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Com o aporte da 777 Partners, o Vasco enfim iniciou a formulação visando a temporada 2023. O clube carioca anunciou nesta terça-feira Maurício Barbieri, ex-Red Bull Bragantino, como treinador. Além dele, Abel Braga retorna a São Januário para ocupar o cargo de diretor técnico. As confirmações vieram através de Paulo Bracks, diretor de futebol, em entrevista coletiva.

"O nosso técnico vai ser o Maurício Barbieri, um jovem que vem de três anos dentro do Red Bull Bragantino. Um clube com viés empresarial, com objetivos muito semelhantes, em nível mundial, com o Vasco. É um treinador cujo modelo de jogo é o escolhido pelo Vasco para 2023: agressividade, verticalidade, dinamismo, trabalho com jovens, desenvolvimento de talentos, potencializar jogadores para fins esportivos e financeiros", disse Paulo Bracks.

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O treinador de 41 anos chega ao Vasco após três temporadas no Bragantino, tendo como maior feito o vice-campeonato da Copa Sul-Americana de 2021, além de levar o clube à Copa Libertadores. O treinador assinou um contrato de dois anos com o clube cruzmaltino e terá ao seu lado os auxiliares Cláudio Maldonado, ex-volante de Santos, Cruzeiro e Corinthians, e Gustavo Araújo.

O treinador começou a carreira no Audax Rio e rodou por Red Bull Brasil, Guarani, Desportivo Brasil, Flamengo, Goiás, América-MG e CSA. No Bragantino, comandou a equipe por 160 jogos, com 64 vitórias, 46 empates e 50 derrotas.

ABEL BRAGA NA DIRETORIA

Assim como Barbieri, Abel Braga também foi anunciado nesta terça. Este será o primeiro trabalho dele após anunciar a aposentadoria de sua carreira como treinador. Ele participou da escolha do novo comandante, ao lado da 777 Partners.

"Nosso diretor técnico será o Abel Braga. Uma pessoa com muita identificação com o Vasco. O Abel me disse, e eu não sabia, que o Vasco foi o clube em que ele mais jogou como atleta em toda a carreira. É um cara que vai ser um elo entre a diretoria e o vestiário. Ele é um mestre em vestiário, e nós vamos precisar disso no ano que vem. Importante dizer que o Abel não será treinador do Vasco em nenhuma hipótese", completou Bracks.

Abel Braga já teve duas passagens como treinador do Vasco, em 2000 e em 2019. Ele também defendeu o clube nos tempos de jogador, como zagueiro, por mais de 150 jogos, entre 1977 e 1979.

"O CAOS ACABOU"

Durante a entrevista coletiva, Paulo Bracks insistiu que o clube vai trabalhar de forma mais organizada. Ele adiantou que o elenco do Vasco será reduzido e que não passará pelos mesmo caos dos últimos anos, situação que quase fez com que o clube não conquistasse o seu retorno à elite do futebol nacional.

Bracks destacou que a prioridade será o Brasileirão. "A gente tem quase 50 jogadores com contrato com o Vasco. Esse elenco será reduzido. Vamos ter contratações. A ideia é fechar com 80% a 90% do elenco em abril para a disputa do Campeonato Brasileiro. O Vasco era um caos. Esse caos acabou. O Vasco entra em 2023 para competir nas competições que vai disputar. As prioridades são o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil", declarou.

O dirigente afirmou ainda que com Barbieri o clube carioca espera emular a gestão recente do Bragantino. "O que a gente quer para o Vasco ano que vem, é um pouco do que foi produzido pelo Bragantino nos últimos três anos. No último campeonato, foi o sexto melhor ataque, em 2021 foi o quarto melhor ataque, foi o segundo melhor time em bola parada nesse ano", finalizou.

O Cruzeiro voltou a ter problemas com Abel Braga em relação à dívida financeira. Técnico do clube no rebaixamento, em 2019, ele entrou com uma reclamação trabalhista, porque o clube não cumpriu o acordo estabelecido. Na reclamação, o valor é de pouco mais de R$ 827 mil.

Assim, uma audiência foi marcada para 30 de junho e a expectativa é de que um novo acordo seja firmado. Pela mesma dívida, já houve dois acordos anteriormente. No atual acordo, o Cruzeiro prometeu quitar R$ 726.050,00 em 17 parcelas. Abel Braga alega ter recebido apenas duas parcelas de R$ 3.288,62, ou seja, R$ 6.577,24.

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Vindo de vitória em casa diante da Ponte Preta, por 2 a 0, o Cruzeiro tem 31 pontos, na liderança isolada. Pela Série B, volta a campo na terça-feira (28), às 21h30, quando recebe o Sport, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), pela 15ª rodada.

O duelo da 14ª rodada, diante do Ituano, foi adiado, porque o time mineiro encara o Fluminense na próxima quinta-feira, às 19h, no Maracanã, pelo jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil.

A quarta passagem de Abel Braga no comando do Fluminense terminou com pouco mais de quatro meses de trabalho. O treinador pediu demissão do clube nesta quinta-feira e já não dirige a equipe diante do Coritiba, domingo, no Couto Pereira, pelo Brasileirão. Marcão assume interinamente. O treinador sai com impressionantes 70,5% de aproveitamento e a conquista do título carioca.

Contratado em dezembro, Abel Braga chegou com a missão de levar o Fluminense às conquistas. Assim o fez na Taça Guanabara e no Campeonato Carioca, acabando com sequência de três títulos do Flamengo, rival da decisão. Brilhou no Estadual mas, em contrapartida, fracassou na fase prévia da Libertadores, ao cair diante do Olimpia após 3 a 1 no Maracanã. Para piorar, o futebol vem desagradando a torcida e as campanhas no Brasileirão e na Copa sul-americana estão aquém do esperado (13º no Nacional e 3º no Grupo H, respectivamente). O sufoco diante do Vila Nova nas oitavas da Copa do Brasil também pesou - perdia por 2 a 0 e virou para 3 a 2.

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"O técnico Abel Braga e a diretoria do Fluminense se reuniram esta manhã com o elenco para comunicar a decisão, em comum acordo, de seguir um novo caminho. O técnico Abel Braga se desligou, hoje (28/04), do comando do elenco principal do futebol", informou o clube em nota oficial. "O técnico Marcão dirigirá o time a partir do próximo domingo. Abel é o treinador mais vitorioso da história do clube e um exemplo para todos nós. Sua generosidade e amor ao Fluminense jamais serão esquecidos."

A gota d'água para o treinador "desistir" do clube foram os dois tropeços seguidos jogando em casa com muitas vaias e cobranças dos torcedores. Os cariocas ofenderam muito os jogadores e o técnico. No sábado, derrota por 1 a 0 para o Fluminense e, na terça-feira, empate sem gols com o Unión Santa Fe, com Fred desperdiçando um pênalti aos 52 minutos do segundo tempo.

A quarta passagem começou com surpreendente derrota por 1 a 0 para o Bangu, no Estadual, mas depois o Fluminense cresceu, ganhando 12 jogos seguidos, entre eles os clássicos contra Flamengo, Botafogo e Vasco. A harmonia começou a ficar em xeque com a eliminação para o Olimpia. As cobranças foram duras. O time reagiu, passou no sufoco nas semifinais do Carioca e bateu o Flamengo na decisão. Novos deslizes e críticas, porém, acabaram com a paciência de Abel Braga.

Ele deixa o clube após 26 partidas, com 17 vitórias, quatro empates e somente cinco derrotas, um aproveitamento de 70,5% que causa inveja em muito técnico de time grande do País. Marcão terá, mais uma vez, de acalmar os ânimos no Fluminense.

O técnico Abel Braga, do Fluminense, aproveitou para cutucar o rival Flamengo, ao citar os protestos ocorridos no Ninho do Urubu, nesta sexta-feira pela manhã. A citação ocorreu na sede das Laranjeiras durante a cerimônia da instalação da taça de campeão carioca na sala de troféus.

"Me preocupa que causamos um pouco de dano, o ninho hoje está sendo invadido e aquela coisa toda, me desculpa e que se f... eles", disse o treinador da equipe tricolor, que saiu vencedor na disputa da final do Estadual. O discurso foi transmitido ao vivo pela Flu TV, mas foi retirado do ar logo depois.

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Abel foi treinador também do Flamengo, equipe na qual foi campeão em 2004 e 2019. Sua última passagem foi marcada por muitas críticas e antecedeu a chegada do técnico português Jorge Jesus.

Além de falar dos problemas do maior rival, Abel destacou o ótimo ambiente vivido com o elenco atual no Fluminense, em sua quarta passagem pelo clube.

"Não esperava isso, não. Mas de coração eu esperava ser campeão, porque ocorreu assim em 2005. Ninguém acreditava absolutamente nada na equipe pela Taça Guanabara muito ruim, mas vencemos a Taça Rio e saímos campeões. Em 2012, era o contrário, nós tínhamos que ser campeões porque tínhamos um super time. E agora, talvez está sendo o fato mais relevante e real é o ambiente que existe, junto com o coletivo que existe e junto com individualidades que fazem um time de futebol. Alguns estão conhecendo hoje isso aqui, vendo pela beleza, o quanto esse clube já ganhou. E nós hoje estamos colocando mais uma vez o nome nessa história. Temos que nos sentir orgulhosos."

O técnico Abel Braga está de volta ao Fluminense. Velho conhecido da torcida tricolor, o experiente treinador dirigiu o Lugano, da Suíça, no segundo semestre deste ano e sua última passagem pelo futebol brasileiro foi no Internacional, em 2020, quando ficou com o vice-campeonato brasileiro. Com ele, chegam os auxiliares Leomir de Souza e Ricardo Colbachini.

Marcão, que comandou o time na reta final do Brasileirão e garantiu vaga na Copa Libertadores, volta a ser auxiliar técnico permanente do clube.

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Esta é a quarta passagem de Abel Braga como treinador do Fluminense. O técnico esteve no clube carioca em 2005, depois entre 2011 e 2013, e também de 2016 a 2018. Ele conquistou o Campeonato Carioca duas vezes, em 2005 e 2012, além do Brasileirão (2012). Abel é o segundo técnico com mais jogos pelo clube (328 partidas).

Mesmo com um time recheado de garotos, o Fluminense foi sétimo colocado no último Brasileirão e conquistou vaga na Copa Libertadores. Um dos destaques foi o volante André, de apenas 20 anos, que ganhou o prêmio da CBF de revelação do campeonato.

