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Com cores e energia, o desfile de agremiações reuniu cultura e diversão no polo Avenida do Forte, no Recife, nesta segunda-feira (20). Os grupos de acesso de Maracatu de Baque Solto (MBS) garantiram a festa, desde às 9 horas da manhã, e devem passar das 2 horas da madrugada.

Uma das atrações foi o MBS Leão da Serra de Carpina, agremiação que existe desde 1981, segundo Imerson Marques, membro do grupo há 3 anos. Imerson conta que participar no Maracatu de Baque Solto vem de família.

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“A animação, a amizade, a folia, isso eu conheci através da minha mãe. Minha mãe brincava, eu peguei desde pequeno e comecei a brincar também. É uma energia muito boa, três dias de carnaval é muito pouco”, conta o folião.

 

Imerson Marques e o estandarte do MBS Leão da Serra de Carpina.

Clébio Marques é jurado do concurso das agremiações carnavalescas do Recife há quase 20 anos e defende a importância de reviver a cultura Pernambucana após a pandemia.

“Após dois anos de pandemia, estar revivendo o Carnaval e estar revivendo as agremiações é um marco na nossa história. Isso é muito importante porque a maior parte delas são de comunidades, não só de cidades do interior como também aqui da capital, e querem apresentar seu trabalho que desenvolvem o ano todo”, disse.

São mais de 20 agremiações por dia e oito horas de competições, em apenas um dia de desfile. Os vencedores do primeiro, segundo e terceiro lugar de cada modalidade receberão, além dos troféus, prêmio em dinheiro.

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O Calunga do Homem da Meia-Noite estará disponível para sessões de fotos exclusivas e abertas ao público nos dias 6 e 12 de março no Shopping Patteo Olinda e na sede do bloco, respectivamente. O Gigante também ficará em exposição no Patteo Olinda entre 7 e 11 de março.

Para a sessão de fotos do próximo domingo (6), o Calunga estará no Espaço Afetivo Homem da Meia-Noite, localizado no piso L2 do shopping. Exclusivamente, neste dia, ele estará vestindo a roupa oficial dos seus 90 anos para a sessão de fotos gratuita, das 12h às 21h.

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Já entre os dias 7 e 11 de março, o boneco ficará em exposição no shopping, junto com uma coletânea das principais roupas que mararam seus 90 anos de existência. Para marcar o encerramento da temporada no Espaço Afetivo, no dia 12 de março, aniversário de Olinda, o Calunguinha, mascote da agremiação, estará recepcionando os clientes das 16h às 17h.

“O tempo é de muita saudade, mas pensamos em uma programação especial e imperdível para os amantes do Homem da Meia-Noite. Além da visita ao nosso Espaço Afetivo no Shopping Patteo Olinda no dia 06 de março, no dia 12 de março, para comemorar o aniversário da sua cidade natal, o Calunga estará em sua casa, na Estrada do Bonsucesso, das 8h às 12h, vestindo o traje dos 90 anos, para outra sessão de fotos”, explica Luiz Adolpho, presidente da agremiação. 

Criado para ser um ponto de encontros e compartilhamento de memórias, o Espaço Afetivo Homem da Meia-Noite foi inaugurado em dezembro de 2021 e teve a sua segunda etapa aberta em fevereiro de 2022. São mais de 200m² de loja projetados pela arquiteta pernambucana Cacau Araújo e com produção cultural e curadoria de Rafaela Mendes (Rafa Q Faz), tendo como parceiros marcas como Sanvidro, Fino Toque e Decortudo.

 A Grife do Calunga está presente no local, com espaço para vendas da camisa exclusiva que celebra o nonagésimo aniversário do Homem da Meia-Noite. E para fomentar a economia local, 20 marcas criativas e artesanais expõem seus projetos na loja, desenvolvidos em coleções especiais em homenagem ao Gigante. Nas prateleiras, podem ser encontrados itens de moda casa, decoração, artes plásticas, acessórios e muito mais.

