter capacidade para prender quem praticar crime, aplicar a legislação com rigor e ter onde colocar os presos", completou.

O novo governador acrescentou que há recursos dos fundos penitenciários e de segurança pública que poderão ser utilizados e que os governadores vão compartilhar propostas nesta área.

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