Na última terça-feira, o Fluminense anunciou a contratação do experiente volante Felipe Melo, ex-Palmeiras. O clube também negocia com o atacante Willian Bigode.

Chegou ao fim a passagem de Abel Braga pelo futebol suíço. O técnico brasileiro foi demitido do comando do Lugano nesta quinta-feira, data em que completa 69 anos de idade. Os auxiliares Ricardo Colbachini e Leomir de Souza também deixam a equipe. A decisão foi comunicada por meio de uma nota oficial no site do clube.

Abel Braga foi anunciado pelo Lugano no dia 7 de junho. Desde então, foram duas vitórias e duas derrotas, com o time figurando em sexto lugar no Campeonato Suíço. A última partida do técnico à beira do gramado pelo Lugano foi a derrota por 3 a 2 para o Sion, no sábado passado.

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Esta foi a sexta passagem de Abel pelo futebol europeu. Anteriormente, o treinador comandou os portugueses Rio Ave, Famalicão, Belensenses e Vitória de Setúbal, além do Olympique de Marselha, da França. Como jogador, atuou pelo Paris Saint-Germain no início da década de 1980.

O último trabalho do técnico no Brasil foi no Internacional, quando foi vice-campeão do Brasileirão de 2020, perdendo o título na última rodada para o Flamengo. Ele deixou o cargo logo após o fim da competição, dando lugar ao espanhol Miguel Ángel Ramírez, já demitido.

Sem clube desde que deixou o Internacional, onde chegou a ser vice-campeão brasileiro em 2020, o técnico Abel Braga chegou a Suíça nesta segunda (7) com destino ao seu novo clube, o Football Clube Lugano.

Fundado em 1908, o Lugano foi quarto lugar na primeira divisão do campeonato nacional na temporada 2020-2021 e tem no currículo três títulos do Campeonato Suíço (1938, 1941 e 1949) e três da Copa da Suíça (1931, 1968 e 1993). Seu último título foi da segunda divisão do seu país, em 2015.

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Abel Braga será o único treinador brasileiro a comandar uma equipe de primeira divisão na liga europeia. No Lugano, terá como companhia brasileira o atacante Claudinho Junior.

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Histórico no exterior

Antes de chegar ao Lugano, Abel já havia passado por Famalicão, Belenenses e Vitória de Setúbal, em Portugal na década de 90, Olympique de Marseille, na França, no início dos anos 2000 e Al-Jazira, do Emirados Árabes, em 2008 e 2015.

Carreira de títulos

Aos 68 anos, Abel Braga coleciona títulos. O primeiro dele foi o Campeonato Pernambucano de 1987, com o Santa Cruz. De lá para cá, o Brasileiro de 2012 com o Fluminense e a Libertadores e o Mundial de 2006, com o Internacional, são os destaques de sua carreira.

Após a conquista do vice-campeonato brasileiro, Abel Braga confirmou já na madrugada desta sexta-feira (26) que está deixando o Internacional. Abatido, o treinador revelou seu choro e do elenco após o empate sem gols com o Corinthians, resultado que impediu o título. Se tivesse vencido, o time gaúcho encerraria um jejum de quatro décadas.

"Fica o legado. Trabalho muito bom, prazeroso. Sem problema, mas fica a dor. Mais um vice-campeonato, o terceiro com o Inter", lamentou. "Sei que pelas conquistas deixei muita esperança no torcedor, mas consegui criar na vida. Creio que, pela minha lisura, lealdade ao clube, consegui o que nem em sonho poderia. Ela veio ocorrer justamente no Inter, clube pelo qual prezo, respeito e amo."

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Antes do início da partida, o treinador foi homenageado pela direção do clube com uma placa para marcar seus 340 jogos no comando da equipe, um recorde. "Ficarei sempre torcendo. Esta relação é quase inexplicável. Meus amigos perguntaram o que eu faria no Inter. Saio orgulhoso das pessoas que trabalhei, do que conquistei. Dou um até breve, até logo. Futebol você não sabe o que ocorrerá amanhã. Fica o legado."

Após a saída de Abel, o Inter deve oficializar o acerto que tem com o técnico espanhol Miguel Ángel Ramirez desde o ano passado. A diretoria ainda desconversa sobre a confirmação do novo treinador.

Na entrevista coletiva em clima de despedida, Abel revelou o sofrimento do time após a perda do título. "Não sei se, pela televisão, dá para ver a cor dos olhos. Foram só lágrimas nos vestiários. A dor não é só porque não levamos algo que todo colorado quer e espera há 41 anos, não. Nos tiraram semana passada, ali sim existia vantagem e opinião unânime, viram o que houve", afirmou, referindo-se à derrota para o Flamengo, na rodada passada. O resultado levou o rival carioca à liderança da tabela.

Naquele jogo, Abel e os jogadores reclamaram da expulsão direta de Rodinei, o que deixou o Inter com um a menos durante boa parte do jogo. Nesta quinta, as críticas tiveram relação com os três gols anulados a favor da equipe gaúcha, um deles no último minuto do confronto.

"Se ele (árbitro) deixa a jogada seguir, a gente teria uma chance clara de gol. Então parou a nossa jogada, marcou o pênalti e nos tirou o pênalti. Houve erros de forma exagerada de arbitragem. Mas não quero falar que foi isso ou não", desconversou Abel.

