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Lexa encantou os fãs ao compartilhar momentos de sua última viagem. A cantora reuniu amigos e o novo namorado, o ator Ricardo Vianna, para curtirem dias de folga no Jalapão (TO) e registrou tudo. Em um vídeo, ela surgiu feliz da vida ao lado dos seus.

Nas imagens, Lexa aparece muito sorridente, dançando, brincando com os amigos e beijando o namorado. Na legenda, ela falou sobre a alegria de viver esse momento. “Sintam essa vibe boa… que viagem ESPETACULAR”, disse.

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Nos comentários, os seguidores demonstraram muito carinho e alegria pela felicidade da artista. “Que acompanha a Lexa a algum tempo, pode perceber o quanto ela está feliz e é outra pessoa, é tão bom ser feliz”; “Eu tô amando vê essa felicidade”; “Que lindo isso aí viva intensamente . Valoriza os momentos com riqueza de alegria”; “Sério senti uma vibe tão boa nesse vídeo! Lexa seja feliz aproveite esse momento de reciprocidade, amor e carinho”. 

Reflexo da "era dos anos 2020", ou retrato de uma geração narcisista? Em Estocolmo, o último dos chamados "museus" de selfie oferece uma colorida cena para os usuários do Instagram e do TikTok.

Apresentado como "uma experiência interativa para as redes sociais", o Youseum (um jogo de palavras entre "você" e "museu" em inglês), na periferia da capital sueca, não expõe obras de arte emolduradas em paredes brancas.

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E o preço da entrada (mais de US$ 30) se aproxima mais do valor do ingresso de um parque de diversões do que de um museu convencional.

"Aqui, podem tirar fotos fantásticas e criar conteúdo para seus perfis no Instagram, ou no Facebook. E, se a pessoa estiver no TikTok, tem o lugar perfeito para fazer" os vídeos dessa rede, descreve uma das responsáveis do lugar, Sofia Makiniemi, em conversa com a AFP.

Atrás dela, está a "sala emoji", repleta de bolas azuis e amarelas representando as famosas carinhas soridentes.

Em outros ambientes temáticos, é possível, por exemplo, pular em uma piscina cheia de bastões de espuma, simulando balas em bastão, em uma zona inspirada na Costa Azul francesa; posar sob brilhantes neons; ou se sentar em um balanço rosa gigante.

"Há iluminação, música TikTok, doces, todas as coisas de que nós gostamos", comemora Zaneb Elmani, de 18 anos, que visita o lugar com um grupo de amigos.

Para ela, o lugar tem o "clima dos anos 2020".

- "Meu deus, é muito lindo!" -

Situado em um centro comercial, o Youseum, "é um museu interativo, onde você pode criar a arte que você quer ver", explica Makiniemi.

Depois dos primeiros espaços lançados na Holanda pelo gigante imobiliário comercial Westfield, a Suécia é o segundo país a receber uma instituição deste tipo, inaugurada em meados de março em um centro gigantesco da empresa em Solna, na periferia de Estocolmo. Projetos similares foram anunciados para Alemanha e Dubai.

A era das redes sociais e de seus "influencers" vem acompanhada de crescentes advertências sobre os possíveis riscos para a saúde mental de jovens e adolescentes, especialmente meninas.

"É grande parte da nossa sociedade hoje em dia. Então, por que não tentar tornar isso mais criativo?", argumenta Makiniemi.

As jovens estudantes que visitam o local neste dia não mostram qualquer preocupação a esse respeito.

"Acho que esse lugar é lindo para as pessoas que amam tirar fotos. É muito lindo aqui, meu Deus, é muito lindo", deslumbra-se Chaymae Ouahchi, de 18 anos, que não se vê como uma "influencer" e garante ser "uma pessoa muito discreta".

Gerações passadas podem torcer o nariz ao ouvir a palavra "museu" ser usada para um lugar dedicado a fazer selfies com o celular, ou podem simplesmente se resignar, como Bill Burgwinkle, um professor de 70 anos que visita o local com sua sobrinha.

"Acredito que seja muito tarde para se preocupar. O mundo é assim agora", observou, acrescentando que esse tipo de instalação, até pouco tempo improvável, "parece cumprir sua função".

Acrescentando ao currículo sua quarta passagem com a camisa do Sport, o atacante Rogério, de 29 anos, foi apresentado oficialmente para a temporada 2020 neste feriado de 7 de setembro. Em coletiva de imprensa promovida pela assessoria de comunicação do clube, o jogador demonstrou um discurso de “volta por cima”, uma vez que suas passagens pelo Bahia e Ceará não foram bem sucedidas. O anúncio do seu retorno ao Leão, inclusive, não agradou a muitos torcedores.

De acordo com o atacante, antes de concretizar sua volta à Ilha do Retiro, ele desenvolveu conversas com o presidente do Sport, Milton Bivar, e com o ex-treinador do time, Daniel Paulista. Todos, segundo o atleta, concordaram com sua vinda. Rogério, agora, apresenta um posicionamento de resgate do seu futebol, alinhado à vontade de dar alegrias à diretoria e principalmente à torcida do Rubro-Negro.

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“Sou humilde o suficiente para saber que os últimos dois anos não foram tão bons, acho que deixei cair um pouco. Mas nunca deixei de trabalhar, sou um cara trabalhador e humilde. Agora tenho que dar um gás a mais para poder conquistar o meu espaço. Acho que todo atleta não consegue render os 100% na sua carreira. Está na hora de voltar o Rogério, aquele que dava alegria, fazia gol decisivo. Vai ser muito importante dar a volta por cima no Sport e apagar esses dois anos que não foram tão proveitosos”, declarou Rogério.

Sem dar detalhes aprofundados sobre a sua atual condição física, o atacante afirmou que segue se dedicando aos treinamentos para alcançar um patamar propício aos jogos. Rogério não cravou, porém, datas para ficar à disposição do técnico Jair Ventura. E acrescentou: “Venho acompanhando o Sport vários meses e é um time que tem muito a crescer no campeonato, ganhando cara nova. Gosto muito de jogar ali na frente, tanto faz na beirada ou falso nove. Acho que eu venho mais motivado do que a primeira vez”.

