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Rede Sustentabilidade, Podemos e PSB ingressaram juntos com ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender ato do Conselho Monetário Nacional (CNM), vinculado ao Banco Central, que aprovou o lançamento e circulação da nota de R$ 200. A previsão é que a nova cédula comece a circular no final deste mês.

Os partidos alegam que o ato do Banco Central foi "precipitado" e "não apresentou nenhum estudo ou documento estruturado que trouxesse de forma aprofundada as razões e implicações" da nova cédula de R$ 200. Mais do que isso, as três siglas apontam que a introdução de uma nota com alto valor de face pode favorecer crimes de ocultação e lavagem de dinheiro.

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"Parece evidente que o aumento do valor de face do papel-moeda possui, sim, relevante papel para a criminalidade. Basta pensar que o transporte de numerário por fora do sistema financeiro e dos controles estatais ficará facilitado. Afinal, se ficará mais fácil e econômica a logística operada pelo sistema financeiro formal - um dos argumentos defendidos pelo Banco Central do Brasil - da mesma forma ocorrerá com as atividades ilícitas", afirmam os partidos.

As legendas dizem ainda que, "com o devido respeito", o Banco Central agiu com "ingenuidade" ao supor que "transações ilegais e oriundas de atividades criminosas passariam sempre pelo sistema bancário e deixariam todos os registros formalizados".

"O que se tem, portanto, é a completa ausência de justificativas técnicas ou fundamentações adequadas para o ato ora questionado, que produz efeitos graves e permanentes em alegada resposta a circunstâncias temporárias", apontam a Rede, Podemos e PSB. "E, ainda, sem analisar seus reflexos para a política de combate à criminalidade, o que parece ser evidente pela própria ausência de manifestação sobre o tema, até o momento, do Ministério da Justiça e da Segurança Pública".

O caso está sob relatoria da ministra Cármen Lúcia. Os partidos pedem que seja deferida uma liminar para suspender o ato do Banco Central pela produção e circulação da nova nota de R$ 200 e que no mérito a Corte considere a medida inconstitucional.

A cédula de R$ 200 foi anunciada em julho pelo Banco Central e será estampada pelo lobo-guará. O BC justificou a medida como forma de atender uma maior demanda por papel moeda, surgida entre a população durante a pandemia do novo coronavírus.

Segundo o banco, entre fevereiro, período anterior à pandemia do novo coronavírus, até junho, o papel moeda em poder do público saltou de R$ 210 bilhões para R$ 270 bilhões - é o maior valor da série histórica do Banco Central, iniciada em dezembro de 2001.

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, o aumento do papel moeda nas mãos do público nos últimos meses foi causado pela demanda da população com a liberação do auxílio emergencial mensal de R$ 600 pelo governo, durante a pandemia.

Defesa

A reportagem entrou em contato com o Banco Central do Brasil e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações.

A morte de um promotor de vendas, identificado como Moisés Santos, enquanto trabalhava na unidade do Carrefour, na Torre, Zona Norte do Recife, tem repercutido em todo o país. Isto porque o supermercado teve uma atitude que vem gerando revolta, não interrompeu o funcionamento para a retirada do corpo e escondeu o homem morto com guarda-sóis e tapumes. Alguns políticos também condenaram a ação da empresa.

Para o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o lucro não pode ser colocado acima da vida. "O que aconteceu no Carrefour é desumano e cruel. É o desprezo a dignidade dos brasileiros. O lucro JAMAIS [sic] pode ser colocado na frente da vida. Toda solidariedade à família de Moisés", escreveu no Twitter.

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A deputada estadual do Rio de Janeiro e pré-candidata à prefeita da capital fluminense, Renata Souza (PSOL), disse que a atitude é um retrato da contaminação do bolsonarismo. "Morreu na contramão atrapalhando o lucro. O que aconteceu no Carrefour é um retrato de um Brasil contaminado pelo bolsonarismo, que despreza a vida e banaliza a morte. É nosso dever enfrentá-los e derrotá-los. O lucro jamais pode estar acima da vida das pessoas", argumentou.

O fato aconteceu na última sexta-feira (14) e ganhou as redes sociais nessa terça (18). Até a manhã desta sexta, o nome do Carrefour estava entre os assuntos mais comentados no Twitter por conta da negligência adotada. Informações que circulavam nas redes davam conta de que a morte aconteceu por volta das 8h e apenas ao meio-dia o corpo foi retirado do local. Moisés Santos teve um infarto.

As deputadas que compõem o mandato coletivo Juntas (PSOL) acionaram a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) contra os deputados estaduais Clarissa Tércio (PSC) e Joel da Harpa (PP), por obstrução de ordem judicial e tentativa forçada de entrar no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), onde a criança de 10 anos, vítima de estupro do tio, estava internada para realização de um procedimento de interrupção gestacional autorizado pela Justiça. 

Segundo as parlamentares, também será apresentada uma representação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para pedir garantias de proteção à criança e sua família. As Juntas ainda informaram que pretendem abrir um debate público sobre o aborto no Brasil e farão um voto de aplausos para a maternidade pelo atendimento prestado à criança.

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As codeputadas, como se intitulam, participaram do movimento realizado em frente ao Cisam para o cumprimento da lei, ao lado da Frente de Descriminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto.

O Governo Federal, através do Ministério do Planejamento, tem impedido que fiscais ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) façam horas extras. A medida, no entender do Ministério Público Federal (MPF), inviabiliza o trabalho de enfrentamento ao desmatamento ilegal, motivo pelo qual o órgão acionou a Justiça para tentar impedir o controle de ponto dos fiscais.

“O atendimento de ocorrências de ilícitos ambientais não necessariamente ocorre durante o horário regular de trabalho e, em casos complexos, o cumprimento de diligências demanda horas contínuas muito superiores aos limites estabelecidos pela nova norma”, disse o MPF na ação que iniciou na Justiça Federal de Belém. O órgão solicita a suspensão do Sistema de Registro de Frequência ( Sisref), criado em 2018 e adotado pelo Ministério do Planejamento em 2019, além do retorno ao antigo sistema de registro de ponto dos fiscais, que respeitava particularidades da atividade de fiscalização.