O ano de 2021 deixará marcas profundas naqueles que amam o Carnaval. A não realização da festa, em virtude da pandemia do coronavírus, deixou triste os foliões que aguardam vários meses para curtir a folia e causou impactos severos naqueles que dependem do ciclo carnavalesco para sobreviver. Para os profissionais que se dedicam à manutenção de agremiações da cultura popular, a falta do Carnaval provocou muito mais que apenas lágrimas, causando baixas financeiras em seus cofres e, também, comprometendo a continuidade de saberes e tradições muitas vezes seculares. Com a possibilidade da repetição desse quadro em 2022, algumas agremiações pernambucanas temem o risco de fecharem em definitivo as portas e não voltarem mais às ruas. 

No mundo do samba, poucas são as escolas promovendo ensaios regulares para esquentarem suas baterias e desfilantes. Em entrevista ao LeiaJá, Rafael Nunes, presidente da Liga Nordeste das Escolas de Samba e da Escola Pérola do Samba, além de vice-presidente da Federação Nacional das Escolas de Samba (Fenasamba), revelou que muitas agremiações do segmento  preferiram aguardar pela definição do Governo do Estado de Pernambuco quanto à realização do Carnaval em 2022 antes de promoverem qualquer atividade.

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A espera apertou o cronograma para as escolas, que necessitam de bastante tempo, mão de obra e recursos financeiros para produzirem um desfile. Somando isso ao prejuízo acumulado durante o ano de 2021, a viabilidade de um espetáculo totalmente novo para 2022 fica cada vez menor. “Não há tempo de se fazer fantasias e carros alegóricos até fevereiro. Na minha opinião, como cidadão, acredito que não vai ter Carnaval oficial. Carnaval vai ter porque o povo faz de qualquer jeito, mas bancado pelo poder público acredito que não terá”. 

Nunes conta, também, que muitas escolas da Região Metropolitana do Recife estão com as contas apertadas, sofrendo corte de energia por falta de pagamento e até correndo o risco de fecharem de fato. Para tentar reverter o quadro, a Federação propôs à Prefeitura do Recife que, em caso de realização do Carnaval, fossem realizados desfiles simbólicos, com número reduzido de componentes e sem a disputa do tradicional concurso de Carnaval para que todas pudessem garantir suas subvenções e terem os valores dos prêmios divididos de forma igual. “Se não fizermos isso, vai ser mais um ano sem ganhar novamente. Sofremos um forte impacto e para se recuperar, para o concurso, as escolas vão precisar de muito mais que um ano”.

As escolas de samba pernambucanas estão aguardando a definição do Governo do Estado quanto à uma possível realização do Carnaval em 2022. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Já para os afoxés o ritmo de retomada tem sido um pouco diferente. Segundo Fabiano Santos, presidente da União dos Afoxés de Pernambuco (UAPE) e do Afoxé Alafin Oyó, todas as agremiações já estão desenvolvendo atividades, sobretudo as religiosas. A expectativa é de que haja alguma “celebração” do Carnaval 2022, ainda que seja de forma reduzida, em clubes ou espaços fechados, ou até mesmo de maneira híbrida ou remota. 

Fabiano lamenta que, após um ano sem Carnaval e sem a renda que ele proporciona às agremiações, “as pessoas estão quebradas,  tentando literalmente sobreviver” e afirma que o auxílio emergencial ofertado pela Prefeitura do Recife e ainda a  Lei Aldir Blanc, no último ciclo, não foram suficientes para suprir as demandas de todos. “O auxílio do Carnaval 2021 foi a maior balela. As pessoas se iludiram com essa  possibilidade, mas não conseguiu atender a cadeia produtiva geral. Como foi dividido por porcentagem, tiveram entidades que ganharam o que se tinha almejado, mas que também não serve pra nada, se você pensar em toda a cadeia produtiva, cantores, dançarinos, costureiras, você não consegue fazer a distribuição. Houve entidades que receberam R$ 980. Nas linhas miúdas do auxilio, não só os afoxés mas maracatu e outras entidades se prejudicaram muito”.

Para o presidente da UAPE, um segundo ano consecutivo sem a realização do Carnaval representa o risco de fragilizar ainda mais essas agremiações, muitas delas correndo o risco de encerrarem suas atividades em definitivo. Fabiano acredita que o momento servirá para  consolidar uma já existente “relação inferiorizada” da cultura popular com o poder público e que muitas entidades do segmento acabarão caindo novamente “na indução do erro de aceitar qualquer coisa” como remuneração, ou auxílio.

