Tópicos | acidentes

Praias, rios e piscinas são lugares de diversão, mas todo cuidado é pouco. Os afogamentos são a causa de 5,7 mil mortes por ano no país, segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), em balneários, rios e piscinas.

Segundo o Corpo de Bombeiros do Amazonas, que atende, em média, de 35 a 40 ocorrências de afogamentos por ano, a maior parte dos casos decorre de imprudência dos banhistas. Bombeiro salva-vidas de Manaus, cidade famosa pelas praias fluviais, Cabo Guaracy dá algumas dicas ajudam a prevenir o risco de acidentes.

##RECOMENDA##

“Tudo começa antes do afogamento, quando a pessoa se afasta da área de segurança, mistura bebida alcoólica com água, desobedece às placas de sinalização. Então, esses são os principais erros que levam uma pessoa a se afogar”, diz o salva-vidas. Para ele, a prevenção é o melhor caminho para evitar ocorrências.

Frequentadora de uma praia às margens do Rio Negro, a vendedora Cilene da Silva diz tomar todas as precauções para evitar acidentes. “Não vou para o fundo, fico sempre na parte da frente e procuro ter meus cuidados”, relata.

A professora Cristina Leite acha essencial o respeito às instruções de segurança. “Acho necessário ter placa de advertência, porque, de uma forma ou de outra, quando olhamos aquela frase e aquela cor que chamam a atenção, isso vai nos fazer refletir a estar de olho sobre aquela pessoa, aquela criança e na situação toda”, comenta.

Procedimentos

Nem todos os lugares terão salva-vidas profissionais. Os banhistas devem, portanto, seguir algumas dicas caso o pior aconteça e ocorra um afogamento.

“A primeira coisa é procurar um meio de flutuação, seja uma garrafa pet, uma boia, aqueles macarrões [de piscina]. Eles sempre vão ajudar a pessoa. Até um cabo de vassoura, desde que você não se ponha em risco [ao tentar salvar a vítima]. Esses são chamados os meios de fortuna para que a pessoa possa ajudar aquela que está se afogando”, explica Cabo Guaracy.

Com esses conhecimentos, os banhistas podem tomar um sol e se refrescar do calor, mas sempre com muito cuidado. “É necessário se divertir, criar esses momentos em família. Isso é bom principalmente na infância, mas também ter o olhar redobrado”, diz Cristina Leite.

Os casos de acidentes com escorpião aumentaram 22% em 2022 na comparação com o ano anterior, mostra levantamento do governo paulista. O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) alerta que o risco de aparecimento desse animal peçonhento aumenta no verão. Em 2021, foram 34,5 mil casos registrados. Em 2022, o número passou para 41,1 mil. Comparado a 2020, o aumento foi menor, de 10%, com 38,1 mil casos.

Em nota, a diretora da Divisão de Zoonoses do CVE, Roberta Spínola, diz que as picadas de escorpião podem ser letais, principalmente em crianças de até 10 anos, e orienta que, em caso de acidente, a vítima deve procurar uma unidade de saúde o quanto antes para receber o tratamento necessário. 

##RECOMENDA##

O estado de São Paulo tem centros de referência para atendimento em casos de acidentes com animais peçonhentos, sendo 211 unidades espalhadas por várias regiões.

Os escorpiões se multiplicam em locais quentes e úmidos. Sendo assim, as orientações para evitar o surgimento deles é manter os ambientes da casa mais organizados e limpos, evitando o acúmulo de lixos, entulhos e o surgimento de baratas e moscas, que podem servir de alimento para os escorpiões.

Esses animais também podem entrar por ralos, então o recomendado é usar telas nesses locais. Escorpiões e aranhas podem se esconder em roupas e sapatos e, por isso, outra orientação é sacudir esses objetos antes de usá-los. Em situações em que é preciso colocar a mão ou pisar em buracos, entulhos e pedras, é necessário usar calçados e luvas de couro. 

Dados divulgados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), apontam que máquinas e equipamentos são os principais causadores de acidentes de trabalho no Brasil, respondendo por 15% do total registrado entre 2012 e 2021. Somente esse grupo respondeu por 734.786 ocorrências no período – uma média de 200 acidentes por dia.

Segundo as estatísticas do MPT, os acidentes provocados por máquinas e equipamentos resultaram em 2.756 mortes entre 2012 e 2021, o que representa 12% do total de casos fatais neste período. Já o Ministério da Saúde informa que acidentes com máquinas e equipamentos resultaram em amputações e outras lesões gravíssimas com uma frequência 15 vezes maior do que as demais causas, gerando três vezes mais acidentes fatais que a média geral.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com o estudo, entre os profissionais que trabalham com máquinas estão os operadores de empilhadeiras, que se envolveram em 24.858 acidentes entre 2012 e 2021 – uma média de 200 ocorrências por mês. Já os armazenistas, que atuam na armazenagem e movimentação de cargas, foram vítimas de 32.460 acidentes no mesmo período (média de 270 casos mensais).

“Essas funções estão relacionadas aos chamados serviços de intralogística – ou logística interna das empresas. São atividades em que pessoas e máquinas circulam pelo mesmo espaço, aumentando o risco de acidentes”, explica Afonso Moreira, diretor da AHM Solution, empresa especializada em soluções de segurança e produtividade para o setor logístico.

Segundo Moreira, o risco de acidentes nestas operações pode ser drasticamente reduzido ou até eliminado com um processo de mapeamento dos pontos críticos, seguido de segregação do fluxo de pessoas e máquinas, e complementado por tecnologias de segurança, como sensores de movimentação, sistemas de alerta sonoros e visuais e câmeras embarcadas em empilhadeiras.

“Mitigar os riscos de acidentes é uma estratégia com múltiplos benefícios, porque, além de preservar a integridade dos colaboradores, também contribui para o aumento da produtividade, por tornar o ambiente mais seguro, e ainda evita que a empresa seja penalizada com multas e indenizações”, ressalta Moreira.

Ao menos 34 pessoas morreram e cerca de 60 ficaram feridas neste sábado (20) no sudeste da Turquia em dois acidentes rodoviários, ocorridos com poucas horas de diferença.

No primeiro acidente, um ônibus bateu em uma ambulância, um caminhão dos bombeiros e um veículo com uma equipe de jornalistas na estrada entre Gaziantep e Nizip, deixando 15 mortos e 31 feridos, segundo o governado da província de Gaziantep, que horas antes havia reportado 16 vítimas fatais.

##RECOMENDA##

Três trabalhadores de saúde, três bombeiros e dois jornalistas da agência turca Ilhas estão entre as 15 vítimas fatais, segundo veículos de comunicação locais.

Imagens divulgadas pela agência turca DHA mostraram a parte traseira da ambulância parcialmente arrancada e o ônibus virado de lado, com a parte da frente destruída.

O motorista do ônibus que provocou o acidente múltiplo está sendo interrogado pelos gendarmes da província de Gaziantep para esclarecer o ocorrido, segundo a DHA.

- Caminhão sem freios -

Poucas horas depois, um caminhão que perdeu os freios atropelou uma multidão da cidade de Derik, 250 km a leste do primeiro acidente, matando 19 pessoas e ferindo 26, informou o ministro turco da Saúde, Fahrettin Koca.

"O número de pessoas que pederam a vida no acidente (...) infelizmente subiu para 19. O número de feridos é de 26, incluídos seis em estado grace", informou o ministro no Twitter, atualizando o balanço anterior de 16 mortos.

"O acidente foi provicado pelo rompimento dos freios de um caminhão, que atropelou uma multidão em Derik", província de Mardin, destacou o ministro na mesma rede social.

Vídeos publicados pela mídia turca mostram o momento em que o motorista do caminhão perde o controle do veículo e arrasta pela frente a toda velocidade os veículos que estavam em seu caminho e pedestres em pânico.

A agência oficial turca Anadolu reportou que pouco antes havia ocorrido no mesmo local um acidente entre três veículos e que as equipes de emergência estavam ainda no local do acidente quando o caminhão atropelou a multidão.

O ministro da Justiça, Bekir Bozdag, anunciou a abertura de uma investigação do gabinete do procurador-geral de Derik sobre o duplo acidente, segundo a Agência Anadolu.

"Desejo misericórdia (...) a nossos cidadãos que perderam a vida (...) Todos os nossos meios estão mobilizados", tuitou o ministro, desejando a "pronta recuperação dos feridos".

O ministro do Interior, Suleyman Soylu, tinha previsto ir até o local dos fatos na noite deste sábado, representando o presidente Recep Tayyip Erdogan, noticiou a Agência Anadolu.

O Ministério da Saúde divulgou alerta com recomendações e cuidados para evitar acidentes que possam causar queimaduras durante as tradicionais festas juninas, muito populares em todo o país. A atenção deve ser especial em ambientes em que podem ser frequentes as queimaduras por líquidos quentes, chamas de fogueira e fogos de artifício.

Entre janeiro e abril deste ano, já foram registrados 3.540 procedimentos hospitalares e 32.631 atendimentos ambulatoriais por causa de queimaduras no Brasil.

##RECOMENDA##

Segundo o ministério, em junho, é comum aumentarem os casos, e a prevalência é de queimaduras de segundo grau, com destaque para as lesões dos membros superiores (mãos e braços), tronco e cabeça.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 180 mil pessoas morrem por ano em consequência de queimaduras, que são a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância. As queimaduras não fatais podem causar hospitalização prolongada, desfiguração e incapacidade, muitas vezes resultando em cicatrizes e rejeição.

Ao todo, 48 estabelecimentos são habilitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como centros de referência na assistência a queimados, além da oferta de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses, materiais especiais e exames necessários para atender às vítimas.

Primeiros socorros

De acordo com o Ministério da Saúde, em casos de queimadura, o paciente deve colocar, de imediato, a parte queimada debaixo da água corrente fria, com jato suave, por aproximadamente dez minutos. Compressas úmidas e frias também são indicadas.

Se houver poeira ou insetos no local, mantenha a queimadura coberta com pano limpo e úmido. No caso de queimaduras em grandes extensões do corpo por substâncias químicas ou eletricidade, a pessoa necessita de cuidados médicos imediatos.

É importante nunca tocar a queimadura com as mãos; nem furar bolhas; tentar descolar tecidos grudados na pele queimada, ou retirar corpos estranhos ou graxa do local queimado. Não se pode colocar manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância sobre a queimadura. O Ministério da Saúde lembra que somente o profissional de saúde sabe o que deve ser aplicado sobre o local afetado.

Prevenção

Nas festas, é preciso também ter atenção ao manipular bebidas e alimentos com altas temperaturas e evitar brincadeiras perto de fogueiras para prevenir queimaduras por chamas e problemas nas vias aéreas, pela inalação de fumaça.

É importante ainda ter cuidado ao usar produtos inflamáveis, como o álcool 70% (na forma líquida ou em gel), e não manipular o produto perto do fogo, mantendo-o longe do alcance das crianças.

Outras recomendações são evitar fumar dentro de casa, principalmente se estiver deitado, ao acender fósforos, manter o palito longe do rosto, para não atingir cabelo ou sobrancelha, e, ao acender velas, observar se estão longe de produtos inflamáveis, botijões de gás, solventes ou tecidos.

No caso de queimaduras elétricas, é preciso retirar o fio da tomada ou desligar a energia geral. Recomenda-se ainda o uso de protetor nas tomadas elétricas da casa. Possíveis vazamentos de gás devem ser investigados com frequência, e as crianças precisam ficar longe da cozinha durante o preparo dos alimentos. O cabo e as alças das panelas, que devem estar em bom estado, têm de ficar sempre virados para a área do fogão.

Na hora do banho, é bom testar a temperatura da água com o dorso da mão antes de molhar a criança, que deve ficar sempre longe de produtos de limpeza. Recomenda-se ainda o uso de protetor nas tomadas elétricas da casa.

Entre 2011 e 2021, o Brasil reduziu em 30% o número de mortes causadas por acidentes de trânsito. O número foi divulgado pelo secretário Nacional de Trânsito, Frederico Carneiro, entrevistado do programa Brasil em Pauta deste domingo (31). Segundo ele, em 2011, 42 mil pessoas morriam, por ano, em acidentes de trânsito. Atualmente, o total está em 30 mil.

Carneiro lembrou que campanhas de conscientização, como a Semana Nacional de Trânsito, têm papel importante na mudança de cultura em relação a acidentes de trânsito. No programa, ele adiantou o tema da campanha de 2022: Juntos salvamos vidas.

##RECOMENDA##

Outra estratégia para diminuir os acidentes, de acordo com o secretário, é a revisão do Plano de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, que contou com a colaboração de 100 especialistas no assunto. Para ele, a combinação de uma legislação rigorosa e fiscalização tem ajudado a salvar vidas.

“Vale destacar que o Código de Trânsito Brasileiro é um dos mais rigorosos do mundo em termos de legislação”, disse, citando que poucos países adotam, por exemplo, tolerância zero para álcool, como o Brasil.

Carneiro salientou que a educação também tem papel fundamental na formação de futuros condutores e citou projetos que levam educação de trânsito para crianças do ensino fundamental. “A gente tem regras e valores incutidos nas crianças desde cedo para que, quando chegarem aos 18 anos, isso possa refletir na postura desses condutores nas vias”, disse.