Muitos treinadores sonham em vencer o Campeonato Brasileiro. O torneio, considerado o de maior relevância no País e um dos mais difíceis do mundo, serve como atestado de competência para os técnicos ganhadores. Abel Braga, do Internacional, está prestes a fazer história. Se acontecer, pode ser demitido, na contramão de qualquer gestão dos times brasileiros. Seu contrato se encerra com o término da competição. Até o momento, mesmo se ganhar o título, não há margens para extensão. Ele então ficará disponível no mercado.

Isso porque o Internacional tem apalavrado a contratação do técnico Miguel Ángel Ramírez para a temporada de 2021. O time gaúcho se adiantou e já tem o aceno positivo do espanhol, que fez bom trabalho no Independiente del Valle, do Equador. Sabendo de seu futuro, Abel Braga luta para deixar o clube colorado de cabeça erguida e com imagem diferente de quando entrou. Suas primeiras partidas no lugar do argentino Eduardo Coudet foram desastrosas. Só não foi demitido pela história que tem com a equipe.

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Contratado em novembro para suprir o vácuo deixado por Coudet, Abel Braga pisou no estádio Beira-Rio em meio a muita desconfiança. Isso porque em 2019 ele deixou o Flamengo após péssimo trabalho para entrada do português Jorge Jesus. Seu sucessor conquistou títulos de peso e as comparações foram inevitáveis. Com Abel, o time carioca era frágil, mas com Jesus reagiu.

Suas primeiras rodadas no Internacional pareciam confirmar um retrocesso. O time demorou se ajustar e a primeira vitória aconteceu cerca de um mês depois da sua contratação. Desde então, não perdeu mais e assumiu a ponta da tabela de classificação após aplicar a maior goleada da história do São Paulo no estádio do Morumbi, o emblemático 5 a 1. Enfileirou uma sequência de nove vitórias e assumiu a liderança do Nacional. Tem o Flamengo como seu maior rival na briga pelo título.

O São Paulo, que entregou a liderança para Abel Braga, ainda pode mudar o destino do treinador. Isso porque o clube também se interessou em Miguel Ángel Ramírez e não descarta minar o acerto do Internacional com o espanhol. Nesse cenário, Abel teria chances de permanecer no time colorado por mais tempo e o clube corrigir um erro de gestão.

O Internacional vai a campo nesta quarta-feira diante do Sport, em Porto Alegre. Uma vitória pode ampliar ainda mais a sua chance de vencer o Brasileirão, uma vez que ficaria a cinco pontos do segundo colocado Flamengo, que só empatou nesta 35.ª rodada.

O técnico Abel Braga comparou o futebol a uma luta de boxe após o seu time, o Internacional, vencer o Red Bull Bragantino, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, e se consolidar na liderança do Campeonato Brasileiro após 33 rodadas. Ele admitiu que a equipe não teve uma boa atuação e assumiu novamente a estratégia de jogar menos com a posse de bola.

"O futebol é uma luta de boxe, você ataca ou defende de acordo com o adversário. Primeiro tempo foi razoável, tivemos um gol depois de muito tempo com uma jogada de lateral, sofremos um gol inesperado pela maneira que foi. Quando fizemos 2 a 1, não recuamos, tanto que tirei um jogador que compõe bem a nível de meio-campo e tem sido destaque da equipe, o Patrick. Eles nos empurraram porque é um time que gosta da bola, com capacidade", afirmou.

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Abel Braga destacou o ânimo dos jogadores, que não se alterou diante dos problemas em campo por conta da boa atuação do rival paulista. "Nós não ficamos alheios ou totalmente desconcentrados e não deixamos de sofrer, como tem acontecido nos jogos. Não tem jogo fácil, fácil é para quem vê. Se passamos por um Gre-Nal que não se vencíamos há 11 partidas, não entrou ninguém de salto alto. Temos que correr bastante", comentou.

Mesmo com a sequência e a liderança folgada na competição, o treinador colorado pediu cautela para a torcida e foco para os atletas. "Ninguém aqui vai cantar de galo antes. Não faz o perfil da equipe, dos jogadores e, principalmente, do treinador", afirmou. "Como estamos numa liderança já há algum tempo, fica um clube a ser batido. É ter muita seriedade, continuar trabalhando, acreditando e pensar jogo a jogo, tem sido assim há muito tempo", acrescentou.

O Internacional agora soma 65 pontos na liderança do Brasileirão, cinco à frente do Atlético-MG, novo segundo colocado. Mas o Flamengo joga nesta segunda-feira (1°) contra o Sport, no Recife, e pode recuperar os quatro pontos de diferença. Na quinta, o time colorado enfrenta o Athletico-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 34.ª rodada.

O domingo foi perfeito para o Internacional. Derrotou o rival Grêmio, de virada e nos acréscimos, por 2 a 1, encerrando um jejum de 11 clássicos sem vitória, ampliou sua série de triunfos para oito jogos, igualando um recorde na era dos pontos corridos, e abriu quatro pontos de vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro. Motivos de sobra para a torcida ficar eufórica. Mas não para Abel Braga e seu elenco.