No texto, são narrados casos concretos de atividades de fiscalização prejudicadas pela adoção do novo sistema, como um que ocorreu em maio de 2019, quando fiscais do Ibama faziam operação de combate ao desmatamento em conjunto com as Forças Armadas entre as cidades de Brasil Novo e Uruará, mas foram proibidos de acompanhar a formação de uma barreira rodoviária que funcionaria durante a madrugada. Sem fiscais civis, a atuação dos militares, segundo o MPF, perde eficácia pois eles não têm atribuição legal para autuar e multar criminosos ambientais.

Em janeiro deste ano, o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, enviou ofício ao secretário de gestão e desempenho de pessoal do Ministério da Economia apresentando um estudo que mostrava as dificuldades causadas pelo sistema de controle de ponto mas, segundo o MPF, não se tem notícia de recebimento de resposta sobre o tema. Com a ação movida pelo órgão, a Justiça pode obrigar o restabelecimento da sistemática anterior.

O Ministério Público Federal apresentou ação civil pública contra o governo Jair Bolsonaro por posturas "desrespeitosas" e declarações discriminatórias, feitas pelo presidente e ministros em relação às mulheres. Para a Procuradoria, desde o início da atual gestão, integrantes da cúpula do governo federal proferiram uma série de declarações e fizeram atos administrativos que revelam viés preconceituoso contra as mulheres, reforçando estigmas e estimulando a violência.

Segundo o MPF, a postura de Bolsonaro e seus ministros configura abuso de liberdade de expressão, uma vez que fere outros direitos garantidos pela Constituição, como o respeito à dignidade da pessoa humana. A Procuradoria destaca que as manifestações "intoleráveis" têm efeito "sobre a realidade social e a persuasão do público, com potencial para reforçar estereótipos e posturas misóginas e discriminatórias, notadamente quando advindas de pessoas com poder de influência".

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A ação apresentada à 6ª Vara Cível Federal de São Paulo pede o imediato bloqueio de pelo menos R$ 10 milhões do orçamento federal e destinação dos valores para campanhas de conscientização sobre os direitos das mulheres, com veiculação pelo período mínimo de um ano. Além disso, o MPF requer que a União seja condenada ao pagamento de R$ 5 milhões ao Fundo de Direitos Difusos, a título de indenização, por danos sociais e morais coletivos. A ação foi proposta pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo na quarta-feira passada, dois dias antes do aniversário de 14 anos da Lei Maria da Penha.

No documento, os procuradores Pedro Antonio de Oliveira Machado e Lisiane Braecher citam os episódios em que, segundo eles, o presidente e ministros se dirigiram às mulheres de maneira desrespeitosa ou fizeram insinuações misóginas. A ação cita, por exemplo, que em abril de 2019 Bolsonaro afirmou que "o Brasil não pode ser o paraíso do turismo gay". "Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade." Em fevereiro deste ano, ao se referir a uma jornalista, Bolsonaro disse, sob risos dele e de pessoas que o acompanhavam: "Ela (repórter) queria um furo. Ela queria dar o furo".

A peça também destaca falas de integrantes do governo, como a do ministro da Economia, Paulo Guedes. "É verdade mesmo, a mulher é feia mesmo", disse Guedes ao endossar ataques de Bolsonaro à primeira-dama francesa, Brigitte Mácron.

"Este padrão presente em tais pronunciamentos, assim como outras declarações, veicula estereótipos que reforçam abusivamente a discriminação e o preconceito, que estigmatizam as mulheres, e causam danos morais coletivos e danos sociais", argumentam os procuradores na ação.

'Fraquejada'

Bolsonaro fez ontem referência a uma fala anterior sua, em que ele comparou o nascimento de sua filha Laura, a quinta após quatro filhos homens, a uma "fraquejada". O comentário foi feito após uma apoiadora dizer que as suas três filhas estavam assistindo ao presidente por meio de uma chamada de vídeo. "Três meninas? Três fraque… Não vou falar, não, senão vai dar problema", disse. O marido da apoiadora afirmou que é o "fornecedor". "O meu está quatro a um", respondeu Bolsonaro.

Na ação, a Procuradoria ressalta que o "descaso do presidente pelos desafios que as mulheres enfrentam não tem se revelado apenas em discursos", e aponta que ações do governo vêm dificultando o cumprimento dos direitos femininos.

Como exemplo, os procuradores citam a decisão de Bolsonaro de revogar uma nota técnica do setor de Coordenação da Saúde da Mulher, vinculado ao Ministério da Saúde, que recomendava a continuidade de ações de assistência durante a pandemia, como o acesso a métodos contraceptivos e realização de abortos em casos previstos na legislação.

A ação também menciona números - a cada dois segundos uma mulher é vítima de violência física ou verbal no País, segundo o Relógios da Violência do Instituto Maria da Penha. De acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas, o Brasil é o 154º colocado no ranking mundial de participação feminina no Executivo.

Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público da Bahia ajuizou ação civil contra a empresa Binary bit e seus sócios Marcos Antônio Monteiro e Monteiro, José Ricardo Pereira Lima Filho e Israel Marcos Silveira Soares, além da empresa FNX Global Investment, por conta de práticas associadas a pirâmides financeiras. 

“Recebemos uma denúncia de um homem que investiu o valor de R$ 2 mil e não estava conseguindo realizar saques dos rendimentos, nem mesmo resgatar o valor, daí instauramos procedimento para investigar o caso”, afirmou a promotora de Justiça Joseane Suzart, autora da ação civil pública. 

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A empresa BinaryBit se apresenta como uma instituição que opera no mercado financeiro através de bolsa de valores, de corretora de câmbio, operações binárias e de exchange de moedas e criptomoedas, mediante recursos obtidos com aportes financeiros de investidores que almejavam alta rentabilidade.

Na ação, o MP requer que os acionados sejam obrigados à suspensão de qualquer atividade destinada à realização de negócios jurídicos que dependam do prévio aval da Comissão de Valores Imobiliários (CVM); de não ofertarem para o público e contratantes, nenhum Contrato de Investimento Coletivo (CIC) sobre operações de arbitragem, com ou sem o robô BinaryRobot, assim como interromperem a realização de quaisquer movimentações financeiras com dinheiro investido por consumidores. 

A promotora de Justiça relatou que, em ofício enviado ao MP, a CVM informou que a Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários apontou que seria provável que a empresa Binarybit “seja uma pirâmide financeira considerando a exigência de pagamento inicial sem uma clara e identificável contrapartida em produtos ou serviços, a promessa de retorno financeiro extraordinário, ênfase no aumento de ganhos com o recrutamento de novos participantes, a falta de informação sobre os riscos inerentes e a pouca informação sobre a empresa”. 