Durante o programa, o secretário também falou sobre como a tecnologia pode facilitar a vida de condutores brasileiros por meio de instrumentos como a carteira de motorista e o documento do carro digitais. A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta deste domingo, que vai ao ar às 19h30 na TV Brasil (clique aqui para saber como sintonizar).

[@#galeria#@]

Entre a Avenida Guararapes e a Rua Alarico Bezerra, no Centro do Recife, uma galeria aberta chama a atenção de pedestres e tem causado acidentes entre os que circulam na região. O buraco fica em uma calçada, nas imediações do Edifício Brasília e Praça do Sebo, sem sinalização da Prefeitura do Recife. Segundo Suenildo Lira, que presenciou quedas na área, a tampa foi furtada há cerca de seis meses, uma situação que se repete na região central. 

##RECOMENDA##

“Há cerca de seis meses aconteceu o furto da tampa. Não aconteceu só aqui, mas em vários outros lugares. As tampas das galerias são de ferro, o pessoal tira para vender. A situação já foi informada (à Prefeitura), já houveram denúncias sobre quedas de pessoas. O pessoal da área e transeuntes já informaram aos órgãos, mas sempre passam de um para o outro e não chega a uma solução do problema. A maioria das quedas são à noite e na madrugada. Quando estamos aqui, tentamos ajudar, chamamos o Samu”, explicou Suenildo ao LeiaJá

Na manhã desta quarta-feira (22), um idoso não identificado caiu na galeria e precisou ser hospitalizado em seguida, de acordo com informações do transeunte. Ele sofreu lesões leves sobre o peito e aguardou pelo socorro sentado em frente a um fiteiro, onde foi auxiliado. Durante visita ao local, a equipe do LeiaJá viu a situação se repetir com um idoso de 79 anos, que não chegou a se machucar. José Severino da Silva saía de um banheiro público com destino ao ponto de ônibus próximo do local. “Quando pisei, percebi que algo ia acontecer. O pé desceu, mas eu me segurei. Vi a tábua, mas não sabia (que era um buraco)”, disse ao LeiaJá. 

A galeria está parcialmente coberta com duas tábuas na vertical, que tentam sinalizar a presença do risco. O buraco tem um metro quadrado de largura e cerca de um metro e meio de profundidade (veja nas imagens). 

LeiaJá entrou em contato com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) para saber se o órgão tem ciência da situação e previsão para reparo, mas não houve retorno até o momento desta publicação. 

 

Promotores americanos se preparam para indiciar um ex-piloto de testes da Boeing suspeito de enganar os reguladores aéreos sobre os problemas de segurança atribuídos a dois mortais acidentes de aeronaves 737 MAX - informou o Wall Street Journal na quinta-feira (16).

Mark Forkner foi o principal contato da Boeing com a Administração de Aviação Federal americana sobre como os pilotos deveriam ser treinados para pilotar esses aviões, de acordo com o jornal.

Documentos publicados no início de 2020 revelam que Forkner ocultou dos reguladores detalhes sobre as deficiências no sistema de controle de voo do avião, conhecido como MCAS. As falhas neste mecanismo são atribuídas como causa de ambos os acidentes.

O 737 MAX foi oficialmente certificado em março de 2017. Ficou 20 meses sem voar depois dos acidentes em outubro de 2018 e em março de 2019, que deixaram 346 mortos.

O MAX pôde voltar a voar no final de 2020, quando o programa MCAS foi modificado.

Gigante americana da aviação, a Boeing concordou em pagar US$ 2,5 bilhões em multas para liquidar uma acusação criminal por, supostamente, ter enganado os reguladores que inspecionaram o 737 MAX.

A AFP não conseguiu retorno do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, nem do advogado de Forkner sobre o caso.

O Wall Street Journal disse que não está claro quais são as acusações que Forkner enfrentará.

Uma nova função do Apple Maps permitirá que os usuários informem ao serviço de GPS os locais com radares de velocidades e acidentes. O recurso está disponível para a versão de testes do iOS 14.5.

Semelhante ao que já ocorre nos aplicativos Google Maps e Waze, o Apple Maps terá um botão que apresentará as opções de acidentes, perigos (irregularidades na pista), ou radares (dispositivos de controle de velocidade). Ao serem relatados e aprovados pelo sistema, esses avisos ficarão visíveis para outros condutores.

##RECOMENDA##

O motorista também poderá acionar o recurso por meio da voz, com o auxílio da assistente virtua Siri. Segundo o site MacRumors, há possibilidade da nova função chegar também ao dispositivo CarPlay.