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No próximo dia 26 de julho, os Doutores da Alegria promoverão uma programação on line de sete horas de apresentações culturais voltadas para o público infantil. Trata-se do Festival Miolo Mole, que reúne o elenco do grupo com artistas como Toquinho, Palavra Cantada, Marisa Orth, Marcio Atalla, Daniel Warren e Beatles Para Crianças. Entre as 10h e às 17h, o evento poderá ser acompanhado pelas redes sociais do grupo e pelo canal 500 da Claro/Net.

 Apresentado pela Faber Castell e patrocinado pela Roche, o evento arrecadará fundos para a manutenção das atividades da associação, que trabalha com públicos em situação de vulnerabilidade e risco social em hospitais públicos de São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. A programação completa está disponível no site oficial, onde é possível realizar inscrição gratuita, para acessar às atualizações do evento e conteúdo exclusivo.

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Longe dos hospitais pela primeira vez em 28 anos de atuação, os Doutores da Alegria mudaram de estratégia temporariamente, investimento em conteúdo digital para levar entretenimento às crianças. Distantes dos hospitais pela primeira vez em 28 anos de história, por conta da pandemia do covid-19, os palhaços passaram a criar conteúdo em suas casas no mês de março, sob curadoria da direção e coordenação artística da associação. Neste período, o projeto Delivery Besteirológico já ultrapassa a marca de 5,5 milhões de visualizações.

Em tempos de pandemia, a tristeza e alegria caminham quase lado a lado. Embora esteja de quarentena, a jornalista Maíra Azevedo, mais conhecida como Tia Má, emocionou os seguidores com uma boa notícia. No Instagram, ela afirmou que está grávida. A baiana já mãe de um menino, o Aladê, de 12 anos.

"Comecei a perceber umas mudanças no meu corpo, mas com tanta coisa acontecendo no mundo, achei que poderia ser preocupação. Em menos de três minutos descobri: grávida", disse ela, posando com um teste de gravidez na foto. "Agora é hora de celebrar e acreditar que essa notícia é mais um motivo para eu seguir tendo esperança que dias melhores sempre chegam!", finalizou.

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Depois que fez a revelação, Tia Má recebeu mensagens dos internautas lhe parabenizando pela chegada do segundo filho. A cantora Preta Gil também deixou um comentário para a amiga. "Aí que começa a briga das Dindas agora. Eu já te amo antes de vocês nascer! Te amo, comadre", brincou a artista.

Confira:

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Uma grande celebração de cores, alegria, música e renovação de forças e esperança. Foi esse o clima reinante durante a festa da chegada de 2020, realizada pela Prefeitura do Recife. No Palco Acaica, armado nas areias da praia de Boa Viagem, em frente ao edifício Portugal, milhares de pessoas viram, encantadas, o céu se encher de luzes com o show pirotécnico de cerca de 15 minutos. Este ano, o espetáculo privilegiou os efeitos visuais, com diminuição em 30% dos estampidos.

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A bem-vinda maratona sonora foi aberta pela banda pernambucana Cascabulho, que desfilou repertório calcado no autêntico forró nordestino. Em seguida, a presença imponente e majestosa de Lia de Itamaracá provocou a formação de grandes e animadas rodas de ciranda. O ano de 2019 foi bastante generoso para ela que é dos grandes patrimônios vivos da nossa cultura. Lia lançou novo disco, "Ciranda sem fim", produzido pelo DJ Dolores, e recebeu o título de Doutora Honoris Causa, oferecido pela Universidade Federal de Pernambuco.

Depois da rainha da ciranda, foi a vez de mais um grande nome da música de Pernambuco subir ao palco. O Maestro Spok sabe como ninguém que um dos grandes prazeres do fazer musical é a felicidade de estar conectado com o público e com colegas da arte dos sons. Assim, além de ser acompanhado pelos instrumentistas da sua aclamada orquestra, Spok contou com a participação especial dos amigos e amigas André Rio , Almir Rouche, Nena Queiroga, Bia Villa Chan, Gerlane Lops, Nena Queiroga e Beto Hortis. A plateia vibrou e cantou junto grandes clássicos do nosso frevo, do samba e do forró, numa grande celebração à diversidade da música local e nacional.

O grande clássico “Vassourinhas” precedeu o ápice da festa, quando os relógios marcaram meia-noite, trazendo um novo ano, muitos abraços, beijos e desejos de dias felizes.

Terra generosa, sempre aberta a gente de todos os lugares e sotaques do Brasil e do mundo, a festa da virada da capital pernambucana recebeu a valiosa presença de Gaby Amarantos. Acompanhada pelo Maestro Spok e parte dos músicos da orquestra dele, a cantora paraense optou (e agradou) com um repertório que mesclou seus sucessos “Ex my love”, "Xirley" e “Beba doida”, com clássicos de Tim Maia, Jorge Ben Jor, Elba Ramalho, Capiba, Amelinha e até o mega hit “Envolvimento”, de Loma e as Gêmeas.

O Maestro Forró e sua orquestra fizeram o último show da primeira madrugada de 2020 tocando canções que continuam a encantar diversas gerações, nas vozes de gente como Alceu Valença, Lenine, Alcione, Luiz Gonzaga, além de tradicionais composições do nosso frevo. Durante a apresentação, Forró teve o auxílio dos convidados especiais Cristina Amaral, Nádia Maia, Geraldinho Lins, Edilza e Edy Carlos.

Os shows da virada serviram como aperitivo para a grande festa que se aproxima: o Carnaval do Recife 2020. 

Da assessoria

Nesta terça-feira (10) é celebrado o Dia do Palhaço, o artista que busca divertir as pessoas com suas trapalhadas. Este também é um dos personagens mais vistos nos circos. Mas não é só no picadeiro que eles estão presentes, no cinema muitos atores deram vida a palhaços tristes, divertidos e até assustadores.

LeiaJá separou cinco filmes onde os palhaços são as grandes estrelas do elenco. Confira:

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1 - "O Palhaço" (2011)

No longa, o ator Selton Mello dá vida a Benjamim, o palhaço Pangaré. Ele e seu pai, Valdemar, o palhaço Puro Sangue (Paulo José), levam a alegria no Circo Esperança. Mas Benjamim decide abandonar a trupe. Valdemar e os amigos de picadeiro lamentam a escolha do companheiro, mas o aponham na decisão.

 

2 - "It: A Coisa" (2017)

Para quem tem fobia de palhaços, este é um dos personagens que dá medo. Por trás de um balão vermelho e do sorriso maquiado, Pennywise (Bill Skarsgård) é o grande responsável pelo desaparecimento das crianças no filme baseado na obra de Stephen King.

 

3 - "Coringa" (2019)

Este é um dos vilões mais amado pelos fãs das histórias em quadrinhos. No filme lançado em outubro deste ano, Joaquin Phonix é Arthur Fleck, o famoso Coringa. No longa, Fleck sofre de transtornos mentais e, após ser despedido de seu trabalho como palhaço em uma agência de talentos, ele passa a reagir de maneira intolerante a algumas gozaçõs. 

 

4 - "Patch Adams - O Amor é Contagioso" (1998)

Após tentar se suicidar, Hunter Adams (Robin Williams) se interna de maneira voluntário em um sanatório. Quando se depara com a realidade de muitos internos, ele decide estudar medicina para poder ajudar essas pessoas e passa a realizar tratamentos poucos convencionais. Por meio da figura do palhaço, ele leva alegria aos pacientes.

 

5 - "Bingo - O Rei das Manhãs" (2017)

Na trama, Vladimir Brichta interpreta Arlindo Barreto, que na década de 1980 foi um dos interpretes do palhaço Bozo. Barreto chegou a fama graças ao personagem, que no filme é chamado de Bingo, mas nunca foi reconhecido pelo público, pois sempre estava fantasiado. Após as frustrações, o personagem começa a se envolver com drogas, o que coloca em risco sua carreira.

 

Antes de morrer na última quarta-feira (4), em decorrência de pancreatite, um professor de engenharia civil deixou uma carta com instruções de como deveria ser seu velório, em Jundiaí, interior de São Paulo. O último pedido de José Dias Ferreira Neto, conhecido por Zé Dias, determinava que o enterro deveria ser alegre e regado à whisky e músicas de rock.

O documento 'Procedimentos para meu Velório' foi redigido antes mesmo deles descobrir a doença e conta com cinco determinações. Além de solicitar cremação e a doação dos órgãos, o professor pede "o tempo todo, música, whisky e alegria, para comemorar uma vida cheia dela", durante o velório.

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Dentre a trilha sonora estão as músicas 'Canção da América' de Milton Nascimento, 'Wish you were here' e 'Comfortably numb' do Pink Floyd, além de Aerosmith e Enya. No fim da carta, o professor deixa um recado bem-humorado. "Quero me sintam sempre em suas vidas a presença deste amigo, que espera encontrá-los um dia para comemorarmos!! Não sei se Lá terá Whisky, mas comemoraremos!!", se despediu Zé Dias.

Conhecido pela irreverência, os parentes e amigos cumpriram os pedidos e levaram duas garrafas de whisky para agitar o funeral, junto com as músicas escolhidas. "Ele sempre foi alegre e feliz. Sei que fazer isso o deixou bem feliz”, declarou o filho Rodrigo Dias ao G1.

O cantor Arlindo Cruz emocionou os internautas nesta semana ao surgir comendo sozinho pela primeira vez, desde que sofreu um AVC em 2017. No Instagram, Arlindinho, filho do artista, vibrou com a evolução do pai durante um vídeo compartilhado com os seguidores.

"Não subestime um filho de xangô a recompor a vida. O próximo filho da mãe que falar que ele está vegetando e não entende nem se expressa, sei lá o que faço hein. Vamos continuar na corrente do bem. Meu pai está vivo e a cada dia melhor", escreveu o sambista.

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Os cantores Ferrugem, Waguinho, Pretinho da Serrinha e Ivo Meirelles, entre outros famosos, celebraram a vida de Arlindo Cruz. "Os 100% é logo ali. Vamos, Arlindão", comentou Ferrugem.

Confira o vídeo:

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Não é sempre que um ídolo é parado por um fã na rua, principalmente quando esse artista é um sucesso internacional. Na tarde desta quarta-feira (27), o brasileiro Christian Pimentel teve a sorte de encontrar em Los Angeles, nos Estados Unidos, o cantor Justin Bieber.

Eufórico, Christian compartilhou no Instagram o momento em que não pensou duas vezes ao abordar Justin. "Sem acreditar ainda!!! Quem me conhece sabe que sou fã desse cara, isso mesmo, o Justin Bieber! Cara, eu encontrei ele! Eu vim pra cá pensando se seria possível realizar esse sonho, e de repente pá! Nossa. Mano, que alegria!, escreveu.

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Em um dos vídeos publicados pelo rapaz, Justin Bieber fez questão se segurar o celular e fazer ele mesmo o registro. 

Confira:

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Famílias, crianças e artistas se reuniram no anfiteatro da Praça da República, centro de Belém, para dividir uma paixão: o teatro. A programação foi o I Encena Festival, que ocorreu de 21 a 25 de agosto. Com o tema Teatro de Rua, o Encena levou para o público, de forma gratuita, os encantos e a beleza da arte de representar.

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Encenar é uma paixão para os envolvidos no espetáculo. Leonel Ferreira, coordenador do evento, conta como começou sua vida no teatro. “Comecei a fazer teatro aos 9 anos de idade, no grupo de escoteiros, mas levou tempo para me dedicar a isso. Aos 23 anos procurei um lugar para fazer teatro de forma sistematizada, na Fundação Curro Velho, na escola de teatro e depois construir um grupo com o que gostava de fazer: ajudar as pessoas”, conta o artista, que entrou para a Companhia de Teatro de Atores Contemporâneos em 1998 e também é formado em Ciências Sociais.

