Lula celebra retomada das obras na Refinaria Abreu e Lima

Investimentos fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com previsão de entrega total até 2028

qui, 18/01/2024 - 19:05
Júlio Gomes/LeiaJá Lula foi ovacionado durante o evento Júlio Gomes/LeiaJá

O presidente Lula (PT) esteve presente, nesta quinta-feira (18), na cerimônia de retomada de investimentos para as obras de ampliação da Refinaria Abreu e Lima, no Porto de Suape, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento contou com a presença de ministros, deputados e outras autoridades.

A chegada do presidente foi acompanhada dos ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, da senadora Teresa Leitão (PT-PE), dos deputados federais Maria Arraes (Cidadania-PE) e Pedro Campos (PSB-PE), da governadora Raquel Lyra (PSDB), e dos prefeitos do Recife, João Campos (PSB), e de Ipojuca, Célia Sales (PP).

Os investimentos fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e incluem a ampliação do Trem 1, com previsão de conclusão até o primeiro trimestre de 2025, e a construção do Trem 2, com expectativa de entrega total até 2028. Com a duplicação da refinaria, é calculada a produção de 13 milhões de litros de diesel S10, com baixo teor de enxofre.

Segundo o presidente da RNEST, Jean Paul Prates, os investimentos nas obras estão previstos entre R$ 6 e 8 bilhões. "É claro que a gente não revela porque são licitações e a gente quer que seja o mais barato possível, é muito dinheiro. Mas é exatamente o montante que essa refinaria irá recolher em postos federais e estaduais, no primeiro ano de sua operação", afirmou.

Obras paradas há quase dez anos

A construção da Refinaria Abreu e Lima teve início há dez anos, no governo Eduardo Campos (PSB), mas foi paralisada pouco tempo depois, após denúncias de esquemas de corrupção na Petrobras, no chamado escândalo do Petrolão. Em seu discurso, o presidente Lula fez questão de mencionar o período, afirmando que “o que não se pode destruir é a soberania de um país como o Brasil, e a sua empresa mais importante, que é a Petrobras”.

Lula ainda reafirmou alguns pontos considerdos fundamentais para os visíveis atrasos no desenvolvimento da empresa no país. "A história ainda vai ser contada porque você sabe que muitas vezes a história leva anos, décadas e até séculos para ser contada. Mas eu vou dizer uma coisa, como presidente da República desse país: tudo o que aconteceu foi uma macomunação entre alguns juízes desse país, alguns procuradores desse país, subordinados ao departamento de Justiça dos Estados Unidos que queria e nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras", argumentou.

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