A novidade ainda não foi disponibilizada para todos os usuários, e aqueles que já utilizaram a versão de testes do iOS 14.5 relataram no Reddit que ainda não conseguiram acessar a atualização do GPS. A Apple ainda não divulgou quando o recurso ficará disponível para todos os dispositivos, mas estima que isso ocorra junto ao lançamento da versão final do sistema operacional.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta segunda-feira (4), o balanço da Operação Fim de Ano que aconteceu nas principais rodovias pernambucanas durante os festejos da virada. Entre os dias 30 de dezembro e 3 de janeiro, a PRF registrou 66 acidentes nas rodovias federais que cortam o estado, que deixaram 41 feridos e sete mortos, além de resgatar 37 animais que estavam soltos entre os carros. 

Menos acidentes, mais mortes

##RECOMENDA##

O número de acidentes foi menor do que o mesmo período de 2019 que, entre 27 de dezembro e 1º de janeiro de 2020, registrou 83 acidentes, com 55 feridos e quatro mortes. Na virada deste ano, do total de acidentes com óbitos, quatro envolveram motocicletas, dois atropelamentos de pedestres e um ciclista. 

De acordo com os dados da PRF, em cinco dias foram fiscalizados 2.197 veículos e 2.311 pessoas, sendo emitidos 949 autos por diversas infrações. A maioria delas, um total de 79, foi por ultrapassagens em locais proibidos. Outras pelo não uso do cinto de segurança (50), falta do capacete (12), ausência da cadeirinha (12) e três por alcoolemia.

Além disso, foram recolhidos 88 veículos irregulares, 82 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVs) e duas Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs). Quatro veículos foram recuperados e 13 pessoas ficaram detidas por uso de documento falso, receptação de veículo e carga roubados e por crimes de trânsito. As ações educativas tiveram participação de 113 pessoas.

Dez pessoas morreram em dois graves acidentes entre a véspera do Natal (quinta-feira, 24) e esta sexta-feira (25) em estradas de Minas Gerais, segundo informações do Corpo de Bombeiros do Estado. O acidente desta sexta-feira ocorreu na MG-135, no município de Bocaiúva, no norte de Minas. Cinco pessoas morreram.

Um veículo de passeio colidiu de frente com um caminhão, matando todos os ocupantes do carro. Até as 12h30, equipes de socorro ainda retiravam os corpos do veículo. O motorista do caminhão não apresentava fraturas aparentes, conforme os bombeiros.

##RECOMENDA##

Já em Capitólio, no sul do Estado, um veículo de passeio se chocou nesta quinta-feira com uma viatura da Polícia Militar de Meio Ambiente na MG-050. O acidente ocorreu por volta das 10h30. Morreram os cinco ocupantes do carro. Os três agentes que estavam na viatura tiveram ferimentos leves e passam bem.

As perdas econômicas causadas por desastres naturais e acidentes provocados pelo ser humano aumentaram 25% em 2020 até alcançar os 187 bilhões de dólares (153 bilhões de euros), segundo uma primeira estimativa da resseguradora suíça Swiss Re publicada nesta terça-feira (15).

A parte das despesas suportadas pelas seguradoras foi de 83 bilhões de dólares, o que representa um aumento de 32% em comparação com o ano anterior, tornando-se o quinto ano mais caro para o setor desde a década de 1970, segundo informou em um comunicado o grupo que atua como segurador das seguradoras.

A fatura para as seguradoras por catástrofes naturais aumentou 40% em um ano até alcançar os 76 bilhões de dólares, devido principalmente às denominadas catástrofes "secundárias", e não catástrofes muito grandes de escala excepcional, disse a Swiss Re.

Sua frequência deve aumentar com a mudança climática, afirmou o grupo suíço, destacando que essas catástrofes secundárias na classificação utilizada pelas seguradoras representam por si só 70% dos custos que precisam cobrir.

As perdas econômicas aumentaram devido às tempestades, inundações e tempestades de granizo, assim como pelos incêndios.

A temporada de furacões no Atlântico Norte também foi muito ativa este ano. As perdas cobertas pelas seguradoras aumentaram para 20 bilhões de dólares.

No entanto, a conta é consideravelmente menor que em 2005 e 2017, já que os furacões afetaram áreas menos densamente povoadas.

Em 2005, o furacão Katrina, que inundou Nova Orleans, custou para as seguradoras 87 bilhões de dólares.

Em 2017, a conta foi ainda maior com os furacões Harvey, Irma e María, de até 97 bilhões de dólares.

De acordo com uma pesquisa realizada pela ONG Rede Nossa São Paulo, 32% dos paulistas passaram a andar mais a pé durante a crise do coronavírus (Covid-19). Estima-se que esse número aumente para 41% após a pandemia.

