Tópicos | 1ª dose

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou neste domingo, 30, a 45.233.638, o equivalente a 21,36% da população total. Nas últimas 24 horas, 92.205 pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal. Neste domingo, somente 22 deles atualizaram os dados.

Entre os mais de 45 milhões de vacinados, 22.063.266 milhões receberam a segunda dose, o que representa 10,42% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 30.531 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil administrou 122.736 de doses neste domingo.

##RECOMENDA##

Em termos proporcionais, o Mato Grosso do Sul e o Rio Grande do Sul são os Estados que mais vacinaram a população até aqui: 28,80% e 27,22% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose, respectivamente. A porcentagem mais baixa é encontrada em Rondônia, onde 12,81% receberam a vacina.

Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (11,3 milhões), seguido por Minas Gerais (4,77 milhões) e o Rio de Janeiro (3,37 milhões).

A técnica da seleção brasileira feminina de futebol, Pia Sundhage, foi vacinada contra a Covid-19, nesta sexta-feira (28), com a primeira dose da Pfizer. As delegações brasileiras que irão à Olimpíada de Tóquio (Japão) começaram a ser imunizadas no último dia 14, com doses doadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) ao Ministério da Saúde. 

A vacinação da seleção feminina teve início na última quarta (26). Já foram imunizadas com a primeira dose treze integrantes da comissão técnicas e atletas que jogam no Brasil. Nesta sexta, além de Pia, a auxiliar-técnica Beatriz Vaz também recebeu a vacina.

##RECOMENDA##

Ao todo 1.814 integrantes das delegações nacionais receberão as doses doadas pelo COI: 4.050 da farmacêutica norte-americana Pfizer e outras oito mil da chinesa Sinovac, fabricante da CoronaVac. Até que as vacinas cheguem ao Brasil, os atletas vêm sendo imunizados pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). O COI assegurou doses suficientes para mais dois brasileiros não-atletas a cada membro da delegação brasileira vacinado.

Aos 67 anos, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19 e se tornou a sexta integrante da Corte a ser imunizada. No ano passado, a ministra foi uma das autoridades que contraíram a doença durante a cerimônia de posse do ministro Luiz Fux na presidência do tribunal.

Além de Cármen, também foram vacinados os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Gilmar Mendes. Os primeiros a se imunizarem foram Marco Aurélio Mello, de 74 anos, e Rosa Weber, de 72 anos. Decano da Corte, Mello se aposentará em julho deste ano, quando completa 75 anos, abrindo uma nova vaga para indicação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

##RECOMENDA##

Membros do alto escalão do governo Bolsonaro também já garantiram a primeira dose, entre eles o vice-presidente Hamilton Mourão e os ministros Paulo Guedes (Economia), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura), além de Marcelo Queiroga (Saúde), vacinado antes de assumir o cargo.

Em dezembro do ano passado, o Supremo decidiu a favor da vacinação obrigatória contra o novo coronavírus, sem que isso signifique uma imunização à força. Na prática, Estados e municípios terão autonomia para definir sanções contra quem não tomar a vacina, desde que sejam medidas razoáveis e amparadas em leis.

Na época, Bolsonaro foi contrário à decisão. O chefe do Executivo afirmou que uma vacina "experimental" não poderia ser obrigatória. Além disso, argumentou que não haveria vacina para toda a população e, por isso, não seria possível aplicar medidas restritivas a quem não se vacinasse. Ele reiterou que da parte do governo federal não haveria restrições. "Não tem medida impositiva no ano que vem, zero, porque não tem vacina para todo mundo", disse em transmissão ao vivo nas redes sociais no dia 17 de dezembro de 2020.

Desde então, o presidente e aliados adequaram seus discursos para um tom mais favorável aos imunizantes, que agora são vistos pelo chefe do Executivo como a alternativa para vencer a crise sanitária e retomar a economia. Apesar disso, Bolsonaro tem dito que será o "último" a se vacinar, mesmo que a imunização já esteja disponível para sua idade, 66 anos, no DF.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando