Feliciano pede que Milton Ribeiro se licencie do cargo

O deputado federal Marco Feliciano (PL) alertou que as suspeitas diante do ministro estão afetando o presidente Jair Bolsonaro em ano de eleição

seg, 28/03/2022 - 12:12
Cleia Viana/Câmara dos Deputados O deputado federal Marco Feliciano Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PL-SP) usou o Twitter, nesta segunda-feira (28), para pedir que o ministro da Educação (MEC), Milton Ribeiro, peça licença do cargo até o fim das investigações sobre o suposto esquema de propina envolvendo os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura e a destinação de verbas do MEC, beneficiando amigos dos religiosos.

Feliciano disse que os evangélicos estão ‘sangrando’ após as suspeitas virem à tona.

“Sr Ministro, quando o senhor precisou, em sua indicação, eu o defendi, quando errou empregando esquerdistas eu o repreendi. Hoje peço por favor, se licencie até o término das investigações, pois nós evangélicos estamos sangrando. Sendo provada a inocência, retorne ao cargo”, escreveu parlamentar.

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Defensor do governo Bolsonaro, o deputado também observou que a saúde mental de Milton Ribeiro deve estar sofrendo e lembrou que as suspeitas estão afetando o presidente, que este ano disputará reeleição.

“Caro ministro por sua saúde emocional, por sua família que deve estar sofrendo, por nós evangélicos que estamos sendo triturados, pelo presidente @jairbolsonaro que em um ano tão importante está sendo arrastado pra essa história estranha, não retarde  seu licenciamento”, frisou Feliciano.

Pressão

Feliciano não é o único a pedir que o ministro se afaste do cargo. Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, nesta segunda, já há uma pressão interna para que o presidente Jair Bolsonaro acate o afastamento do titular do MEC.

Na semana passada, depois que as denúncias de suposto lobby praticado por pastores dentro da pasta – com o vazamento de um áudio de Milton Ribeiro afirmando que o benefício aos amigos dos pastores vinha a partir de um pedido de Bolsonaro - foram divulgadas, o presidente disse que botava a ‘cara no fogo’ pelo ministro.

 

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