O treinador lembrou que o time, até recentemente, era alvo de descrédito para manter os pés no chão. "Preferia que vocês seguissem falando que não somos postulante a nada. Não éramos quando tínhamos três, quatro vitórias. Saímos do descrédito da equipe e crescemos com tranquilidade e com trabalho. Não vou levar em consideração", disse.

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A vitória sobre o Grêmio foi a oitava consecutiva do Inter no Brasileirão, igualando a sequência recorde alcançada pelo Cruzeiro em 2003, duas vezes, e pelo Flamengo em 2019. Abel, claro, espera ampliar a sequência positiva. Mas destaca que o seu fim chegará, algo que precisará ser encarado com naturalidade.

"Isso vai acabar uma hora. Tomara que demore. Mas, como não faltam muitos jogos, tomara que seja lá pelo final do campeonato. Não vamos pendurar flores, nem cair em armadilhas", afirmou, após o Gre-Nal no Beira-Rio.

Entre os seis primeiros colocados do Brasileirão, o Inter foi o único a vencer no fim de semana, chegando aos 62 pontos, na liderança e com quatro de vantagem para o São Paulo. Um cenário favorável a seis jogos do fim da competição para o time gaúcho. "Ainda dependemos só de nós, mas quero que todos saibam que não vamos esmorecer, e o quanto o Brasileiro é difícil", concluiu Abel.

Embalado, o Inter terá uma semana de preparação para o seu próximo compromisso. No domingo, o time vai receber o Red Bull Bragantino, às 18h15, no Beira-Rio, pela 33.ª rodada do Brasileirão.

O Internacional assumiu a ponta do Campeonato Brasileiro ao golear o então líder São Paulo por 5 a 1, na quarta-feira (20), em pleno estádio do Morumbi, na capital paulista, mas o técnico Abel Braga já fez questão de frear a empolgação diante da possibilidade do título. Com 59 pontos, dois a mais que o rival, o clube gaúcho agora só depende de suas forças para ser campeão nacional pela quarta vez na história e acabar com um jejum de 41 anos.

O treinador colorado ainda não vê a equipe como principal candidata a vencer a competição - São Paulo, Atlético-MG, Flamengo, Palmeiras e Grêmio são os concorrentes. "Não é uma atuação de campeão. Mas sorte de campeão essa equipe tem", comemorou.

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Autor de três gols, Yuri Alberto foi muito elogiado por Abel Braga, que afirmou tratar-se de um "jogador diferente". "Ele foi excepcional. Não apenas pelos gols, mas por toda a performance. A evolução técnica dele, e o momento de confiança, faz com que esteja sendo de muita utilidade", frisou.

O treinador se disse orgulhoso de sua equipe e elogiou a inteligência de seus atletas. "Orgulho eu tenho dos jogadores. Isso que aconteceu, do Abel, não tem nada. Isso o que aconteceu vai acontecer daqui a 20 anos. Uma coisa é certa. Foi uma atuação com inteligência, um jogo muito com a cabeça", comentou.

O próximo compromisso do Internacional será o clássico contra o Grêmio, neste domingo, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 32.ª rodada. Apesar de ser "amigo" do técnico Renato Gaúcho, em suas próprias palavras, Abel Braga enfrentará o rival pela primeira vez em um Gre-Nal. E projetou muita dificuldade. "É uma situação incômoda. Vamos ter que fazer muita força e jogar mais do que jogamos para tentar um resultado positivo", projetou.

Em novembro, quando o argentino Eduardo Coudet decidiu deixar o comando técnico do Internacional para treinar o Celta de Vigo, o clube gaúcho era líder do Brasileirão, estava classificado para as oitavas de final da Libertadores e às quartas da Copa do Brasil. Sem muito tempo para pensar, a direção colorada decidiu apostar em uma receita que fez sucesso na década passada: chamou Abel Braga, técnico que levou o Inter à conquista de sua primeira Libertadores e Mundial. O treinador, contudo, vinha de trabalhos ruins no Cruzeiro e no Vasco e chegou debaixo de muita desconfiança. E a primeira amostra no Rio Grande do Sul foi ruim: eliminado de cara das Copas e saída do G-4 do Brasileirão. Dois meses depois, contudo, tudo mudou. Nesta quarta-feira, o Inter de Abelão pode retomar a liderança do campeonato diante do São Paulo e se tornar um dos favoritos ao título.

Apesar do discurso oficial da antiga direção do Inter ser de que a saída de Coudet partira de uma decisão do argentino de querer treinar um clube europeu, quem acompanha a equipe gaúcha sabe que o técnico estava insatisfeito. As reclamações de "elenco curto" eram frequentes. A queixa de Coudet estava no fato de que o time disputava três competições simultâneas, perdera titulares importantes - Paolo Guerrero, Saravia e Boschilia sofreram ligações de ligamento - e as reposições não vieram. Em meio à pandemia, que agravou a situação financeira do Inter, a diretoria fincou pé e pediu que Coudet trabalhasse com os jogadores que tinha. Ele, então, decidiu ir embora.

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A direção, então, levou menos de 24 horas para anunciar Abel Braga. Àquela altura, o técnico despertava reações distintas entre os torcedores. Ainda que a maioria tivesse um enorme sentimento de gratidão pelos títulos e pelas demonstrações de afeto do técnico - que em mais de uma vez se declarou torcedor colorado -, muitos consideravam que ele estava ultrapassado.