Outro levantamento feito pela Rede Brasileira de Urbanismo Colaborativo (Rede Br), indica que as medidas de segurança adotadas no isolamento social fez com que a preferência pela caminhada crescesse de 9% para 23% em todo país.

##RECOMENDA##

Contudo, o deslocamento a pé resulta em alguns riscos, já que 80% das calçadas do Brasil apresentaram problemas em suas estruturas, como aponta a ONG Corrida Amiga. No Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), uma a cada cinco vítimas de quedas sofreram acidentes em calçadas.

Uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais com pessoas acima de 50 anos, mostrou que 43% têm medo de cair nas ruas por conta das más condições das calçadas.

Segundo as determinações do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), a presença de árvores, espaços de convivência e boa iluminação, auxiliam para que a caminhada seja mais segura, além de garantir conforto aos pedestres.

Na maior parte das cidades brasileiras, essas condições são de responsabilidade dos proprietários de imóveis, que estarão sujeitos a fiscalização da prefeitura.

Devido a pandemia, o modelo padrão de calçadas do Brasil também não atende as especificações de segurança do distanciamento social. Em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, a largura mínima de áreas destinadas à circulação de pedestres é de 1,5m, entretanto, a Organização Mundial da Saúde, recomenda uma distância de no mínimo um metro, para reduzir os riscos de contágio.

Aparentemente inofensivas, as pipas podem trazer muitos riscos se a brincadeira acontecer em locais inadequados, principalmente, próximo às redes elétricas. Entre os meses de janeiro e julho deste ano, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) atuou para o restabelecimento do fornecimento de energia em 197 ocorrências. O volume representa um aumento superior a 200% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram notificadas 65 ocorrências em todo o estado.

Quando atingem as redes, as pipas podem danificar os fios, podendo rompê-los ou comprometer o isolamento de alguns cabos. Outro problema é a possibilidade de danificar equipamentos, como os transformadores, provocando curtos-circuitos e acionando os sistemas de segurança que interrompem o fornecimento em caso de interferências na rede.

##RECOMENDA##

O perigo pode aumentar ainda de acordo com materiais usados na confecção de pipas e rabiolas, que podem ser metálicos e condutores de eletricidade. “A principal orientação é de soltar pipas longe da rede elétrica, como em lugares abertos, praias e parques. Assim, são evitadas situações que podem levar a interrupções no fornecimento de energia e prejudicar diversas pessoas, além de representar risco de acidentes para as pessoas”, afirma o gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia, Harley Albuquerque.  

Foram registrados, em todo o estado de Pernambuco, 197 desligamentos emergenciais provocados por ocorrências com pipas de janeiro a julho, um aumento de 200% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 65 ocorrências. Apenas em junho, houve um aumento superior a 50 ocorrências, sendo 61 neste ano, ante 10 no mesmo mês de 2019.

Cerol - O uso de cerol já é proibido por lei em todo o estado. Apesar disso, seu uso continua fazendo vítimas. Para as redes elétricas, eles também são fatores de risco. “Por deixar a linha cortante, pode causar o rompimento dos cabos. Mesmo que no momento pareça que eles não foram danificados, com o tempo, isso pode acontecer e provocar quedas de energia ou até atingir alguém, que pode ser vítima de um choque elétrico”, adverte o gerente de saúde e segurança da Neoenergia.

A orientação é acionar a Celpe  

Se a pipa ficar enroscada em fios ou postes, ela não deve ser puxada sob nenhuma hipótese, nem devem ser atirados materiais como pedras e cabos de vassouras para retirá-la. Isso pode provocar o rompimento dos cabos, causando quedas de energia e até mesmo choques fatais. A orientação da Celpe é de, nesses casos, entrar em contato com a concessionária por meio dos contatos de emergência, que são:  

WhatsApp: (81) 3217-6990  

SMS Falta de Energia: 28116  

Relacionamento com clientes: 116

Da assessoria

[@#galeria#@]

A prefeitura de Bragança, no Pará, iniciou a campanha "Não corte uma vida", visando combater o uso de cerol e linhas chilenas, para evitar acidentes contra aves que têm sido vítimas frequentes dessa prática proibida. O crime está previsto no artigo 132 do Código Penal e resulta em detenção. 

##RECOMENDA##

Administrada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), a campanha contará com o acompanhamento dos fiscais ambientais. Quem empinar papagaio de papel, pipa ou artefato congênere fazendo uso de cerol, linha chilena ou qualquer outro material cortante, nas proximidades de via pública, pode ser responsabilizado de acordo com os termos do Art. 132 do Código Penal, por exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo direto e iminente. A pena aos infratores é a detenção de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. 

