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Com a decisão do Congresso Nacional na última quarta-feira (27), que aprovou o Projeto de Lei que extingue em partes o 14º e o 15º salários pagos a parlamentares, deputados federais pernambucanos frisaram a importância da decisão. Em entrevista ao portal LeiaJá, os políticos pernambucanos Mendonça Filho (DEM), Eduardo da Fonte (PP), Paulo Rubem (PDT) e Luciana Santos (PCdoB) informaram terem votado a favor da decisão.
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Para o democrata Mendonça Filho, o benefício era incompatível com a realidade da sociedade. “Eu votei a favor da extinção porque era um benefício incompatível e não dá para conviver com a realidade onde a maioria da população não tinha esse direito e os deputados vivendo com essa realidade. A partir de agora, cada um vai se compor de acordo com os custos de manutenção de sua realidade”, justificou o deputado.
Segundo o parlamentar Paulo Rubem (PDT), a decisão era algo que ele já vinha querendo há um bom tempo. “Conseguimos há 10 anos acabar com os jetons e vínhamos tentando que acabasse com o 14º e 15º salário. A questão desses salários iniciou porque antigamente os deputados tinham que morar em Brasília com a família toda, mas agora isso acabou”, afirma o pedetista. Rubem também acrescentou que a grande maioria dos deputados federais não estão no congresso em virtude do salário. “Eles estão para mexer com as leis econômicas, tributárias para ter privilégios para grandes empresas”, criticou.
De acordo com a deputada Luciana Santos, que também votou a favor da extinção, os valores era algo incabível. “Sem dúvida eu fui a favor, eu acho que isso era uma distorção inaceitável, incabível, falo isso com a legitimidade de um partido que tomou iniciativa antes mesmo da senadora Gleide Hoffmann (PT-PR). Os salários eram gastos que não estavam dentro de um padrão e lutamos por uma política que nivela todos os trabalhadores”, argumenta a parlamentar.
Outro político pernambucano que também foi a favor da decisão foi o deputado Eduardo da Fonte. Para ele é necessário todos terem tratamentos iguais. “Votei a favor da extinção, porque os parlamentareis têm que ter o mesmo tratamento de todos os trabalhadores brasileiros”, justificou.
Com a decisão do Congresso Nacional, os parlamentares receberão os valores extras que correspondem a um mês de salário, cerca de R$27 mil, apenas no início e no final do mandato de quatro anos.