Abel, porém, tratou de trabalhar. "Não quero conflito, mas acho que temos um número legal de jogadores", disse à época. É verdade que as eliminações na Copa do Brasil para o América-MG, e na Libertadores para o Boca Jrs., deram uma folga no calendário e fizeram com que o eventual "elenco curto" virasse um elenco suficiente. Mas Abelão foi além, e deu espaço a jogadores que antes eram usados por Coudet apenas em casos de necessidade.

Praxedes é um deles. O meia de 18 anos foi um dos melhores na vitória do domingo diante do Fortaleza. Caio Vidal é outro. O atacante de 20 anos foi lançado por Abel e, há doze dias, fez seu primeiro gol no time principal do Inter. Ele ainda foi o destaque no triunfo sobre o Ceará.

Outro jovem que ganhou espaço com Abel e está retribuindo - e muito bem - é o atacante Yuri Alberto. Trazido do Santos, o jogador de 19 anos era apenas opção eventual para Eduardo Coudet. Agora, desbancou os estrangeiros do grupo e, ainda que às vezes não seja titular, é sempre acionado. Tem sete gols no Brasileirão e, com Abel, virou vice-artilheiro do time. Yuri Alberto é mais um que segue o mantra do técnico: "Se tiver melhor que um veterano cascudo, vai jogar e ser titular", afirmou o treinador sobre a opção de escolher atletas menos experientes.

ESTILO - Além de dar espaço aos "guris da base", Abel Braga, claro, impôs seu estilo de jogo. E ele é bem distinto daquele que era usado pelo antecessor argentino.

Com Coudet, o Inter priorizava a marcação alta e a posse de bola. Em quase todas as partidas o time gaúcho saía com maior tempo de jogo - exceções vistas nos duelos diante do Atlético e do Flamengo, no Beira-Rio. O argentino também cobrava muita intensidade dos jogadores, o que invariavelmente fazia o time perder fôlego nos minutos finais. Às vezes, isso custou pontos importantes.

Abel, por sua vez, não parece se preocupar com a posse de bola. O time sob o seu comando raramente termina vencedor nesse quesito - mas tem sido vencedor ao final dos 90 minutos, a única coisa que importa num campeonato por pontos corridos.

Ao entrar em campo contra o São Paulo no Morumbi nesta quarta-feira, o Inter de Abel tentará manter a série invicta que já soma oito partidas. Mais do que isso, o time vem de seis vitórias seguidas e, se vencer novamente, assumirá a liderança do Brasileirão. E, se isso acontecer, o técnico responsável pelas maiores conquistas da história do time gaúcho poderá colocar o clube, definitivamente, no caminho de mais uma delas.

A vitória sobre o Ceará por 2 a 0, na quinta-feira (7), na Arena Castelão, em Fortaleza, colocou o Internacional na segunda colocação do Campeonato Brasileiro e com uma diferença de seis pontos para o líder São Paulo (56 a 50), que perdeu nesta 28.ª rodada para o Red Bull Bragantino. Apesar disso, o técnico Abel Braga preferiu frear a empolgação e evitou projetar uma eventual briga pelo título.

"Não gostaria que falassem muito do Inter. Prefiro a tranquilidade e cada vez mais contar apenas com a energia positiva que a torcida vem nos trazendo", resumiu o treinador.

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Desde a eliminação nas oitavas de final da Copa Libertadores para o Boca Juniors, no início de dezembro, o Internacional só venceu pelo Brasileirão. São quatro vitórias consecutivas - contra Botafogo, Palmeiras, Bahia e Ceará - que o colocaram de volta na luta pelo título.

Abel Braga voltou a destacar os méritos do elenco e minimizou a sua participação nos resultados. "Todo mérito é dos jogadores. É um time que se acostumou a sofrer, mas está conseguindo os resultados e retomando a confiança", exaltou.

Passadas as eleições no clube, com clima mais tranquilo nos bastidores, o treinador afirmou que a política não entrou em campo, mesmo nos momentos mais delicados. "Estou muito feliz aqui. As pessoas que entraram são do bem e vamos continuar o trabalho da melhor forma possível", destacou.

O Internacional voltará a campo para enfrentar o Goiás, neste domingo, às 18h15, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, em jogo válido pela 29.ª rodada do Brasileirão.

Abel Braga permanecerá à frente do Internacional até o encerramento do Campeonato Brasileiro. Nesta segunda-feira, o treinador chegou a um acordo com o presidente eleito Alessandro Barcellos para cumprir o contrato firmado com a gestão de Marcelo Medeiros, válido até 24 de fevereiro.

Barcellos assumirá a presidência do Inter em 1.º de janeiro e já tem um acerto com o espanhol Miguel Angel Ramirez para que ele dirija o time gaúcho nas próximas duas temporadas. O dirigente, porém, não queria a saída imediata de Abel, até pela boa fase do Inter, embalado por uma invencibilidade de cinco jogos no Brasileirão.

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O impasse sobre a permanência de Abel ficou exposta no último domingo, quando o treinador comentou sobre a incerteza, na sequência do triunfo sobre o Bahia, em Salvador. Nesta segunda, porém, Barcellos explicou ter chegado a um acordo com o treinador, que vinha lamentando a falta de perspectiva de permanecer no clube.