O MP requer ainda que, sob pena de caracterização de infração penal intitulada de oferta enganosa, os acionados não realizem ofertas de investimentos com base em criptomoedas (bitcoins), assegurando aos consumidores ganhos fraudulentos e inalcançáveis, gerandos falsas expectativas e ocultando os riscos do empreendimento ilícito; e entreguem os passaportes de seus sócios em juízo, em vista da recorrente prática de pessoas associadas a pirâmides financeiras saírem do país visando escapar da justiça brasileira.

Da assessoria do MP-BA

O McDia Feliz, que é uma das maiores campanhas para arrecadação de fundos em prol de crianças e jovens no Brasil, acontecerá no próximo dia 21 de novembro. A edição 2020 do evento será marcada pelo uso de recursos digitais e iniciativas para incentivar o distanciamento social, entre outras medidas de proteção.

Na data, a renda obtida com as vendas de sanduíches Big Mac em todo o país é revertida para o Instituto Ronald McDonald, que promove a saúde e a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer e suas famílias, e para o Instituto Ayrton Senna, que contribui para ampliar oportunidades para os jovens por meio da educação.

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Desde 1988, mais de R$ 300 milhões já foram arrecadados. Pela primeira vez, será possível adquirir vouchers antecipados no formato digital, que estarão disponíveis pelo site ou aplicativo do McDonald's, e ainda pelo e-commerce dos institutos beneficiados. Além disso, os consumidores terão opções de resgate dos vouchers pelos serviços que buscam minimizar o contato com atendentes.

Para marcar a ocasião e garantir a experiência do público, a marca prepara ações para interação e engajamento no ambiente online. "Crianças e jovens em todo o país contam com a verba do McDia Feliz todos os anos, seja para dar continuidade a seus tratamentos ou atingir seu potencial por meio da educação. Graças à solidariedade e sensibilidade dos brasileiros podemos contribuir com essas duas grandes causas. Acreditamos que com as adaptações que programamos e com o uso da inovação teremos mais uma edição de sucesso", comenta Paulo Camargo, presidente da divisão Brasil da Arcos Dorados.

A rede criou para o funcionamento de seus restaurantes a campanha McProtegidos e implementou um protocolo especial que inclui o uso de máscaras, luvas e viseiras de proteção pelos funcionários, instalação de barreiras acrílicas nos pontos de atendimento, demarcação de distanciamento social, reforço na higienização e sanitização de equipamentos e superfícies, entre outras medidas.

O valor do voucher antecipado para compra de Big Mac no McDia Feliz será o mesmo do último ano, R$ 17,00. A venda de vouchers físicos diretamente pelos institutos será mantida. Em breve, serão divulgadas mais informações sobre a edição 2020 do evento.

*Da assessoria

O juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, suspendeu, nesta quinta-feira (30), a ação por lavagem de dinheiro contra o senador José Serra (PSDB-SP). A decisão foi tomada após o magistrado ser notificado de que o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, travou as investigações da Justiça Federal contra o tucano.

"Em que pese a decisão do STF não determinar de forma explícita que a presente ação penal seria abrangida pela determinação de suspensão, eis que em sua redação consta a indicação de que foi determinada a suspensão da investigação deflagrada, por cautela entendo que a presente ação penal deve ser suspensa até nova ordem do Supremo Tribunal Federal. Assim, em cumprimento ao quanto determinado pelo Supremo Tribunal Federal na Reclamação 42.355, suspenda-se o andamento dos presentes autos", escreveu o juiz na decisão.

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Toffoli deferiu liminar para suspender as apurações às 16h56 de ontem. Por volta das 18h, Diego Paes Moreira aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e colocou Serra e sua filha, Verônica, no banco dos réus. Com a decisão de hoje, o recebimento da denúncia fica suspenso.

Após tomar conhecimento da decisão, o MPF informou que pretende pretende retomar o caso. A Lava Jato paulista, responsável pelas investigações que ensejaram o processo, alega que se trata de uma ação penal e não uma investigação - e, portanto, a liminar de Toffoli não atingiria a denúncia contra Serra.

Toffoli. O presidente do Supremo atendeu na quarta, 29, duas reclamações apresentadas pela defesa de Serra contra investigações que miram o tucano na Lava Jato e na Justiça Eleitoral. Em ambos os casos, Toffoli suspendeu as investigações por acreditar que medidas tomadas pelo juiz de primeira instância violaram a prerrogativa de foro privilegiado.

No caso da Lava Jato, por exemplo, os advogados de Serra apontaram que mesmo sem autorizar buscas no gabinete do tucano, a Justiça Federal determinou buscas na residência do senador, onde poderiam haver documentos e informações ligados ao atual mandato.

Outra medida foi a quebra de sigilo do parlamentar, que englobou o período de 2006 a 2020. Segundo Toffoli, a medida 'eleva, sobremaneira, o potencial risco' de acesso a documentos e informações relacionadas ao atual mandato de Serra.

"Não obstante a medida cautelar tenha sido determinada pela autoridade reclamada com escopo de coletar provas referentes a tais fatos, a extrema amplitude da ordem de busca e apreensão, cujo objeto abrange agendas manuscritas, mídias digitais, computadores, telefones celulares, pendrives, entre outros dispositivos de armazenamento eletrônico, impossibilita de antemão, a delimitação de documentos e objetos que seriam diretamente ligados ao desempenho da atividade típica do atual mandato do Senador da República", afirmou Toffoli.

O presidente do Supremo também travou as investigações da Paralelo 23, operação da 'Lava Jato Eleitoral', que mira caixa dois de R$ 5 milhões que teriam turbinado a campanha do tucano em 2014. O presidente do Supremo utilizou os mesmos argumentos, destacando que a decisão da justiça eleitoral feria a prerrogativa de foro.

Réu

Pouco mais de uma hora depois da decisão de Toffoli, deferida em reclamações em segredo de Justiça, José e Verônica Serra se tornaram réus na Operação Lava Jato após o juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Criminal Federal, aceitar denúncia apresentada pela força-tarefa bandeirante no último dia 3.