No festival foram reunidos oito grupos teatrais, entre eles a Cia de Teatro Madalenas e o grupo dos Palhaços Trovadores. “Estamos completando 20 anos de atividades em novembro e sempre ocupamos praças e logradouros da cidade, mas a falta de investimentos do governo em politicas públicas e de incentivos à fruição artística e arte popular está fazendo, cada vez mais, nos afastarmos das ruas”, diz a artista Cleice Maciel, dos Palhaços Trovadores. “Quando falo de investimento estou falando, inclusive, das manutenções dos anfiteatros, que atualmente oneram em taxa os grupos artísticos que solicitam o espaço para se apresentarem. O governo devia estimular com investimentos os grupos a fim de fomentar a produção cultural.”

Para Cleice, os Palhaços Trovadores sentiram-se fortalecidos e estimulados com o festival. “Fazia tempo que a cidade não respirava a arte de forma tão intensa. Essa energia atraiu um público maravilhoso e com sede de teatro. Foi energizante para todos os envolvidos”, detalhou a artista.

A artista Adriana Cruz, que faz parte do grupo teatral In Bust Teatro com Bonecos, formado em 1996, conta que quando decidiu trabalhar e viver de teatro, sua profissão, resolveu investir em lugares mais alternativos, onde o público estivesse, acreditando na formação de plateias. “A arte das cenas, assim com as outras artes, é uma necessidade de expressão humana, dialógica, de convívio e afeto. A gente sempre foi atrás de estar nas ruas, nas praças, em lugares públicos”, conta a artista.

Mas a Adriana destaca que essa arte precisa ser mais valorizada. “O poder público não acolhe a nossa presença e a nossa profissão como deveria, entendendo ela como uma necessidade de toda a população e na formação da comunidade”, declara a atriz, que faz a personagem Jandira, na peça "Fio de Pão", do festival.

Para os artistas, o festival alcançou o objetivo desejado. “Fomos muito felizes no festival, visto a abrangência do público, dos comentários que o público tem feito nas redes sociais e a quantidade de pessoas presentes na praça, numa noite de quinta e sexta-feira. O que se vê normalmente na praça são pessoas passando com muita pressa e medo de serem assaltadas e agredidas. A gente acaba por transformar o lugar colocando ele em outra dimensão, em outra esfera. Isso para nós é importantíssimo”, conclui Adriana.

O evento agradou ao público que esteve presente. “Estive nas três noites de evento e foram três noites de plateia cheia, qualidade cênica, que revela inclusive o tempo de dedicação dos grupos e a maturidade do teatro de rua belenense”, disse Kleyton Silva (34), fotógrafo.

Quanto à falta de incentivo e investimento citado pelos artistas, a assessoria da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) informouo seguinte: "A Secult dispõe de vários espaços para manifestações artística que incluem o Teatro da Paz, o Teatro Experimental Waldemar Henrique, O Teatro Maria Silvia Nunes, o Teatro Estação Gasômetro, espaço multiuso na Igreja de Santo Alexandre para representações artísticas de toda ordem, o Anfiteatro do conjunto arquitetônico Feliz Luzitânia, no Parque da Residência e no São José Liberto, todos com pautas ao longo do ano. Este ano estão passando por restauração completa o espaço da Feliz Luzitânia e do Parque da Residência. No final de setembro, será inaugurado um teatro em Bragança, num prédio completamente restaurado, com exceção dos espaços em restauração, todos os outros estão ativos e em uso".

Por Rosiane Rodrigues.

A apresentadora Fátima Bernardes está com o namorado Túlio Gadêlha em Miami, onde irão ficar por três dias. Túlio publicou em seu stories, no Instagram, um momento de descontração no qual ele tenta passar uma roupa. “Não é assim que se passa não, assim vai passar um lado e amassar o outro”, explica a jornalista. 

Túlio rebate tentando justificar a forma de passar a roupa. “É meu estilo de passar, cada um tem um estilo”, brinca com um largo sorriso no rosto. No aeroporto, antes de embarcar para os Estados Unidos, ele já tinha publicado uma foto fazendo uma comparação entre a sua mala e a da amada. 

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Em Miami, Fátima Bernardes receberá o Lifetime Achievement Award, da Focus Brasil, um prêmio pelo conjunto da obra de uma personalidade. “Que honra”, agradeceu pela homenagem. 

Quem imaginava que os parlamentares pernambucanos iriam ter mais cautela ao acompanhar o presidente Michel Temer (MDB), durante a visita que faz na tarde desta sexta-feira (23), na fábrica da Jeep, em Goiana, se enganou. Após a visita, em uma estrutura montada, onde representantes da Jeep, aliados e outros revezam os discursos, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) não mediu as palavras para elogiar o emedebista. 

Bezerra Coelho chamou Temer, por diversas vezes, de “vossa excelência” e no início do seu pronunciamento disse que era uma alegria acompanhá-lo na visita. “Uma alegria que se justifica pelos vários gestos que o seu governo fez por meu estado para concluir as obras da transposição, mais de R$ 200 milhões de reais para prosseguir com as obras da Adutora do Agreste e, em Petrolina, vossa excelência anunciou a liberação de R$ 33 milhões de reais”, disse. 

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FBC também falou que Temer conseguiu colocar a taxa de juros no patamar mais baixo da história e o defendeu falando que o emedebista assumiu a Presidência da República tendo o país 14 milhões de desempregados. “Que hoje acena com a possibilidade de gerar emprego para 2,5 milhões de brasileiros agora em 2018. Minha alegria presidente, de estar aqui porque essa visita a Jeep, vossa excelência está celebrando a recuperação da indústria brasileira, vossa excelência está celebrando a recuperação da indústria automotiva que perdeu milhares de empregos”. 