O prefeito Raimundo Nonato, responsável pela efetivação da campanha, disse que a medida pretende evitar que brincadeira cause danos ambientais. "Somente na sexta-feira, 19 de junho, uma coruja e um gavião foram vítimas de linhas cortantes. Isso não pode continuar. A SEMMA, agora, não somente estará pronta para socorrer os animais vítimas dessa infração, mas, também, para atuar no combate a esse tipo de crime ao meio ambiente. Os fiscais da SEMMA estarão de prontidão para autuar quem estiver empinando pipas ou similares usando linha chilena ou com cerol e os responsáveis pelo crime receberão punição prevista no Código Penal Brasileiro”, concluiu o gestor. 

Para denúncias, entre em contato com os seguintes números: SEMMA: (91) 99916-6872 e Polícia Militar: 190.

Ascom/PMB

 

Depois de São Paulo proibir o trânsito de motocicletas na pista expressa da Marginal do Pinheiros, no ano passado, o ano de 2019 fechou com uma queda de 18,6% nas mortes de motociclistas em São Paulo e uma queda geral de 6,8% nas mortes em acidentes de trânsito, na comparação com 2018, indo de 849 para 791 óbitos.

O Relatório Anual de Acidentes de Trânsito, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), será divulgado nesta sexta-feira (29). Por outro lado, depois de cinco anos consecutivos, o número de mortes de pedestres teve alta, de 2,8%, e aumento também de 19 para 31 casos de ciclistas que morreram em acidentes.

##RECOMENDA##

O relatório é produzido anualmente pela CET desde 2005 com base em dados dos serviços de Saúde municipal e estadual, da Polícia Civil e da própria CET.

O número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito havia crescido em 2018. Naquele ano, pela primeira vez desde que os dados são contabilizados, o número de mortes de moto havia sido maior do que a morte de pedestres. Foram 366 motociclistas que perderam a vida. Em 2019, foram 297.

Além da restrição ao trânsito de motos na Marginal Pinheiros, que atingiu a pista expressa sentido Rodovia Castelo Branco, a CET também fez as empresas de aplicativo de entregas assinarem um termo no qual se comprometeram a não fazer campanhas para premiar motociclistas que faziam muitas entregas.

Essa prática é proibida por lei federal, uma vez que acabam estimulando os motociclistas a correr e, assim, os expõem a acidentes mais graves. Em 2018, iFood, Uber Eats, Rappi e Loggi adotavam a prática, mesmo com a proibição, mas abandonaram o procedimento.

As restrições no tráfego em rodovias brasileiras durante a pandemia do novo coronavírus provocaram uma queda de 28% no número de acidentes e redução de 7% de mortes entre março e abril deste ano. A informação foi divulgada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, com base em dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

"O dado, pelo menos um efeito lateral (do novo coronavírus) que é positivo, decorre da diminuição do transporte rodoviário no âmbito das rodovias federais", afirmou Moro durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira, 13.

##RECOMENDA##

Moro disse também que a diminuição nos casos graves foi de 23% no mesmo intervalo e o número de feridos caiu 30%. "Isso também tem um efeito salutar no sentido de diminuir a pressão do atendimento médico, inclusive em UTIs (Unidade de Atendimento Intensivo), dessas pessoas que sofrem infelizmente esses acidentes. É claro que essa queda, a causa dela não é tão alvissareira, porque o motivo principal é a diminuição do tráfego nas rodovias, mas pelo menos algo positivo desse cenário", disse em outro momento.

Houve, ainda, uma diminuição de 19% no número de roubos de carga e de 49% no número de roubos a ônibus. "A pandemia gera dificuldades logísticas aos criminosos também", comentou Moro.

Oito pessoas morreram em dois graves acidentes registrados nesta quinta-feira, 16, em rodovias federais do Estado de São Paulo. Na Régis Bittencourt (BR-116), por volta das 14h, uma van com sete passageiros capotou, no km 557, em Barra do Turvo, próximo à divisa com o Paraná. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), quatro pessoas morreram no local. Outras três ficaram em estado grave e foram levadas para hospitais de Curitiba.

Em outro acidente, no início da madrugada, quatro pessoas morreram quando o automóvel em que viajavam ficou prensado entre dois caminhões, na via Dutra, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Conforme a PRF, o trânsito estava lento devido a um desvio no local para obras em viaduto. Além do motorista do veículo, três passageiras morreram no local. O grupo retornava de um bingo. Uma mulher de 79 anos foi socorrida com ferimentos ao Hospital Regional de Taubaté, mas já recebeu alta.