"Até o dia 24 de fevereiro, Abel é nosso treinador e com ele que vamos disputar a ponta de cima do Campeonato Brasileiro. Ele é o nosso treinador, vai cumprir isso, vai nos ajudar", disse Barcellos em entrevista à Rádio Guaiba.

Nesta segunda, Abel também foi elogiado por Marcelo Medeiros, que concedeu entrevista coletiva para fazer um balanço da sua gestão. "O Abel pega a covid-19 no terceiro jogo dele no comando. E ele é um treinador que não tem só uma leitura tática, não só um cara que tem comando do grupo, mas que tem uma presença de campo muito forte na beira do gramado, ele passa segurança para os jogadores", afirmou Medeiros.

Sob o comando de Abel, o Inter foi eliminado, nos pênaltis, da Copa do Brasil e da Libertadores, e ocupa o quarto lugar no Brasileirão com 47 pontos. O time voltará a jogar em 7 de janeiro, quando vai visitar o Ceará, no Castelão.

A pandemia de covid-19 voltou a assombrar o futebol brasileiro e mais um comandante não estará à frente da sua equipe na rodada do Campeonato Brasileiro deste final de semana. O novo infectado é Abel Braga, técnico do Internacional, que não participará do duelo do time gaúcho em casa contra o Fluminense, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, neste domingo, às 18h15, pela 22.ª rodada.

Aos 68 anos, Abel Braga é considerado grupo de risco do novo coronavírus. Entretanto, está assintomático e sem maiores problemas em decorrência da doença. Além do treinador, o goleiro reserva Keiller também testou positivo para o vírus e também está cumprindo com os protocolos sanitários de distanciamento social.

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Sem Abel Braga, o Internacional agora fica sob responsabilidade dos auxiliares Osmar Loss e Leomir não só para encarar o Fluminense no domingo, mas pelo tempo que se estender o isolamento do técnico principal. Assim sendo, o clube colorado pode não contar com seu comandante no primeiro compromisso das oitavas de final da Copa Libertadores, na próxima quarta-feira, às 21h30, também no Beira-Rio, contra o Boca Juniors.

No Brasileirão, o Internacional ocupa atualmente a vice-liderança com 36 pontos, empatado em número de pontos com São Paulo e Flamengo, nas terceira e quarta colocações, respectivamente, mas à frente pelo critério de desempate. Sob o comando de Abel Braga, o time venceu apenas um jogo, contra o América-MG, mas acabou sendo eliminado na Copa do Brasil nos pênaltis na última quarta-feira.

Em sua terceira partida no comando do Internacional desde sua contratação na semana passada, Abel Braga conquistou a sua primeira vitória. O 1 a 0 sobre o América-MG, em Belo Horizonte, porém, não foi suficiente para garantir a classificação às semifinais da Copa do Brasil, já que o time perdeu na disputa de pênaltis por 6 a 5. O técnico isentou seu grupo pela eliminação, especialmente o atacante Thiago Galhardo e o lateral-esquerdo Uendel, que perderam suas cobranças.

"O próprio Galhardo não treinou. Mas em oito pênaltis no ano, não havia perdido nenhum. A única coisa que eu lamento é que eles mereciam, nesse cara ou coroa, sorte melhor. Mas tivemos dignidade para perder. Faltou no menino, o Alexandre (do América-MG). Não tem que provocar. O vencedor tem que evitar esse tipo de preocupação que não leva a lugar nenhum", ressaltou Abel Braga, lembrando da confusão ao final da disputa de pênaltis.

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O técnico elogiou a entrega do grupo e disse que a equipe lutou até a última bola para sair de Belo Horizonte com a classificação - o gol da vitória, de Yuri Alberto, saiu no último lance do jogo, aos 50 minutos do segundo tempo. "Vi um Inter melhor na comparação com os outros jogos. Uma postura interessante, mas que faltam algumas coisas. Vamos analisar jogo a jogo", destacou.

Abel Braga destacou a opção por um grupo mais experiente por conta da dificuldade do jogo. Avaliou que, com isso, impediria a transição rápida, característica do América-MG. "Não tem tática, não tem estratégia. Tentamos errar o mínimo possível, até colocar em campo a garotada, que conseguiu o gol de empate", frisou.

Agora o Internacional volta a concentrar forças no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, o time gaúcho recebe o Fluminense, às 18h15, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 22.ª rodada.

O técnico Abel Braga não teve a reestreia que sonhava no Internacional - derrota por 1 a 0 para o América-MG, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela rodada de ida das quartas de final da Copa do Brasil - e pediu calma para fazer o time jogar da maneira que gosta. Contratado na última segunda-feira (9), teve pouco tempo de treinamento antes da partida desta quarta e será assim nas próximas semanas com compromissos por três competições diferentes.

"Tenho que ser muito mais um gestor. Imagina se eu mudo duas, três peças. Ou quatro, não importa. Eu tenho que entrosar esses caras. Acha que eu vou entrosar como foi ontem (terça-feira)? Com 13 minutos de treino?", questionou o treinador. "Não farei loucura", garantiu sobre mudanças radicais na escalação.

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O pouco tempo de trabalho fez Abel Braga optar por manter o padrão que o técnico argentino Eduardo Coudet deixou. Até por ver méritos no que o antecessor construiu. Porém, sem conseguir repeti-lo, se colocou como o culpado pela derrota.

"Eu não me eximo de nada. O responsável pela derrota sou eu. Eu poderia colocar os caras que conheço, fazer duas ou três mudanças. Mas peguei uma equipe em condições boas. Me falaram lá dentro que há dois ou três jogos não corre tão bem. Mas é o tempo. Você precisa ser gerente e administrar. Vou dar esta desculpa até quando? A responsabilidade é minha", declarou.

Na próxima quarta-feira, desta vez no estádio Independência, em Belo Horizonte, o Internacional precisará vencer o América-MG por dois ou mais gols de vantagem para avançar direto às semifinais da Copa do Brasil. Caso ganhe por um de diferença, a decisão será nos pênaltis.

Antes dessa "decisão", o time gaúcho voltará a campo pelo Campeonato Brasileiro, no qual é o líder com 36 pontos. Pela 21.ª rodada, enfrentará o Santos, neste sábado, no estádio da Vila Belmiro, em Santos. Abel Braga já adiantou a ausência de Patrick, que saiu lesionado durante a partida contra o América-MG.

O técnico Abel Braga está de volta ao Internacional. Um dia depois de anunciar que foi surpreendida pelo pedido de demissão do argentino Eduardo Coudet, que recebeu uma proposta do Celta, da Espanha, a diretoria do time gaúcho agiu rápido e se acertou com o treinador de 68 anos, que fará sua sétima passagem pelo Beira-Rio, até o final desta temporada, em fevereiro de 2021. Foram contratados também o auxiliar técnico Leomir de Souza e o analista de desempenho Alex da Costa.

Em sua última passagem, na temporada de 2014, o Internacional foi tetracampeão do Campeonato Gaúcho com 87% de aproveitamento e duas vitórias nos Gre-Nais decisivos, incluindo uma goleada por 4 a 1, no estádio Centenário, em Caxias do Sul (RS). No Campeonato Brasileiro, o time terminou em terceiro lugar e garantiu vaga para a Copa Libertadores do ano seguinte.

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Abel Braga começou a sua história com o Internacional em 1988 e logo criou identificação com o clube. Em 1989, treinou o time no até hoje lembrado Gre-Nal do Século, com vitória de virada no clássico que colocou os colorados na final do Brasileirão - depois foi batido pelo Bahia na decisão.

O treinador ainda acumulou outras duas experiências até a marcante passagem de 2006. Foi com Abel Braga que o Internacional atingiu suas maiores glórias: o primeiro título da Libertadores e o Mundial de Clubes da Fifa, com vitória sobre o Barcelona.

Desde a última saída do clube, Abel Braga comandou o Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos, e Fluminense, Flamengo, Cruzeiro e Vasco, no Brasil. No ano passado, levou o time rubro-negro ao título do Campeonato Carioca, no começo da caminhada que conduziu a equipe aos títulos do Brasileirão e da Libertadores.

Abel Braga assume o Internacional em boa situação. Eduardo Coudet deixou o clube na liderança do Brasileirão, com 36 pontos, e classificado às quartas de final da Copa do Brasil e às oitavas de final da Libertadores. Contratado no final de 2019, o argentino dirigiu a equipe em 46 jogos, com 24 vitórias, 13 empates e nove derrotas - aproveitamento de 61,5%.

Visivelmente abatido, o técnico Abel Braga foi o único a falar, de novo, nos vestiários vascaínos após o empate sem gols com o Volta Redonda, pela segunda rodada da Taça Rio, no estádio Raulino de Oliveira. Ele reconheceu que o time precisa melhorar em vários aspectos, principalmente a parte ofensiva.

"Está faltando o gol. Não fomos bem no primeiro tempo, mas depois melhorarmos com a entrada do Juninho. Eu estou triste como todos, mas vamos continuar trabalhando" prometeu o técnico.

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Para ele, o desgaste físico voltou a atrapalhar os planos para o Vasco obter uma vitória. "Os jogadores sentiram o calor. Jogamos na quinta-feira (1 a 0 no ABC pela Copa do Brasil) e agora jogamos domingo. Enquanto isso, o Volta Redonda teve a semana para se preparar. Não é desculpa, mas são fatos", completou.

Criticado pela torcida, assim como o presidente Alexandre Campello, o técnico espera mais apoio nos dois próximos jogos: Goiás, quinta-feira, em São Januário, pela terceira fase da Copa do Brasil, e diante do Fluminense, domingo. O jogo seria disputado sábado, mas acabou sendo transferido para domingo às 18 horas no Maracanã.

"Vai ser importante a presença da torcida, como sempre é. É um estímulo a mais para os jogadores", afirmou. Reconhecendo a fraca atuação, ele comentou que o time "vai precisar jogar mais contra o Goiás", além de indicar ver com otimismo a possibilidade de retorno de Guarín no próximo compromisso.

Por fim, ele confirmou que Campello vai ter uma conversa com os jogadores na terça-feira sobre a situação dos salários. Os jogadores continuam sem dar entrevistas como protesto pela falta de pagamentos. Eles não recebem desde dezembro, incluindo o 13.º. Os direitos de imagens estão atrasados há cinco meses.

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