O tucano é acusado de receber propinas da Odebrecht entre 2006 e 2007 em troca de benefícios para a empreiteira nas obras do Rodoanel Sul. A Lava Jato SP apontou que os pagamentos foram ocultados por meio de transações financeiras envolvendo offshores constituídas por Verônica Serra e o empresário José Amaro Ramos, apontado como operador do esquema.

"José Serra e Verônica Allende Serra, entre 2006 e, ao menos, 2014, ocultaram e dissimularam, por meio de numerosas operações bancárias, a natureza, a origem, a localização e a propriedade de valores sabidamente provenientes de crimes, notadamente de corrupção passiva e ativa, de fraudes à licitação e de cartel, praticando, assim, atos de lavagem de capitais", resumem os procuradores da Lava Jato na denúncia.

Os procuradores apontam que Serra solicitou o pagamento de propina de R$ 4,5 milhões da Odebrecht e indicou que gostaria de receber o montante no exterior, por meio de offshore da José Amaro Ramos. A empreiteira efetivou a solicitação do tucano e realizou, entre 2006 e 2007, 'numeras transferências' no total de 1.564.891,78 euros para a empresa do operador . Do total, 936 mil euros chegaram à Dortmund International Inc, offshore que, segundo a Lava Jato, era controlada por Verônica Serra.

COM A PALAVRA, A LAVA JATO

"A Força-Tarefa Lava Jato entende indevida a suspensão da ação penal instaurada ontem em face de José Serra e Veronica Serra. Em primeiro lugar, porque a decisão liminar proferida pelo Min. Dias Toffoli suspendeu, expressamente, apenas investigação pertinente à chamada Operação Revoada, nada falando sobre a denúncia já oferecida, que deu origem à ação penal. Em segundo lugar, e mais importante, porque, como amplamente noticiado, a denúncia em questão foi oferecida no exato mesmo dia em que feitas as buscas questionadas pelo Ministro, não tendo, portanto, se baseado em quaisquer elementos de prova cuja obtenção o ministro considerou indevida. A denúncia se baseou em diligências e provas anteriores, sem qualquer relação com as diligências objeto da Reclamação julgada liminarmente, e está inteiramente preservada quanto a seus efeitos.

A Força-Tarefa informa, assim, que adotará as providências cabíveis a fim de, oportunamente, retomar a ação penal instaurada.

De qualquer modo, externa que entende a cautela do juízo, referida na decisão de suspensão, e acredita que ela deriva da grande controvérsia instalada pela liminar proferida na Reclamação, a qual gerou e segue gerando dúvidas diversas, até quanto a seu alcance efetivo. Por isso, espera-se que a liminar seja levada com a urgência devida a julgamento colegiado pelo Supremo, em favor da resolução definitiva do caso, e da retomada das investigações e da ação, junto às autoridades que se mostrarem competentes".

A Universidade de Brasília (UnB) emitiu uma nota informando que as arrecadações de tablets, desktops, notebooks e entre outros equipamentos serão recolhidos até esta quinta-feira (30). A ação faz parte de campanha estabelecida pela instituição de ensino para ajudar estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, visando o atual cenário de dificuldades que alunos enfrentam com aulas realizadas remotamente.

As doações podem ser feitas por qualquer pessoa por meio do aplicativo Doarti, disponível para smartphones Android e iOS. Após instalado, basta  selecionar no app a campanha UnB Solidária e informar o equipamento que será doado. Por último, o doador não deve se esquecer de escolher um ponto de coleta para deixar a doação.

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Os locais de recebimento estão distribuídos em três campi da UnB.  No Darcy Ribeiro, a coleta é feita na sede da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB) de 8h às 20h. Já nas Faculdades UnB Gama (FGA) e Planaltina (FUP), a entrega dos aparelhos podem ser feitas nos respectivos setores de Segurança, das 9h às 17h.

A UnB ressaltou que, até o momento, a campanha já arrecadou 53 equipamentos doados e cerca de 450 aparelhos emprestados. “Embora não haja uma meta preestabelecida, é fundamental a adesão da comunidade interna e externa à UnB, para que todos os estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica identificados pela Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS) tenham garantida a participação nas atividades acadêmicas a distância neste momento”, diz a universidade, segundo informações divulgadas na nota.

A necessidade de apoio aos discentes sem disponibilidade de recursos tecnológicos foi identificada em pesquisa realizada pelo Subcomitê de Pesquisa Social do Comitê de Coordenação de Acompanhamento das Ações de Recuperação (CCAR). O levantamento apontou que 6% dos estudantes da UnB não têm computador ou tablet em casa. Além disso, 30% dos alunos precisam de apoio para viabilizar acesso adequado à internet.

A retomada do calendário acadêmico remoto da UnB está prevista para o dia 17 de agosto. O resultado preliminar dos estudantes que receberão os equipamentos será divulgado na próxima segunda-feira (3) pela internet. Estudantes serão convocados conforme sua classificação até o limite da disponibilidade de equipamentos de empréstimo e doação.

A Câmara dos Deputados decidiu acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra as operações de busca e apreensão nos gabinetes dos deputados federais Rejane Dias (PT-PI) e Paulinho da Força (Solidariedade-SP), ocorridas neste mês. Ao contestar a ofensiva de policiais federais no Congresso, a Câmara quer, na prática, impedir que juízes da primeira instância sigam determinando operação de busca e apreensão em gabinetes de parlamentares.

A Câmara pede que seja firmado o entendimento de que cabe ao próprio STF determinar medidas cautelares contra parlamentares que possam afetar ou restringir o exercício do mandato. A Câmara também solicitou que todo o material apreendido pela Polícia Federal na investigação dos dois parlamentares seja encaminhado ao Supremo.

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Preocupados com as últimas ações da Operação Lava Jato, líderes do Centrão pressionaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a recorrer ao Supremo para impedir buscas e apreensões da PF em dependências da Casa, conforme informou o Estadão na semana passada.

A cobrança aumentou depois que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), conseguiu suspender a diligência da Polícia Federal, na última terça-feira, 21, no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP). No caso de Serra, o presidente do STF, Dias Toffoli, barrou a operação no gabinete do tucano, determinada pela Justiça Eleitoral, apontando o risco de as provas colhidas na investigação (como dados armazenados em computadores) incluírem objetos ligados ao exercício do atual mandato.