“A gente vive uma disputa de classe a qual nós permanecemos ainda nesse lugar do prestador de serviço, de mão de obra barata, inclusive fazendo a releitura da própria escravidão. A escravidão tinha essa mão de obra em valor tranquilo para estabelecer lucro, é o que temos hoje. A cultura popular é essa mão de obra que permanece na mesma relação trazendo lucro para o estado. A gente recebe muito menos do que deveria ou o velho pão para se alimentar e estar mantendo esse ciclo vicioso de que os coronéis ganham, é a escravidão paga”, disse o presidente da Uape. 

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Outra organização que cuida de um dos maiores símbolos da cultura tradicional pernambucana, o maracatu de baque virado, também teme passar mais um ano sem atividades. Fábio Sotero, presidente da Associação dos Maracatus Nação de Pernambuco (Amanpe) e da Nação Aurora Africana, diz que no meio, todos estão bastante preocupados com o surgimento da nova variante do coronavírus, a ômicron; e com a possibilidade de passar mais um ano sem ir às ruas, “poucos maracatus estão realizando algum tipo de atividade”. 

No lugar do sonho com mais um ano de brilho e muito batuque, a realidade das nações é a perspectiva de mais um período amargando prejuízo. “Já estão acontecendo diversos eventos como se estivesse tudo normalizado mas as agremiações ainda estão sofrendo com a  pandemia porque elas vão ser as últimas a terem alguma coisa, enquanto os eventos estão acontecendo a todo vapor, as agremiações estão ainda a ver navios sem perspectiva de nada”. 

Sotero também criticou a aplicação da Lei Aldir Blanc para os fazedores de cultura popular. Para ele, o auxílio foi mesmo “um balde de água fria” com poucos contemplados, ao passo que "artistas grandes, já consagrados” acabaram levando uma fatia maior do bolo. “As agremiações ficaram ao relento, ou com apenas alguma migalha”. No último mês de outubro, a Amanpe chegou a promover um protesto em frente à Prefeitura do Recife exigindo melhorias nas subvenções pagas às nações e outras medidas que dariam maior suporte a elas, no entanto, até o momento não houve, segundo o presidente, nenhuma definição quanto às pautas apresentadas. 

Para Fábio, passar mais um ano sem colocar os batuques nas ruas causará impactos quase irreparáveis. Com as nações ‘no vermelho’ e muitos maracatuzeiros que tiveram que parar sua dedicação ao ‘brinquedo’ para conseguirem gerar renda através de outros ofícios, as consequências e prejuízos precisarão de muito tempo e apoio para serem revertidas. Algumas, talvez, não conseguirão ser solucionadas.

“Algumas manifestações vão deixar de existir porque tem gente que não vai dar continuidade. Se o próximo Carnaval for no mesmo formato deste de 2021, no qual a prefeitura inventou um auxílio emergencial para calar a boca que foi uma vergonha, uma migalha, então mais uma vez a gente vai ter perdas de extrema importância, uma perda irreparável. Não foi fácil, não está sendo fácil e vai ser pior ainda caso isso se repetir. A gente vai tentar negociar uma possível apresentação virtual ou alguma coisa nesse sentido que não seja apenas aquele auxílio emergencial vergonhoso”, finalizou o presidente da Amanpe. 

As nações de maracatu também estão em situação de fragilidade. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Auxílio do poder público

O LeiaJá procurou as prefeituras do Recife e de Olinda para questionar sobre as tratativas para um possível Carnaval em 2022. Através de sua assessoria de imprensa, a gestão recifense afirmou estar discutindo o assunto com a ajuda de um comitê formado por cidades que realizam grandes carnavais, como Rio de Janeiro e São Paulo, e que a decisão levará em conta as orientações das autoridades sanitárias.