Cotado para disputar o cargo de governador de Pernambuco, o senador falou que o projeto da Jeep une forças políticas de Pernambuco. “Esse projeto não é de A nem de B. Esse projeto aqui da Jeep é dos pernambucanos”, ressaltando que teve a alegria de ser secretário de Desenvolvimento Econômico no governo de Eduardo Campos. “Tenho que dar esse testemunho hoje quando nós assinamos o protocolo de intenção para que essa fábrica vinhesse”, contou. 

O pernambucano ainda disse que, de início, o investimento seria de R$ 6 bilhões, mas que foi de R$ 11 bilhões gerando mais de 10 mil empregos. “Essa decisão de colocar essa fábrica aqui é compromisso com o desenvolvimento regional, por isso quis o destino que eu hoje fosse senador do estado, fosse o seu vice-líder do governo lá no Senado Federal, para lhe dizer que é importante que esse projeto possa ter sequência. Esse projeto só está iniciando”. 

“Por isso, presidente, eu lhe peço, vossa excelência que já sofreu tantas críticas, muitas delas injustificáveis, não receie em colocar o dinheiro a favor dos mais pobres, colocar o dinheiro a favor dos estados menos desenvolvidos precisa ter forca e determinação para poder superar resistências, por isso eu confio no senhor”, ressaltou. 

 

Choveu demais em Amaraji. O rio, com o estouro da barragem, logo engoliu a cidadezinha de pouco mais de 20 mil habitantes, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, e a casa de Fagner Guedes da Silva, então com 10 anos de idade, rompeu o silêncio da noite em gritaria e desespero. A mãe e os irmãos do menino saíram em busca de algum refúgio. Foi quando Fagner enxergou o colorido Companhia da Alegria. “Eu fui pular na cama elástica. Sempre ia escondido para o parquinho, quando não tinha ninguém olhando”, lembra Fagner, que aos 21 anos de idade, continua sobrevivendo da Companhia da Alegria, da qual se tornou funcionário, e se prepara para mais um Dia das Crianças como “parqueiro”. 

De acordo com Luciano Silva, proprietário da Companhia da Alegria, no entanto, a paixão de garotos como Fagner pelos parques de diversão itinerantes é cada vez mais rara. “De uns cinco anos para cá, acho que o movimento caiu uns 50%. As crianças agora procuram mais internet e videogame. O parque está um pouco esquecido”, lamenta. Há 13 anos no ramo, o “parqueiro” conta que começou com uma barraquinha de tiro ao alvo. “Vi muito menino crescer. Às vezes você chega numa cidade e reencontra as crianças já adultas. Comecei no ramo com apenas uma barraca de tiro ao alvo, mas veio dinheiro extra e resolvi investir num parque de diversões. Hoje em dia tem motinha, jipe, barca, piscina de bolinhas, entre outros brinquedos, mas não é sempre que a gente consegue sair no lucro”, comenta. 

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Fagner sempre sonhou em trabalhar em parques de diversão. (TV LeiaJá/Reprodução)

Apesar das dificuldades, Fagner não se queixa. “Depois da enchente, minha família recebeu outra casa da Prefeitura, mas eu decidi ir embora com um circo e a vida lá é difícil, a gente não arrumava nem o pão pra comer”, comenta. Aos 16 anos, trocou a vida de artista pela plantio do algodão, mudando-se para Goiás. Seu sonho de infância, contudo, nunca havia mudado. “Trabalhar num Parque de Diversão. Eu queria ter feito isso antes, mas Seu Luciano não permitia, enquanto não fizesse 18 anos. Eu continuei falando com ele e quando completei a idade, voltei”, diz, enquanto monta a cama elástica do parque, sua velha conhecida, no Fortim de Olinda. A noite está chegando e, com ela, as primeiras crianças. “Fico triste quando as crianças chegam para brincar e o parque não está pronto, isso é a alegria do pessoal”, justifica a pressa. 

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Na expectativa de faturar um pouco mais no mês das crianças, a Companhia, composta por Luciano, Fagner e mais dois funcionários, pretende passar pelo menos um mês na pracinha. As certezas, contudo, são poucas. “Sempre depende do movimento. Sexta, sábado e domingo a gente espera que rodem cerca de 2 mil crianças, mas se o público não estiver bom a gente vai ter que ir pra outro canto. Esse parque acaba sendo nossa segunda casa. Eu trago um trailer com cama e durmo por aqui”, explica Luciano Silva. Já os funcionários se acomodam nas barracas e brinquedos do parque. “Eu e Fagner dormimos na barca, mas o outro rapaz, às vezes, fica pelo tiro ao alvo”, comenta Wellington, funcionário do Parque. Além das dificuldades que passa, Wellington reclama ainda do preconceito que sofre por ser um profissional itinerante. “Onde a gente chega, as pessoas discriminam e julgam muito. Estamos aqui para trabalhar, mas somos chamados de bandidos, traficantes e coisas do tipo. O importante é que estaremos aqui de braços abertos recebendo a todos no Dia das Crianças”, garante.

Dezenas de milhares de pessoas, segundo a polícia, comemoraram neste sábado - no desfile do orgulho gay de Berlim - a lei sobre o casamento entre homossexuais votada no fim de junho pelos deputados alemães.

Nesta 39ª edição do "Christopher Street Day" - nome original americano retomado pelo desfile berlinense - teve como tema oficial a luta contra a extrema direita.

Mas a maior parte dos presentes comemorava também a lei sobre o casamento entre homossexuais votada em 30 de junho pelos deputados alemãs e promulgada na sexta-feira pelo presidente Frank-Walter Steinmeier. O texto entrará em vigor em outubro.

O colorido e festivo desfile percorreu, às vezes sob forte chuva, a Kurfuerstendamm, famosa avenida da antiga Berlim ocidental, até a Porta de Brandemburgo.