O STF já decidiu que o foro só vale para crimes cometidos no exercício do mandato e em função do cargo, o que fez centenas de processos contra parlamentares serem encaminhados para instâncias inferiores, mas permanecem lacunas deixadas pelo próprio tribunal, como a imposição de medidas cautelares contra os parlamentares nessas investigações. As defesas de parlamentares têm apontado que, ainda que muitas apurações envolvam atos cometidos em mandatos anteriores, as operações da PF podem atingir os atuais gabinetes e comprometer o exercício do novo cargo.

Há duas semanas, agentes da PF não encontraram problemas para cumprir mandados no gabinete do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Na ocasião, a operação foi determinada pela Justiça Eleitoral de São Paulo, a mesma que ordenou as buscas no gabinete de Serra.

Já a ofensiva contra a primeira-dama do Piauí, que teve o aval da ministra Rosa Weber, do STF, investiga suspeita de desvios de recursos da Educação no Estado. A operação contra a deputada Rejane Dias foi determinada por um juiz de primeira instância. Consultada em razão do envolvimento da deputada, Rosa Weber, segundo a PF, entendeu que o juiz deveria tocar o caso, já que os fatos sob apuração se deram quando Rejane era secretária de Educação do Piauí (entre 2015 a 2018), ou seja, antes de exercer o mandato parlamentar.

Risco

Um dos pontos levantados pela Câmara é que há parlamentares que são conhecidos por denunciar crimes praticados por milícias e grupos de extermínio ou irregularidades praticadas no próprio Judiciário. Esses parlamentares, afirma a Câmara, recebem informações, fazem anotações e produzem arquivos de computador. Dessa forma, uma eventual operação de busca e apreensão em gabinetes poderia colocar em risco não apenas o exercício do mandato do parlamentar, mas a segurança dos autores de denúncias.

"É comum o uso do gabinete parlamentar e da própria residência por parlamentares para a realização de reuniões com finalidade política. A busca e apreensão, desse modo, coloca em potencial perigo o pleno exercício do mandato, ainda que não implique em restrição direta à liberdade", frisa a Câmara.

Na avaliação da Câmara, não se trata de reconhecer a prerrogativa do foro privilegiado em função do local (no caso, o gabinete da parlamentar), e sim a "garantia de pleno exercício do mandato popular".

Para a Câmara, medidas cautelares contra parlamentares em questões penais somente podem ser determinadas pelo Supremo Tribunal Federal, devendo depois serem analisadas pela respectiva Casa do parlamentar.

"Cautelares voltadas ao afastamento do cargo, à proibição de acesso a determinados lugares, ao recolhimento noturno, à entrega do passaporte ou ao acesso a documentos e dados potencialmente relacionados ao exercício do mandato, embora constituam medidas diversas da prisão, são capazes de alterar quóruns de deliberações, diminuir a representatividade de partidos no Congresso, modificar forças políticas, reduzir a representação de um estado da Federação e afetar a independência e a autonomia do Poder Legislativo. Igualmente, tais medidas afetam o desempenho da atividade parlamentar", afirma a Casa.

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Furtado Rocha, e deputados da oposição criticaram a decisão do presidente Jair Bolsonaro e do advogado-geral da União, José Levi Mello do Amaral Júnior, de pedir, ao Supremo Tribunal Federal (STF), a suspensão do bloqueio de perfis de bolsonaristas nas redes sociais. Para eles, a atitude é um desvirtuamento do papel constitucional da AGU.

O bloqueio dos perfis foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator no STF do inquérito das fake news, que apura notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades. A medida foi solicitada ainda em maio, quando apoiadores do governo foram alvo de buscas em operação da Polícia Federal, e cumprida na sexta-feira passada por Twitter e Facebook.

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Um dos atingidos pela decisão de Moraes, o fundador da rede de academias Smart Fit, Edgard Corona, disse, em nota, que não se sente representado pela ação do governo no STF. "Tendo em vista o noticiário recente envolvendo reações a medidas adotadas pelo ministro Alexandre de Moraes no curso do inquérito 4781, informo que a única pessoa autorizada a me representar perante o Supremo Tribunal Federal é o advogado Celso Vilardi", afirmou.

A ação direta de inconstitucionalidade protocolada no sábado, 25, e assinada por Bolsonaro alega que o desbloqueio das contas é necessário para "assegurar a observância aos direitos fundamentais das liberdades de manifestação do pensamento, de expressão, de exercício do trabalho e do mandato parlamentar".

Para Furtado, o caminho adequado, para defender a liberdade de expressão ou algum artigo da Constituição visando aos interesses de cidadãos comuns, seria recorrer ao Ministério Público Federal. "Conseguem transformar uma questão privada em uma guerra pública. Há real interesse do presidente da República na questão. Para o bem da democracia brasileira, esse limite deve ser melhor definido", disse Furtado, que é professor de Direito Administrativo da Universidade de Brasília.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) classificou a ação como "totalmente equivocada" e disse que a assinatura de Bolsonaro na peça tem um peso simbólico e revela a utilização do órgão com finalidade política. "Eles estão usando a máquina de governo em defesa de seus propagandistas, agitadores de internet", criticou. "Ainda que se possa discutir uma tese: se a decisão do ministro atinge interesses individuais, se é censura prévia ou não. Ainda assim, não cabe à AGU discutir isso."

"Usar a AGU para defender os amigos do presidente, em vez de interesses da União é o cúmulo da instrumentalização", afirmou o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ). "A AGU representa a União e não tem por missão institucional advogar para o grupo político do presidente", completou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Advogado-geral da União entre 2009 e 2016, Luís Inácio Lucena Adams classificou a ação como "não muito ortodoxa", mas afirmou que "não há nada de errado" no pedido. "Aqui a conotação política e ideológica é muito marcada, mas, independentemente disso, não é estranho nem errado, já que, nesse caso, a tese é a liberdade de expressão", afirmou Adams.

O ex-AGU explica que uma Adin não busca beneficiar apenas os casos que estão sendo julgados, mas todos o brasileiros que eventualmente forem lesados pela suposta inconstitucionalidade - no caso, a limitação à liberdade de expressão. "Quando eu era advogado-geral, entrei com uma ou duas Adins com o presidente. Nesses casos, não cheguei a assinar. Eu reservava minha posição para apresentar posteriormente, diretamente no Supremo."