Sobre as subvenções pagas às agremiações, eventuais auxílios financeiros aos grupos da cultura popular e artistas, ou outras estratégias de apoio a esses profissionais, a Prefeitura do Recife não emitiu resposta. “As tratativas sobre o Carnaval 2022, neste momento, no Recife, são conduzidas pela comissão formada em setembro, da qual faz parte a Secretaria de Saúde, realizando o monitoramento permanente do quadro sanitário e das recomendações”, diz a nota. 

A gestão de Olinda também afirmou, através de sua assessoria, estar trabalhando “com três hipóteses: não realização; que a festa aconteça com controle de acesso; realização do Carnaval em um cenário epidemiológico de 90% da população brasileira totalmente imunizada”. Além disso, colocou que a decisão será tomada “conjuntamente com outros municípios”. A respeito de possíveis auxílios financeiros à artistas e agremiações também não houve resposta. 

Na última quarta (1º), o secretário de saúde do estado de Pernambuco, André Logo, estipulou um prazo para a definição sobre a realização do Carnaval do próximo ano em terras pernambucanas. Durante reunião da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), o secretário afirmou que até o dia 15 de janeiro de 2022 a pauta será decidida.

 

O tradicional bloco do Homem da Meia-Noite está planejando realizar sua festa de forma virtual no Carnaval de 2021, devido a pandemia do novo coronavírus. A agremiação pretende criar uma live pra ser transmitida aos foliões que acompanham o tradicional desfile do bloco.

Segundo o presidente Luiz Adolpho, o clube está no aguardo do posicionamento do Governo do Estado, sobre a liberação do Carnaval de rua e também dos desdobramentos no quadro da pandemia, após as suspeitas de um novo surto da doença. 

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“Nosso objetivo é levar alegria para o nosso público, em meio a tanta tristeza que enfrentamos nos últimos meses, mas queremos fazer isso com segurança, sem colocar mais vidas em risco. Estamos estudando as possibilidades, mas nada ainda está definido”, explicou Luiz ao LeiaJá.

“Estamos aguardando o posicionamento do governo, para gente decidir o que vamos fazer, se for favorável a realização do carnaval, ainda assim nós conversaremos para saber a melhor forma de fazer a festa. E também, caso esse quadro da pandemia se agrave, é possível que a gente cancele tudo, por que mesmo sendo uma live precisaremos ter contato com outras pessoas e a nossa prioridade é a segurança”, comentou ele.

A festa, que poderá ganhar um novo formato, devido a incerteza da realização do carnaval de rua, já tem um tema e também seus homenageados, mas que ainda não foram revelados pelos organizadores.

Para a ocasião, o bloco também planeja simular a saída do desfile como uma forma de manter a tradição, e para isso os organizadores decidiram que a festa virtual, caso aconteça, não será realizada na sede da agremiação. 

“Sabemos que muitas pessoas gostam do Homem da Meia-Noite e elas iriam querer acompanhar isso e apareceriam na frente da nossa sede, então para evitar que haja aglomerações, decidimos que caso a transmissão aconteça, ela não irá ocorrer da sede”, comentou Luiz.

Em diálogo com a Mês da Consciência Negra, o Paço encerra novembro com um Observatório do Frevo itinerante no Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá. Localizado em Olinda, no único terreiro de Nação Xambá na América Latina e território do primeiro quilombo urbano do Brasil, o Centro Cultural acolherá o programa de pesquisas do Paço do Frevo, com uma roda de diálogos sobre "Diversidades e Culturas Negras".

O encontro ocorre neste sábado (30), às 15h, com acesso gratuito, e conta com a participação de Marileide Alves (Quilombo da Xambá), Karen Aguiar (Maracatu Leão Coroado) e Edson Vogue (Guerreiros do Passo/House of Guerreiras), que falarão de suas experiências e vivências com o tema.

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Já no domingo (1º), inaugurando a programação de dezembro e celebrando os novos ciclos que estão por vir, o tradicional Arrastão do Frevo terá, pela primeira vez, a participação de uma agremiação iniciante. Criada pelo professor e passista Otávio Bastos, a TCM Mexe Com Tudo surgiu a partir de desdobramentos das ações da Escola de Dança do Paço, por meio do curso parceiro de "Frevo Cinquentão", ministrado por Otávio. Caracterizado pelo improviso e ludicidade na dança, o "cinquentão" é uma das modalidades clássicas do frevo.

A alta procura pelo curso resultou em uma base regular de alunos formados, que, juntos ao professor, decidiram sair mascarados em um cortejo pelas ruas do Bairro do Recife.

A iniciativa dialoga com as ações de formação e salvaguarda do Paço do Frevo, que promove não apenas de preservação mais a renovação do Patrimônio Imaterial. O Arrastão é gratuito tem concentração às 15h30, no Marco Zero, com saída às 16h em direção ao Paço do Frevo.

Serviço

Observatório do frevo: diversidades e culturas negras

Sábado (30) | 15h

Centro Cultural Xambá (Olinda)

Acesso gratuito

 

Arrastão do frevo: TCM Mexeu com Tudo

Domingo (1°) | 16h

Concentração 15h30, no Marco Zero

Acesso gratuito

Embora saia às ruas com energia de criança, o Menino da Tarde já é um \'coroa\'. Em 2019, a troça carnavalesca completa 45 anos e, para celebrar, vai promover uma programação que promete se estender. As festividades começam no próximo domingo (6), em Olinda.Abrindo as comemorações do aniversário, o Menino da Tarde promove uma festa no Grêmio Musical Henrique Dias, exclusivamente para convidados, no domingo (6). Já no dia 13 de janeiro, o bloco realiza uma prévia no Clube Vassourinhas, com a banda Black e ChorAmparo, a partir das 12h. Em seguida, a agremiação vai sair desfilando pelas ruas do Sítio Histórico.Chegando fevereiro, no dia 2, a troça promove sua saída oficial percorrendo as ladeiras históricas de Olinda. A concentração começa às 12h, no espaço Jogue. Após as 17h, o desfile ganha as ruas ao som da orquestra Henrique Dias. Interessados podem adquirir o kit do bloco, com camisa, caneca e boné, ao valor de R$ 60. 

Em Pernambuco, o Carnaval começa em setembro. É quando se inicia a temporada de prévias que esquentam os foliões para a grande festa do ano. Nesse ritmo, um dos blocos mais tradicionais da folia pernambucano abre sua sede este mês, e segue com ela aberta para visitação, até fevereiro de 2018, para que o público posse conhecer melhor o seu calunga.

Localizada no Bonsucesso, Sítio Histórico de Olinda, a sede do Homem da Meia-Noite funciona como um mini museu. O espaço, recém reformado, conta com fotos históricas, fantasias, vídeos e até um karaokê para os foliões ensaiarem as letras dos frevos. No local também funciona uma loja com camisas do bloco, adereços, a tradicional cartola do calunga e sua versão 'mini' para que os visitantes possam levá-lo para casa.

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O Clube Carnavalesco de Alegoria e Crítica O Homem da Meia-Noite é uma das mais antigas e respeitadas agremiações do Carnaval olindense. O bloco, criado em 1932, ostenta o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco e arrasta multidões no seu desfile oficial, no Sábado de Zé Pereira. 

Serviço

Visitação à Sede do Homem da Meia-Noite

Quintas e sextas | 14h às 20h

Sábados e domingos | 9h às 12h

Rua do Bonsucesso, 132 - Olinda

Gratuito

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A retomada do Arrastão do Frevo irá inaugurar a temporada de preparativos para o Carnaval.  A partir de agosto, orquestras e agremiações terão encontro marcado com a população nos primeiros domingos do mês, até o carnaval de 2018. O ponta pé inicial será dado neste domingo (6), com concentração às 15h no Marco Zero e saída às 16h.

O acesso será gratuito e a marcha será comandada pelo Bloco Brabos e Valentões. A promessa é de usar a capoeira, o passo e o frevo para empolgar os foliões ansiosos que contam os dias para o próximo festejo carnavalesco. A agremiação irá recriar movimentos dos ‘brabos e valentões’ do Recife, que marcaram os carnavais da cidade no século IXX. 

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O Paço do Frevo, organizador do Arrastão, estará aberto para visitação de terça à sexta, das 9h às 17h, e nos sábados e domngos das 14h às 18h. Os ingressos custam R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), com entrada gratuita às terças. 