##RECOMENDA##

Acidentes matam diariamente 12 crianças e hospitalizam 335, em média, no Brasil, segundo a Organização Não Governamental (ONG) Criança Segura. De acordo com a entidade, foram 3.661 mortes de crianças decorrentes de acidentes registradas em 2017, o último ano com dados consolidados.

Segundo o Ministério da Saúde, a maioria das mortes de crianças até 14 anos, em 2017, foi causada por acidentes de trânsito (1190), seguido por afogamentos (954), sufocação (777), queimaduras (217), quedas (181), intoxicações (79), armas de fogo (39), e outros (224).

##RECOMENDA##

Do total de mortes de crianças em acidentes de trânsito (1.290 casos em 2017), 37% (440) ocorreram quando elas estavam na condição de ocupantes de veículo e 28% (332) devido a atropelamentos.

A entidade ressalta que os menores não avaliam corretamente a distância, a velocidade e o tempo que um veículo está em relação a elas. São muito distraídas e não são capazes de reconhecer o perigo. De acordo com a legislação brasileira, até os 10 anos de idade, as crianças devem ser transportadas no banco traseiro do veículo automotivo, usando cinto de segurança.

Até os sete anos e meio, elas precisam usar o bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação. Esses dispositivos, quando usados e instalados corretamente, reduzem em até 71% a chance de morte de uma criança em caso de acidente de trânsito.

Já em relação ao afogamento, o acidente ocorre de maneira rápida e silenciosa. De acordo com a ONG, pode acontecer em um breve momento em que a criança encontra-se sem supervisão. Em apenas dois minutos submersa, a criança perde a consciência. Após quatro minutos, danos irreversíveis ao cérebro podem ocorrer.

Por possuírem a cabeça mais pesada que o corpo, crianças com até quatro anos de idade ainda não têm força suficiente para se levantarem sozinhas e nem mesmo capacidade de reagir rapidamente em uma situação de risco. Por isso, em caso de queda ou desequilíbrio, elas podem se afogar até mesmo em recipientes com apenas 2,5 cm de água. A entidade recomenda que crianças nunca sejam deixadas sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. 

O número de mortes em rodovias federais do País teve redução de 28% no Natal deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018, segundo balanço parcial da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado nesta quinta-feira (26). Neste feriado, radares móveis voltaram a ser usados após determinação judicial.

Foram registradas 50 mortes e 962 pessoas ficaram feridas em 759 acidentes desde o final da noite de sexta-feira (20) até o início da madrugada desta quinta (26). No ano passado, a operação Natal durou um dia a menos.

##RECOMENDA##

A PRF não tinha o número total de multas aplicadas através das imagens captadas pelos radares, mas balanço parcial indica que ao menos 3 mil motoristas foram autuados por excesso de velocidade. Ainda segundo a PRF, apesar da queda no número de mortes, alguns Estados tiveram registros maiores que no ano anterior.

O uso de radares móveis na fiscalização das rodovias federais havia sido suspenso em 15 de agosto por resolução do governo federal. A medida deixou 16 Estados que não têm radares fixos sem nenhuma fiscalização dos limites de velocidade. A volta dos equipamentos, a partir do último dia 23, foi determinada pela Justiça Federal do Distrito Federal. A PRF informou que a fiscalização por radar móvel e portátil foi feita em 500 trechos críticos de 10 km cada nas 27 unidades da federação.

Conforme dados parciais, a Bahia registrou 6 mortes, número igual ao do ano passado, mas houve queda em acidentes com feridos. Foram flagrados 15 motoristas embriagados ao volante e, desses, seis foram presos. No Distrito Federal, 4 pessoas morreram - 2 a mais que no ano passado - e 37 ficaram feridas em 29 acidentes. Só nas rodovias do entorno de Brasília, foram aplicadas 985 multas e quatro pessoas foram presas por embriaguez.

Em Pernambuco, a PRF registrou 90 acidentes com 76 feridos e 5 mortos. No ano passado, tinham sido 103 acidentes, com 52 feridos e 7 mortes. No Espírito Santo, o número de acidentes aumentou 16% - foram 59 -, enquanto o de feridos permaneceu estável em 84 pessoas, mas o de mortes subiu de 4 para 5. Na Paraíba, não houve mortes nas estradas e o número de feridos caiu 25%. Mesmo assim, a PRF aplicou 1.042 multas por infrações de trânsito.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando