Conselho de Ética instalará processos por quebra de decoro

Na reunião, o grupo de deputados também vai sortear os relatores

qua, 04/05/2022 - 10:11
 Jane de Araújo/Agência Senado O deputado Eduardo Bolsonaro de fazer postagem em redes sociais com ofensas ao senador Humberto Costa Jane de Araújo/Agência Senado

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta quarta-feira (4), às 11 horas, no plenário 11, para instaurar dez novos processos por quebra de decoro parlamentar e sortear a lista tríplice para a escolha dos relatores. Também será feito o sorteio de substitutos para listas tríplices definidas na semana passada em que sorteados pediram a retirada do nome. 

Será feito novo sorteio para os seguintes processos: Representação 1/22, do Novo, em desfavor do deputado Wilson Santiago (Republicanos-PB). O partido acusa o deputado de quebra de decoro por ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República, em 2019, pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva. Foram sorteados os deputados Pinheirinho (PP-MG), Luiz Carlos Motta (PL-SP) e Dra. Vanda Milani (Pros-AC).  Mota solicitou a retirada de seu nome.   

 Representação 3/22, do PT, em desfavor da deputada Dra. Soraya Manato (PTB-ES). O partido acusa a deputada de quebra de decoro por posts feitos em redes sociais que supostamente atingiriam a honra de senador da legenda. Foram sorteados os deputados Luiz Carlos Motta (PL-SP), Marcelo Moraes (PL-RS) e Hiran Gonçalves (PP-RR). Mota solicitou a retirada de seu nome.   

 Representação 9/22, do Psol e PT, em desfavor do deputado Delegado Éder Mauro (PL-PA). As legendas acusam o parlamentar de quebra de decoro por posts em redes sociais que também ofenderiam deputadas da CCJ. Foram sorteados os deputados Paulo Ramos (PDT-RJ), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Pinheirinho (PP-MG). Ramos solicitou a retirada de seu nome. 

Novos processos Confira os processos por quebra de decoro que serão instalados hoje:  Representação 10/22, do PT, em desfavor do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O partido acusa o parlamentar de postagem em redes sociais ofensiva ao senador Humberto Costa (SP).

Representação 11/22, do PT, em desfavor do deputado Carlos Jordy (PL-RJ). O partido acusa o parlamentar de comentar e curtir postagem em redes sociais ofensiva ao senador Humberto Costa (SP). Representação 12/22, do PT, em desfavor da deputada Carla Zambelli (PL-SP).

O partido acusa a parlamentar de postagem em redes sociais ofensiva ao senador Humberto Costa (SP). Representação 13/22, do PTB, em desfavor da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O partido acusa a parlamentar de fazer apologia ao regime comunista em postagem em rede social.

Representação 14/22, do  PTB, em desfavor da deputada Talíria Petrone (Psol-RJ). O partido acusa a deputada de manifestar-se em rede social com discurso de ódio contra a estátua de Pedro Álvares Cabral, no Rio de Janeiro.

Representação 15/22, da Rede, em desfavor do deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA). O partido acusa o parlamentar de quebra de decoro por ser flagrado pela Polícia Federal portando uma grande quantidade de dinheiro vivo que, segundo a PF, teria relação com corrupção.

Representação 16/22, do PT, em desfavor do deputado Heitor Freire (União-CE).

O deputado é acusado pelo partido de constranger a direção e o corpo docente de escola em Brasília para a retirada de trabalhos escolares de mural que tratavam de violência policial. Representação 17/22, do PT, em desfavor da deputada Bia Kicis (PL-DF).

O partido acusa a deputada de vazar dados de pessoais de médicos que se manifestaram a favor da vacinação de crianças contra a Covid-19. Representação 18/22, do PP, e representação 19/22 (apensada), do PT, em desfavor do deputado Kim Kataguiri (União-SP).

O deputado é acusado pelo partido de apologia ao nazismo por concordar com fala de apresentador que defendia a legalidade de partido nazista no Brasil. Representação 20/22, do PCdoB,

Representação 21/22 (apensada), do PT, e Representação 22/22 (apensada), do PSol, e Rede, em desfavor do Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O partido acusa o deputado de debochar, em rede social de tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura.

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