Marco, um dos participantes, não escondia a sua alegria: "todo mundo tem agora o direito de se casar na Alemanha, os gays e as lésbicas também!", comemorou este jovem húngaro.

"Lutamos pela mesma coisa em nosso país. É uma inspiração para nós na Hungria", país governado pelo conservador Viktor Orban, disse à AFP.

"Com o casamento gay realmente avançamos, mais ainda há discriminações diárias que são inaceitáveis", considerou Matheus.

"Ainda resta muito a ser feito, devemos continuar sendo vistos, presentes e por isso nos manifestamos, para que haja ainda mais igualdade", explicou o jovem alemão.

O Bundestag adotou a lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo a três meses das eleições legislativas, em 24 de setembro, e apenas alguns dias depois de a chanceler Angela Merkel retirar a sua oposição inicial.

A chefe do governo alemão se viu obrigada a flexibilizar a sua postura nessa questão, já que seus dois possíveis parceiros da coalizão após as legislativas - os social-democratas da esquerda e os liberais da direita - colocaram o casamento entre homossexuais como condição para qualquer tipo de aliança.

Os social-democratas, sócios minoritários na coalizão liderada por Merkel, impuseram um voto rápido, aliando-se com outros partidos de esquerda do Bundestag, de oposição.

Não entanto, Merkel votou contra a lei, explicando que, para ela, "o casamento é, segundo a nossa Constituição, uma união entre um homem e uma mulher".

As viagens nos veículos BRT ganharam um tom de alegria nos últimos meses. Dois ambulantes apostaram na harmonia musical e fazem do bom humor a ferramenta ideal para facilitar as vendas de bolinhos, cada um ao preço de R$ 2. Recentemente, os jovens Dyego José Bezerra e Guilherme Rodrigues, ambos com 22 anos, resolveram vender os produtos nas estações e nos coletivos, utilizando canções e um discurso muito bem ensaiado. 

No último final de semana, um cliente registrou a desenvoltura da dupla e postou nas redes sociais. De cara, o vídeo repercutiu entre os internautas e a estratégia de venda dos ambulantes recebeu inúmeros elogios. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, os jovens contaram que resolveram comercializar bolos porque não conseguiram emprego, além de ser uma tentativa de enfretamento da crise. Há quatro meses, eles percorrem vários trechos entre São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana, e a Avenida Caxangá, no Recife, das 9h às 20h, fazendo do trabalho uma forma de expressar seus gostos musicais e de levar alegria aos passageiros.

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“Nossa cliente filmou na última sexta-feira e postou no sábado na internet. No domingo já acordamos famosos. Muitas pessoas nos parabenizam pela forma como a gente vende os bolinhos. Já teve cliente que veio agradecer porque levamos um pouco de alegria para ele”, contou Guilherme. “Cantei e percebi que o pessoal gostou, passando a comprar mais. Já fiz paródia de Beyoncé, Ludmila...”, completou Guilherme. A dupla afirma que vende mais de 200 bolos por dia e os sabores disponíveis são maracujá, limão, brigadeiro, morango e prestígio. O produto é feito por uma amiga, por meio de um trabalho em conjunto com ambulantes. No vídeo a seguir, saiba mais sobre a história da dupla e veja a desenvoltura nas vendas.

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De acordo com Dyego, é importante levar alegria aos passageiros, principalmente porque o trabalho o ajuda a superar os próprios problemas. “Quando estou triste, tento demonstrar ainda mais alegria para tirar da mente o que é ruim. Gosto muito de brincar e fazer o povo sorrir. É gratificante. Não adianta vender doce e ser amargo”, relatou o vendedor. O jovem ainda falou que, no início, outros ambulantes não aceitaram a concorrência, porém, ao conhecerem os “Famosinhos do bolo de pote”, se tornaram companheiros de trabalho.

Segundo André Henrique dos Santos, que há três meses comercializa doces, Dyego e Guilherme são bons companheiros de serviço e ainda ajudam os demais ambulantes fazendo paródias com a venda de pipocas, confeitos, água mineral, entre outros. “Conheço eles muito bem, são dois seres humanos maravilhosos, guerreiros, verdadeiros trabalhadores”, comentou André. Um das clientes da dupla, a auxiliar de sérvios gerais Claudilene da Silva elogiou a maneira como a dupla comercializa os bolinhos.

“É um trabalho maravilho, porque eles fazem com que você compre, passam confiança. Morro de sorrir com as cantorias deles. Gente, comprem o doce deles, é muito bom, de qualidade”, afirmou a cliente. Dyego reside em São Lourenço da Mata e Guilherme mora em Camaragibe, também na RMR. Eles se conhecem há oito anos e esperam ampliar o sucesso das vendas dos bolinhos. No entanto, Guilherme revelou que pretende seguir carreira artística no mundo da música, enquanto que Dyego projeta expandir a fabricação de bolos e se tornar fornecedor do produto. 

O Brasil pode não ser o país mais feliz do mundo para estudo das Nações Unidas, mas certamente está entre as melhores posições. Segundo o Relatório Mundial da Felicidade, que é realizado pela agência da ONU Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN) e divulgado todos os anos no Dia Internacional da Felicidade, 20 de março, o nosso país é a 22ª nação mais alegre do planeta.

Já o país que ficou com a primeira colocação foi a Noruega, pela primeira vez. Depois de ter ficado na quarta posição nos últimos dois anos, o país passou a Dinamarca, que ficou no topo do ranking em todos os anos anteriores. Este país, aliás, ficou com a segunda posição e foi seguido pela Islândia, Suíça, Finlândia, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Suécia. Além disso, os Estados Unidos ficaram com o 14º lugar e a Itália, com o 48º.

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Já os piores países no ranking infelizmente são da África e do Oriente Médio, com Ruanda (151º lugar), Síria (152º), Tanzânia (153º), Burundi (154º) e, por fim, República Centro-Africana, que, na 155ª posição, é considerado o país mais infeliz do mundo. "O Relatório Mundial da Felicidade continua a atrair atenção global às necessidades de criar políticas seguras para o que mais interessa para as pessoas, seu bem-estar", disse o co-autor do documento e diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia, Jeffrey Sachs, em um comunicado.