O presidente Jair Bolsonaro entrou, neste sábado, 25, com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão do bloqueio de perfis de bolsonaristas nas redes sociais. O bloqueio temporário dos perfis foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no âmbito do inquérito das fake news - que apura notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades. A medida, justificada pela necessidade de "interromper discursos criminosos de ódio", foi solicitada ainda em maio, quando apoiadores do governo foram alvo de buscas em operação da Polícia Federal.

Os apoiadores do presidente foram banidos do Twitter e Facebook nesta sexta-feira, 24. Um total de 16 contas e 12 páginas de influenciadores bolsonaristas estão bloqueadas.

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Nas redes sociais, os bolsonaristas passaram a usar contas alternativas para atacar o Supremo e a cobrar um posicionamento de Bolsonaro sobre o que eles consideram cerceamento à liberdade de expressão. A resposta veio no dia seguinte, neste sábado.

O Estadão/Broadcast teve acesso à íntegra da ação protocolada no STF, neste sábado. Numa demonstração de força contra o autor do bloqueio das contas, o relator do inquérito das Fake News, Alexandre de Moraes, a Ação Direta de Inconstitucionalidade, com pedido de medida cautelar, tem como autor o próprio presidente Jair Bolsonaro. Junto com o mandatário, assina a ação o advogado-geral da União, José Levi Mello do Amaral Júnior.

A medida foi anunciada na noite deste sábado no Twitter do presidente da República. "Agora às 18hs, juntamente com a @AdvocaciaGeral, entrei com uma ADIn no STF visando ao cumprimento de dispositivos constitucionais. Uma ação baseada na clareza do Art. 5º, dos direitos e garantias fundamentais", disse Bolsonaro.

De acordo com a peça, não há, no ordenamento jurídico brasileiro, respaldo legislativo específico que possibilite bloqueio ou suspensão de funcionamento, por ordem judicial, de plataformas virtuais de comunicação. "Algumas dessas mídias exigem, como condição de adesão, a anuência dos usuários a uma cartilha de conduta, que, em alguns casos, pode resultar na suspensão das atividades das respectivas contas. Trata-se, porém, de uma disciplina civil, que não tem qualquer pertinência com a interpretação do alcance do poder judicial de impor restrições no âmbito do processo penal e das fases pré-processuais", argumenta a AGU.

Bolsonaro alega, na ação, que o desbloqueio das contas é necessário para "assegurar a observância aos direitos fundamentais das liberdades de manifestação do pensamento, de expressão, de exercício do trabalho e do mandato parlamentar, além dos princípios da legalidade, do devido processo legal e da proporcionalidade".

O governo alega que o avanço de episódios dessa natureza, "sem um maior amadurecimento do debate constitucional sobre o alcance dos poderes de cautela no processo penal, tem colocado em risco liberdades constitucionalmente protegidas".

Na ação, a AGU faz uma ampla defesa da liberdade de expressão, alegando que o bloqueio ou a suspensão de perfil em rede social priva o cidadão de que sua opinião possa chegar ao grande público, "ecoando sua voz de modo abrangente"."Nos dias atuais, na prática, é como privar o cidadão de falar. A desproporcionalidade das medidas de bloqueio das contas em redes sociais é ainda mais evidente quanto a investigados protegidos pela cláusula de imunidade parlamentar", diz um trecho do documento.

A AGU ressalta que a adoção de medidas cautelares obstativas do direito de manifestação em plataformas virtuais limita o livre exercício do mandato popular. "A internet e as redes sociais proporcionam uma verdadeira e ampla ágora virtual, o que revela e potencializa as nossas virtudes e dificuldades. Por isso mesmo, há quem escolha caminhos construtivos, mas há, também, quem escolha caminhos diversos."

As plataformas cumpriram a determinação, de dois meses atrás, após serem intimadas na quarta-feira, 22, pelo próprio Alexandre, sob multa de pena diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento.

Entre os alvos da ordem judicial estão o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), os empresários Luciano Hang e Otávio Fakhoury, a extremista Sara Giromini, os blogueiros Allan dos Santos, Bernardo Kuster e Winston Lima, o humorista Reynaldo Bianchi, o militante Marcelo Stachin e o assessor Edson Pires Salomão, chefe de gabinete do deputado estadual de São Paulo Douglas Garcia (sem partido).

A partir da próxima segunda-feira (27) começa a série de lives Mulheres que Inspiram, movimento criado pelo Instituto Êxito de empreendedorismo com o objetivo de estimular, incentivar e auxiliar o público feminino que deseja empreender e não sabe por onde começar ou que já está inserido no ecossistema empreendedor, mas que precisa de palavras norteadoras para uma carreira mais bem estruturada. As lives serão comandadas pela sócia fundadora do Instituto Êxito de Empreendedorismo e CEO da Atom, Carol Paiffer, através do seu perfil no instagram (@capaiffer), sempre às 12h03.

“É importante mostrar para a mulher que ser empreendedora não é montar uma empresa e que ela pode e muito ajudar a divulgar o empreendedorismo. A mulher tem um papel essencial na sociedade, ela leva conteúdo, conhecimento para dentro de casa, através dos filhos, do marido... A gente quer com esse movimento divulgar cada vez mais o papel da mulher na sociedade, principalmente de levar um conteúdo tão rico que o Instituto Êxito de Empreendedorismo tem através das famílias”, relata Paiffer.

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As conversas serão com mulheres que são referências profissionais em suas respectivas áreas de atuação e pautadas sempre com lições que funcionem como mapas que levem para o progresso desse público alvo. “A expectativa é que a gente consiga realmente inspirar pessoas para que elas, no meio dessa quarentena, dessa pandemia, tenham uma empolgação nova, uma animação, para que elas não desistam. E que essas mulheres entendam realmente o poder que elas têm, o papel que elas têm e possam ajudar a crescer cada vez mais o empreendedorismo no Brasil”, finaliza, Carol.

Nomes como o da educadora, empreendedora, palestrante e escritora, Carla Weisz; da fundadora da B2Mamy e especialista em Branding, Vendas e Geração de comunidades, Dani Junco; da estilista, Cecília Prado; e da fundadora do Clube da Preta e influenciadora digital, Débora Luz, já estão confirmados.

O Movimento Mulheres que Inspiram será encerrado no dia 09 de agosto com um Congresso on-line e gratuito, também com nomes de peso do empreendedorismo feminino. A programação completa estará disponível no instagram do Instituto Êxito de Empreendedorismo (@exito.instituto).