Em uma disputa acirrada com a Rosas de Ouro nos últimos três anos, a Mocidade Alegre levou a melhor e conquistou o tricampeonato do carnaval paulista em 2014. No ano passado a diferença de pontos entre as duas agremiações foi de três décimos. E neste ano, a escola da zona norte busca mais um título com uma homenagem a Marília Pêra, uma das mais completas artistas do País. Com o enredo "Nos Palcos da Vida, Uma Vida no Palco... Marília!", a agremiação é a terceira a desfilar neste sábado, 14, pelo Grupo Especial.

Conhecida por enredos abstratos, desta vez a agremiação optou por destacar a trajetória da atriz, que também é cantora, bailarina, diretora, produtora e coreógrafa. Em sua carreira, Marília Pêra coleciona trabalhos no cinema, teatro e televisão. A artista vai desfilar no quinto carro alegórico da escola.

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Um dos destaques entre as alegorias é um carro que vai mostrar como é o trabalho nos bastidores no teatro, nas coxias. Baseada na peça "Doce Deleite", a alegoria vai mostrar como o teatro é construído e também os profissionais que ficam atrás das cortinas.

Além do tricampeonato conquistado em 2014, a agremiação já foi campeã em 2009, 2007 e 2004 pelo Grupo Especial.

Confira o samba-enredo da Mocidade:

Divina inspiração, um ato de amor

A arte concebeu Marília

Tão menina, a flor bailarina

Carrega no sangue o dom de encenar

Vai brilhar na ribalta infinita

Liberta, a poesia não vai se calar

Nos palcos de corpo e alma

Desponta no alvorecer

Destino traçado, talento e magia

Estrela a resplandecer

Ê mulher... Lições pra ensinar

São elas por ela, mil vidas contar

Tem Carmem Miranda, ganzá e pandeiro

De saia rodada, ginga no terreiro

Dama do cinema e televisão

Em qualquer cenário transmite emoção

Graciosidade e carisma

Um anjo da noite embala criança

A lua cheia de amor reflete esperança

Meu samba chamou você pra sambar

E te consagrar rainha do nosso carnaval

Pois o teu nome já é imortal...Bravo, Marília!

Orgulho do nosso país... És musa, brilhante atriz

O mundo a reverenciar...

Nossa "Morada" a homenagear!

Vem aplaudir a diva nos palcos da vida

Faz delirar, meu povo alegre a cantar

Mulher guerreira, bem brasileira

A Mocidade é Marília Pêra

 

O Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas de Olinda divulgou que não vai desfilar no Carnaval deste ano. O clube alega que não tem condições de sair às ruas nos dias oficiais da folia, por falta de recursos, dificuldades para cumprir exigências burocráticas do Ministério Público, Estado e Prefeitura de Olinda, entre elas, ajustes de documentação e reformas na sede.

O Bloco de Rua Guaiamum Treloso, desfilou neste sábado (19), pelas ruas do bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife. A agremiação, que completa 18 anos em 2013, comemora em dobro este carnaval - já que não desfilou em 2012.

O organizador do bloco, Felipe Cabral, conta que a troça se tornou famosa por ser um tradicional bloco de rua. “O divertido é o bloco passar e as pessoas irem acompanhando. Isso é o legal. Viramos o fenômeno de Casa Forte e quase competimos com o Galo da Madrugada”, brincou Cabral, afirmando que fará uma grande festa nos 20 anos da agremiação, em 2015.

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A prévia que conta com a animação da Orquestra de Frevo Venenosa, além do Maracatu Traga a Vasilha, reúne foliões de todos os lugares. A família de dona Miriam Costa, moradora do Recife, veio parte do Paraná e de São Paulo para curtir o carnaval, na cidade, e escolheram o Guaiamum Treloso para começar com o pé direito. “O Guaiamum é o bloco mais animado e além de ser o tradicional bloco de rua democrático, e esses nunca irão acabar”, conta Dona Miriam.

O Príncipe do Maracatu Traga a Vasilha, Janatan dos Santos, completa 10 anos acompanhando o bloco e afirma que o diferencial é que “tem mais frevo no pé e é da comunidade, acima de tudo”.

 

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