Queiroga desembarca no Brasil após quarentena nos EUA
O ministro da Saúde foi diagnosticado com Covid-19 durante viagem com comitiva presidencial à Assembleia Geral da ONU, nos Estados Unidos. Ele desembarcou em São Paulo (SP), de onde seguiu para Brasília (DF)
O atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou ao Brasil nesta segunda-feira (4), após ficar em isolamento em um hotel de Nova York (EUA), por conta de um teste positivo para a Covid-19. Ele desembarcou em São Paulo (SP), de onde seguiu para Brasília (DF).
Em uma breve declaração aos jornalistas, ainda no aeroporto de Guarulhos, Queiroga disse que teve os sintomas da doença apenas no início da infecção e que sua agenda nesta segunda “é dormir”. Questionado sobre o andamento da CPI da Covid-19, disse que sua “preocupação é com a pandemia, com o controle da pandemia”.
De acordo com as regras sanitárias vigentes no Brasil e nos Estados Unidos, uma pessoa contaminada pelo novo coronavírus precisa ficar isolada de 10 a 14 dias. A partir do 10° dia, no caso de ausência de sintomas graves, um teste negativo RT-PCR autoriza o indivíduo a sair do país. No domingo (3), o ministro publicou em rede social que havia testado negativo.
Junto com a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o titular da Saúde viajou para participar da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), marcada para iniciar no dia 21 de setembro. Naquele mesmo dia, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo confirmou o caso de infecção pela Covid-19.
Horas depois, o ministro, que já tinha participado de uma série de compromissos com representantes de outros países, informou estar bem e que seguiria a quarentena na cidade norte-americana. O diagnóstico positivo de Queiroga para o novo coronavírus fez com que o Itamaraty suspendesse a presença de todos os diplomatas brasileiros em todas as reuniões que estavam marcadas para acontecer na ONU.
Polêmica nos EUA
Além de ter sido contaminado pelo vírus causador da pandemia, o nome de Queiroga esteve nos noticiários por conta de seu comportamento atípico durante a estadia nos Estados Unidos. Diante de manifestantes contrários ao governo Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro da Saúde mostrou o dedo médio, um gesto considerado ofensivo.