PT: “Justiça para que não seja espetáculo da Lava Jato"

Através de nota, o Partido dos Trabalhadores comentou a prisão de Michel Temer e Moreira Franco e disse esperar que ação tenha sido respaldada por fatos consistentes

qui, 21/03/2019 - 14:09
Reprodução/Facebook/Humberto Costa Junto com Gleisi Hoffmann e Paulo Pimenta, Humberto Costa assinou a nota do PT Reprodução/Facebook/Humberto Costa

Após a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) e do ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco, o Partido dos Trabalhadores - sigla da ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016 tornando, assim, Michel Temer presidente - se pronunciou através de nota.

“O Partido dos Trabalhadores espera que as prisões de Michel Temer e de Moreira Franco, entre outros, tenham sido decretadas com base em fatos consistentes, respeitando o processo legal, e não apenas por especulações e delações sem provas, como ocorreu no processo do ex-presidente Lula e em ações contra dirigentes do PT”, diz a nota.

De acordo com a nota, Temer assumiu a presidência em um “golpe deplorável”. O partido ainda afirma que a agenda de governo do emedebista levou ao aumento da desigualdade e da miséria, no entanto,  é somente dentro da lei que se poderá fazer a verdadeira justiça e punir quem cometeu crimes contra a população. “Caso contrário, estaremos diante de mais um dos espetáculos pirotécnicos que a Lava Jato pratica sistematicamente, com objetivos políticos e seletivos”, complementa.

Por fim, o posicionamento petista diz que “o que fica evidente é que, cumpridos os objetivos do golpe do impeachment de 2016 e da proibição ilegal a Lula de concorrer às eleições de 2018, seus principais artífices estão sendo descartados pelos que realmente movimentaram os cordéis: o sistema financeiro, os representantes dos interesses estrangeiros no país, com o apoio da mídia conservadora. Isso vale para a própria Lava Jato e seu comandante, Sergio Moro, que travam hoje uma encarniçada luta pelo poder contra o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e a cúpula da PGR”.

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