Sobre o Instituto Êxito de Empreendedorismo

O Instituto Êxito de Empreendedorismo é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil. Hoje, já conta mais com mais de 400 sócios que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias.

O Êxito tem a filosofia de que, independente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas. Nomeado como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de realizar diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.

Serviço

Movimento Mulheres que Inspiram

Quando: Lives de 27 até 31 de julho e 03 até 07 de agosto

Horário: 12h03

Onde: As transmissões acontecem nos perfis dos participantes, no Instagram.

Programação Primeira semana

Dia 27/07 – Live Carol Paiffer (@capaiffer) e Carla Weisz (@carla_weisz), às 12h03.

Dia 28/07 – Live Carol Paiffer (@capaiffer) e Dani Junco (@danijunco), às 12h03.

Dia 29/07 – Live Carol Paiffer (@capaiffer) e Cecília Prado (@ceciliapradocp), às 12h03.

Dia 30/07 – A definir

Dia 31/07 - Live Carol Paiffer (@capaiffer) e Débora Luz (@deboraluizoficial), às 12h03.

* A programação completa será divulgada nas redes sociais do Instituto Êxito de Empreendedorismo (@exito.instituto).

Na próxima semana, a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) vai percorrer regiões vulneráveis para distribuir máscaras e kits de higiene à população. Nos esforços para oferecer suporte no enfrentamento à Covid-19, foram espalhados pelo município oito pontos de atendimento e três localidades terá uma ação de porta em porta. A expectativa é que sejam entregues cerca de 800 mil máscaras.

De segunda-feira (20) à sexta (24), as estações vão atender das 8h às 16h, na Praça do Diário, no bairro de Santo Antônio), Avenida Hildebrando de Vasconcelos (Dois Unidos), Rua Padre Lemos (na frente da feira de Casa Amarela), Rua Paudalho (Torrões), Polo da Academia da Cidade Heróis da Restauração (Areias), Polo da Academia da Cidade da Lagoa do Araçá (Imbiribeira), Terminal de ônibus do Alto José do Pinho e Praça da Vitória (Ibura). Todas elas são equipadas com pias para lavagem das mãos.

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Também na segunda (20), agentes de saúde vão percorrer a comunidade Sapo Nu, no Curado, para entregar o kit composto por água sanitária, álcool em gel, sabão em barra, sabonete, pasta e escova de dente. Na terça (21), a ação ocorre na comunidade dos Plásticos, no Córrego do Jenipapo. Na quarta (22) e quinta (23), a distribuição ocorre na comunidade Terra Nostra, no Ibura.

A UNE (União Nacional dos Estudantes) e a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) divulgaram, nesta quinta-feira (9), a campanha "Estudo pra Geral", que visa receber doações para distribuir materiais didáticos aos estudantes de baixa renda. Quem deseja contribuir pode acessar a plataforma digital e conferir as opções de valores.

As entidades estudantis prometem reverter os valores recebidos em apostilas e tablets para que os estudantes tenham acesso às aulas on-line e aos materiais de suporte. Além disso, as organizações estão em parcerias com cursinhos pré-vestibulares populares de todo o Brasil para fornecer os materiais arrecadados.

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"De cada quatro estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), três deles não possuem acesso à internet em casa: Estamos diante de um aprofundamento do abismo social. Por isso, que nosso objetivo com a campanha é dar condições para que eles tenham inclusão digital", diz, por meio de nota, Iago Montalvão, presidente da UNE, citando dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Em nota para comentar a ação do Facebook, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou que "julgamentos que não permitem o contraditório e a ampla defesa não condizem com a nossa democracia, são armas que podem destruir reputações e vidas".

"Pelo relatório do Facebook, é impossível avaliar que tipo de perfil foi banido e se a plataforma ultrapassou ou não os limites da censura", disse o senador na nota. Flávio afirmou ainda que o governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio popular nas ruas e nas redes sociais. "Por isso, é possível encontrar milhares de perfis de apoio. Até onde se sabe, todos eles são livres e independentes."

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A reportagem ligou e enviou mensagens para o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), mas ele não respondeu até a conclusão desta edição. Paulo Eduardo Lopes e Eduardo Guimarães também não responderam.

Procurado, Tercio Arnaud Tomaz, assessor especial da Presidência, não quis comentar o conteúdo do relatório. O Palácio do Planalto também não se manifestou.

O deputado estadual de São Paulo Coronel Nishikawa (PSL) afirmou, por meio de nota, que foi tomado de surpresa pela notícia que citava o servidor lotado em seu gabinete na Alesp, Jonathan Willian Benetti. Ele disse que, ao questionar funcionário, ouviu que ele não tinha conhecimento de nenhuma conta sua suspeita. O deputado disse ainda que não compactua com disseminação de fake news. O advogado do deputado afirmou ao Estadão que, apesar de ele ter se eleito com bandeira bolsonarista em 2018, não é próximo da família do presidente.

O Estadão entrou em contato com Jonathan, mas não obteve resposta.

O deputado estadual fluminense Anderson Moraes (PSL) classificou como "absurda e arbitrária" a ação do Facebook. "O governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio nas redes sociais, perfis livres. Querem tolher a principal ferramenta da direita de fazer política", disse.

Outra bolsonarista da Assembleia Legislativa do Rio, Alana Passos (PSL) afirmou que ela e seus funcionários não tiveram nenhum tipo de bloqueio. A deputada fez questão, contudo, de dizer que não pode responder por eventuais conteúdos publicados por seus assessores, e está à disposição para prestar qualquer esclarecimento. "Nunca orientei sobre criação de perfil falso e nunca incentivei a disseminação de discursos de ódio", disse a parlamentar.

Partido

A direção nacional do PSL divulgou nota negando envolvimento do partido na rede de perfis falsos e de divulgação de fake news pelo Facebook e o Instagram.

"Não é verdadeira a informação de que sejam contas relacionadas a assessores do PSL, e sim de assessores parlamentares dos respectivos gabinetes, sob responsabilidade direta de cada parlamentar, não havendo qualquer relação com o partido", diz o partido.

Na ação em que acusou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de improbidade administrativa e pediu seu afastamento do cargo, o Ministério Público Federal aponta que medidas tomadas por ele à frente da pasta foram avalizadas pelo presidente Jair Bolsonaro. Como exemplo, procuradores citam a exoneração de servidores do Ibama responsáveis por ações de fiscalização contra o garimpo ilegal.