"Como demonstrado por vários países, esse relatório traz evidências de que a felicidade é um resultado de criar fundações sociais fortes. Está na hora de construir uma confiança social e vidas saudáveis, não armas ou muros. Vamos informar nossos líderes disso", disse Sachs. Para ser realizado, o estudo leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB) per capita de todos os países, mas não apenas isso.

A percepção de apoio que a população acredita sentir dos seus governos, a expectativa média de vida dos habitantes, a confiança que eles têm nas empresas e no governo em relação a casos ligados à corrupção, a quantidade de liberdade de expressão, de opinião e de ação dos moradores de cada nação e alguns fatores negativos, como incertezas, preocupações e tristezas dos entrevistados também são considerados no relatório.

Em 2012, a Assembleia Geral das Nações Unidas estipulou que 20 de março seria conhecido como o Dia Internacional da Felicidade em todo o mundo para relembrar que "a busca pela felicidade é um objetivo humano fundamental". Desde então, iniciativas e estudos são realizados para celebrar a data. 

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Sobre os tons predominantemente cinzas do setor de oncologia do Hospital Oswaldo Cruz, no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife, as roupas coloridas, extravagantes e fora dos padrões de vestimenta de três jovens se destoam. As estudantes de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE), Maria Eduarda Bizarro, 19, Thatyana Maranhão, 24, e Lia Schmitt, 21, são três dos 25 discentes do curso que participam do projeto “Entrelaçados”, que promove a chamada “palhaçoterapia” em setores hospitalares.

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Pelos corredores das recepções do setor de oncologia, o Portal LeiaJá acompanhou o que, na prática, é o projeto de extensão em palhaçoterapia da UPE. Com brincadeiras entre si e com os pacientes que esperam atendimento, as palhaças “colorem” o ambiente onde circulam. Os olhares curiosos observam as três jovens que caminham, em tom de brincadeira, pela unidade hospitalar.

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Os ‘Palhaçopacientes’

A contribuição da palhaçoterapia para a vida de quem aguarda nos leitos e nas filas de espera de hospitais vai além do que os olhos podem enxergar. Diagnosticada com um câncer de mama em 2013, a dona de casa Maria José da Silva, de 62 anos, lembrava-se dos tempos de juventude e da persistência em continuar a seguir uma vida feliz. “Vendo as meninas aqui, eu me lembrei do que eu faço. Eu sou cirandeira, brinco, faço festa e gosto dessa animação”, conta a paciente.

Maria José ainda diz que a participação das “palhaças” na recepção é uma forma de tirar o peso da doença. “Os palhaços chegam aqui e veem os ‘doentinhos’ todos tristes, então eles vêm conversar e fazer uma graça. Imagine... A pessoa doente, triste, se anima e fica pensando, refletindo: ‘tem muita gente pior do que eu’”, diz a senhora.

Acompanhando a mãe, dona Conceição, em uma consulta, Judite da Silva, 59, veio de São Paulo para o Recife em busca de tratamento médico e aprova o projeto. “Elas trazem alegria para as pessoas que estão doente! Quando eu vejo a cena dos pacientes sorrindo, por conta delas, fico muito feliz por elas estarem transmitindo felicidade para os doentes”, relata.

Benefícios

Coordenadora do projeto Entrelaçados, a médica Patrícia Moura explica que os benefícios trazidos pela Palhaçoterapia vão além do alívio do momento de tensão nos hospitais. “Pesquisas mostram que esse tipo de projeto proporciona vários benefícios, como para a condição respiratória, ou até mesmo para o estresse que existe entre os enfermeiros e médicos do local que recebe o serviço”, afirma.

Uma pesquisa realizada por universidades federais brasileiras para a revista digital argentina EFDeportes, com crianças internadas em hospitais, identificou que atividades lúdicas com caracterização de palhaços contribuem para amenizar o sofrimento dos pequenos. De acordo com os dados, 57,5% das crianças que fizeram parte do estudo identificaram melhoras na dor. A pesquisa utilizou a escala de Wong-Baker Faces Pain Scale.

Em 2005, o estudo “Clown Doctors as a Treatment for Preoperative Anxiety in Children: A Randomized, Prospective Study” observou os níveis de ansiedade em crianças que iriam fazer cirurgia. O resultado da pesquisa concluiu que a presença de palhaços durante a aplicação da anestesia reduzia os níveis de estresse tanto da criança quanto da família.

Como funciona

Originária dos Estados Unidos e com fortalecimento após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, a palhaçoterapia (ou clowntherapy) tem a função de auxiliar no tratamento de pessoas que frequentam hospitais. “A Clown Therapy foi desenvolvida como uma ação para melhorar o ambiente hospitalar, que é muito pesado e difícil muitas vezes”, comenta a coordenadora do projeto Entrelaçados, Patrícia Moura.

O projeto de extensão Entrelaçados existe desde 2008 e funciona como uma formação artística para os alunos de medicina da UPE atuarem como palhaços em hospitais. “A gente trabalha tanto vendo que isso é um benefício para quem está recebendo a ação como também para os alunos”, explica Patrícia.

Os 25 estudantes que fazem parte da equipe de palhaços da UPE atuam, diariamente, nos leitos e recepções do Hospital Oswaldo Cruz, dentro do campus Santo Amaro na Universidade. Os discentes trabalham fora do horário de aulas teóricas, por se tratar de um projeto de extensão, e percorrem os corredores hospitalares com o objetivo de levar alegria aos pacientes e acompanhantes.  Diariamente, segundo informações dadas pela coordenação do Entrelaçados, em média, 30 leitos são atendidos. 

Os alunos praticam a extensão em grupos e todos os dias, um trio diferente é formado para incorporar a atuação de palhaço. Os estudantes se juntam levando em consideração o período acadêmico: o aluno de um período inicial visita os pacientes ao lado de universitários mais próximos da formação.