O presidente é citado em três partes diferentes do documento de 128 páginas, assinado por 12 procuradores - mas não é alvo da ação, apresentada na primeira instância da Justiça Federal do Distrito Federal.

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Mensagens trocadas entre Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro foram anexadas à ação para reforçar a influência do presidente em decisões da pasta.

Na ação, fiscais flagraram um garimpo dentro de terras indígenas, atividade que é proibida por lei, e queimaram a estrutura montada pelos garimpeiros e as máquinas usadas para a extração ilegal. A queima do maquinário é prevista na legislação para este tipo de caso. Após a operação, houve uma série de exonerações no Ibama, em cargos de chefia nas áreas de proteção e fiscalização. Os procuradores apontam que o inconformismo de Bolsonaro motivou que Salles "efetivamente exonerasse toda a cadeia de servidores responsável, no Ibama, pelo planejamento de atividades de fiscalização".

O MPF acusa Salles de improbidade administrativa em uma série de atos, omissões e discursos. À Justiça, pedem que o ministro seja afastado do cargo.

Em nota, Salles classificou como "tentativa de interferir em políticas públicas" o pedido de afastamento. "A ação de um grupo de procuradores traz posições com evidente viés político-ideológico."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cinco partidos apresentaram ação contra o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para suspender decreto que prevê a reabertura total do comércio na região até o final deste mês. Segundo as legendas, o emedebista assinou ato "sem qualquer fundamento" e que contradiz decreto que prevê estado de calamidade pública no final de junho.

"Apesar de afirmar que decretação do estado de calamidade visa cumprir requisito formal para recebimento de recurso do Governo Federal, a verdade é que o governador Ibaneis Rocha sabe que o DF ainda não chegou ao pico de contágio da Covid-19", afirmaram os partidos.

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São autores da ação: Rede Sustentabilidade, PDT, PSOL, PSB e UP, sigla de Unidade Popular - partido registrado em dezembro do ano passado.

As legendas afirmam ainda que o governador baixou o decreto de reabertura sem informar à população se há equipamentos, leitos, insumos e recursos humanos suficientes para atendimento de pacientes com Covid-19. A divulgação das informações foi exigida pela juíza Raquel Soares Chiarelli, da 21ª Vara do Distrito Federal, na semana passada em outra ação judicial contra o governador.

O governo distrital autorizou a abertura nesta semana de salões de beleza, esmalterias, barbearias, centros estéticos e academias de esporte. As escolas, universidades e faculdades da rede privada podem retomar as atividades presenciais em 27 de julho e as da rede pública, em 3 de agosto. Bares e restaurantes poderão receber a clientela a partir do dia 15 deste mês. Todos os estabelecimentos deverão seguir protocolos de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias para evitar o contágio do novo coronavírus.

Em entrevista ao Estadão, Ibaneis afirmou que "restrições" já não servem para nada, pois se esgotou o "limite" da população. "(O coronavírus) Vai ser tratado como gripe, como isso deveria ter sido tratado desde o início", disse.

Defesa

A reportagem entrou em contato, por e-mail, com o governo do Distrito Federal e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações.

O Ministério Público Federal apresentou ação contra a indicação de Luciano da Silva Barbosa Querido, ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), para a presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Segundo a Procuradoria, Querido não tem experiência mínima exigida para a função.

O ex-assessor assumiu a presidência interina da Funarte após a demissão de Dante Mantovani. Ele assumiu o cargo deixado por Marcos Teixeira Campos, servidor da Secretaria de Cultura indicado por Regina Duarte. Querido atuou entre 2002 e 2017 no gabinete de Carlos Bolsonaro, na Câmara de Vereadores do Rio, como gestor responsável pela editoração e confecção de boletins

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De acordo com a Procuradoria, Querido tem apenas o bacharelado em Direito, contrariando a exigência do cargo que requer experiência mínima de cinco anos em áreas correlatas à de atuação no órgão, ter ocupado função comissionada de nível 3 ou superior em qualquer Poder ou possuir o título de mestre ou doutor em temática ligada à Funarte.

A falta de experiência oferece 'grave risco' ao funcionamento da fundação, segundo o Ministério Público Federal, que destaca riscos de distorção, lentidão e até interrupção em serviços desempenhados pela Funarte.

"Qualquer que seja o resultado, o prognóstico é leve. Estamos diante da probabilidade de desempenho de atividade negligente, imperita ou a interrupção total do exercício de relevantes funções públicas", afirmou o procurador Antonio do Passo Cabral, que assina a ação. Segundo ele, o Ministério do Turismo também teria cometido desvio de finalidade ao nomear alguém sem experiência profissional para o cargo.

COM A PALAVRA, A FUNARTE

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido contato, via e-mail, com a Funarte e ainda aguarda resposta. O espaço permanece aberto a manifestações.

Aproveitando que o ex-ministro Sergio Moro está sem foro privilegiado, o Partido dos Trabalhadores (PT) resolveu denunciá-lo por interceptação sem autorização judicial. O pedido de abertura de processo surge após quatro anos e três meses da divulgação da conversa entre a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, feita pelo ex-juiz federal. 

A conversa foi divulgada em 16 de março de 2016, revelando a possibilidade de Lula se tornar ministro do governo Dilma e ganhar foro privilegiado. A notícia-crime foi aberta pelo secretário-geral do partido, o deputado federal Paulo Teixeira (SP), no Ministério Público do Paraná. O pedido é para que seja aberta uma ação penal para responsabilizar o ex-ministro de Jair Bolsonaro pelo vazamento da conversa. 

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A notícia-crime foi assinada por mais cinco advogados, entre eles Eugênio Aragão, procurador aposentado e ministro da Justiça do governo Dilma. Na tese apresentada, o partido fala que o tempo mostrou a intenção de Moro ao divulgar a conversa. Segundo o documento, o ex-juiz agiu ciente do descumprimento da lei para prejudicar o núcleo do PT. 

Segundo o documento enviado ao MP-PR, “as ações de Moro resultaram no agravamento da instabilidade na política do país, devido ao modo como foi divulgado e a interpretação que foi dada pelos investigadores, que sugeriram tratar de uma conversa ilícita dos ex-presidentes”.

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