Para Patrícia Moura, o projeto de extensão é uma forma de substituir, em suas medidas, a ausência de disciplinas específicas no curso de medicina da UPE. “A Faculdade de Ciências Médicas não tem no currículo uma disciplina que fale sobre comunicação com o paciente, e o projeto traz essa parte da troca de informações, como também procura trabalhar a humanização”, declara.

Formação 

Além do claro benefício do projeto para os pacientes, a palhaçoterapia também pode trazer benefícios para a formação do graduando. Aline Gomes, aluna do oitavo período do curso de medicina da UPE, concorda que o projeto traz algo essencial para o futuro médico: a humanização. “Eu acredito que participar de qualquer trabalho de humanização dentro da universidade vai ser melhor para o profissional médico, porque a gente vivencia diversos momentos de toque, de sentir, de querer estar presente ao lado do paciente”, conta a estudante.

Porém, para ingressar na palhaçoterapia é necessário um processo de admissão. O universitário é submetido a uma seleção artística, bem como investe em um curso de clown coordenado por um instrutor artístico. Só depois desses procedimentos ele está apto para iniciar a extensão. Os grupos do projeto recebem novos integrantes todos os anos.

A estudante Aline Gomes ainda explica que o processo de ingresso é composto por três etapas. Primeiro, o estudante realiza uma entrevista, em que envia material de intenção na participação, seja através de carta, áudio, vídeo ou até mesmo mensagem de texto, explicando o porquê do interesse em atuar no projeto. “Na segunda parte, que é a entrevista, cerca de 30 pessoas são selecionadas para a ‘vivência’, que é onde a gente passa um dia inteiro fazendo atividades, jogos, se conhecendo melhor. A partir daí, são selecionadas aproximadamente 25 pessoas para a oficina [curso de clown], que é a terceira etapa”, explica.

Aline também explica que os estudantes, assim como ela, podem ocupar outras atividades do projeto, como no setor administrativo. Também é possível alternar o tempo de realização do projeto. “No primeiro ano, atuamos em duplas ou trios dentro dos hospitais. No segundo ano, como o tempo de atuação da palhaçoterapia é equivalente ao número de atividades acadêmicas que a gente vai recebendo na faculdade, as atuações da extensão são diminuídas pela metade”, diz a universitária. 

Verba

As verbas recebidas pelo projeto são oriundas de editais exclusivos para extensão, promovidos pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo a coordenação do Entrelaçados, há dois anos o projeto não recebe verbas para novas bolsas. “Ficamos vivendo de doações dos próprios alunos e de outros estudantes que já participaram do projeto e que hoje já são médicos, porque precisamos comprar maquiagem e alugar local para realização das nossas atividades, bem como necessitamos auxiliar alguns alunos que não têm condições financeiras de pagar pela oficina de orientação artística”, finaliza a estudante. 

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Nada de jogos eletrônicos e brinquedos modernos. Em Tambaraí, município localizado próximo a cidade de Paudalho, no interior pernambucano, a festa do Dia das Crianças é feita com brincadeiras tradicionais. Quebra-panela, corrida de saco, competição com ovo na colher e dança da cadeira são as distrações da criançada local. Tudo isso 'regado' muito bolo, refrigerante e presentes.

A festa, que existe há nove anos, só é possível graças a um casal que economiza, elabora rifa e produz a alegria dos pequenos. O idealizador da proposta, Amalri da Silva, dono de um pequeno mercadinho, diz que a festa começou com poucas crianças. Hoje, são mais de cem. "Iniciei fazendo isso porque aqui não tinha nada para elas", fala. Quanto à participação dos pequenos, ele conta satisfeito: "Quando está próximo da data, elas veem perguntar se vai ter o evento. Impossível não se comover e criar motivação para fazer", relata com um sorriso espontâneo no rosto.

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Sua esposa, Rodilha Santana, explica como é arrecadado o dinheiro para realizar a tarde das crianças. "Criamos várias rifas, que custam R$ 5, para sortear alguns prêmios, como ventilador, ferro e uma cesta de chocolate. Mas toda a festa tem o custo de R$ 2 mil. O sorriso delas já compensa todo o esforço. Sem contar que é a diversão da região", conta.

A dona de casa Maria do Socorro da Silva participa da festa desde 2012 e afirma que a tarde das crianças é a alegria dos filhos. "Tenho dois meninos e sempre trago eles para brincarem", finaliza, alegre. O final da animação contou com bolo de chocolate e bolsinhas com guloseimas.

Aprendizado, equilíbrio e muitas gargalhas. Toda esta energia contagiante marcou o início do Projeto Circo Social UNINASSAU, voltado para jovens especiais. A iniciativa é do Grupo Ser Educacional e foi criada para comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down, celebrado nesta sexta-feira (21). Hoje, os participantes puderam conhecer um pouco do projeto.

Entre os meses de abril e outubro,  vão acontecer aulas de malabares, acrobacia, equilíbrio e balé clássico na sala de ginástica do Centro Superior de Tecnologia da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau. O professor responsável pelas oficinas, Bóris Trindade Júnior, contou como foi a primeira experiência dos adolescentes com a arte circense. 

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“Confesso que fiquei impressionado com a desenvoltura dos alunos. Eles são muito espertos e têm muita vontade de aprender. Outra coisa que me chamou muita atenção foi em relação ao equilíbrio deles. É algo surpreendente”, conta o treinador.

A alegria do professor em ver o entusiasmo dos aprendizes é a mesma que Gisele Carla (foto/esquerda), de 30 anos, sente ao ter participado da aula inaugural. “É a primeira vez que participo de uma aula tão legal assim. O que eu mais gostei foi quando coloquei as argolas na cabeça para me equilibrar”, conta Carla, com um sorriso estampado no rosto.

As aulas serão ministradas as terças e quintas-feiras, das 14h às 17h, e também aos sábados, das 9h às 12h, no mesmo local que foi iniciado o projeto.

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