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O grupo chinês de comércio eletrônico Alibaba anunciou nesta quinta-feira (9) que está desenvolvendo um possível rival do ChatGPT, mais uma empresa que entra na disputa global das empresas de tecnologia para igualar o popular chatbot de inteligência artificial.

O lançamento do ChatGPT estimulou empresas como Microsoft, Google e a chinesa Baidu a desenvolver chatbots que podem simular o discurso humano.

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O serviço, criado pela empresa OpenAI (com sede em San Francisco), provocou furor por sua habilidade de escrever ensaios, poemas e códigos de programação sob demanda em questão de segundos. A ferramenta desencadeou temores sobre a possibilidade de tornar certas profissões obsoletas ou o uso por estudantes para seus trabalhos.

Alibaba está trabalhando em um chatbot similar que já está sendo testado por seus funcionários, afirmou um porta-voz da empresa à AFP.

A fonte, no entanto, se recusou a revelar uma data de lançamento ou se o aplicativo integraria a Taobao, maior plataforma de comércio eletrônico da China.

O grupo chinês Baidu anunciou há alguns dias que os testes de seu aplicativo devem terminar em março.

A Microsoft anunciou uma parceria bilionária com a OpenAI que prevê a integração do ChatGPT a sua ferramenta de buscas Bing.

Google também anunciou uma série de aplicativos baseados em inteligência artificial.

O Alibaba Group Holding anunciou, nesta segunda-feira (6) uma reestruturação na equipe de e-commerce e nomeou um novo diretor financeiro, à medida que a gigante de tecnologia enfrenta crescente pressão do governo chinês, desaceleração do crescimento e queda no preço das ações.

A empresa informou que suas várias unidades de e-commerce chinesas seriam combinadas em uma a partir do próximo ano e que formaria uma nova equipe internacional de comércio digital. A diretora financeira Maggie Wu deixará o cargo e Toby Xu, atualmente o vice-diretor financeiro, a sucederá a partir de 1º de abril, disse o Alibaba. Wu continuará como sócia e diretora executiva no conselho.

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O CEO da companhia,Daniel Zhang, em uma carta a funcionários, destacou que a nova estrutura é um esforço para "capacitar a organização da empresa para se tornar mais ágil".

A remodelação ocorre após um ano tumultuado para a empresa sediada em Hangzhou. American Depositary Receipts (ADRs) caíram ao nível mais baixo em mais de quatro anos. A nova estrutura parece estar de acordo com o que o Alibaba chama de seus três pilares estratégicos: consumo doméstico, globalização e computação em nuvem.

No início deste ano, o Alibaba pagou uma multa recorde de US$ 2,8 bilhões depois que uma investigação antitruste descobriu que a corporação havia abusado de sua posição dominante no mercado. A empresa também injetou mais dinheiro em negócios nascentes este ano, em busca de mais áreas de crescimento e para afastar rivais como o app de compras Pinduoduo, bem como empresas como a proprietária da TikTok, ByteDance Ltd., que está entrando no comércio eletrônico. Fonte: Dow Jones Newswires.

A emblemática empresa digital chinesa Alibaba é alvo de críticas nesta segunda-feira (9) após o depoimento de uma funcionária que acusou o gerentes de estupro durante uma viagem de negócios.

O caso provoca revolta na China, país onde a agressão sexual recebeu muita atenção nos últimos meses, graças ao movimento #Metoo contra o assédio.

Nas últimas semanas também foram revelados escândalos que afetam personalidades.

Durante o fim de semana, uma funcionária do Alibaba acusou publicamente seu gerente e um cliente de agressão sexual durante uma viagem de negócios.

A mensagem, inicialmente publicada internamente entre os funcionários do Alibaba, vazou nas redes sociais e provocou uma onda de indignação no país asiático.

O tema superou 800 milhões de visualizações na plataforma Weibo nesta segunda-feira.

Em uma carta enviada nesta segunda-feira aos funcionários e obtida pela AFP, o CEO da Alibaba, Daniel Zhang, anunciou a demissão do executivo acusado.

A ação do Alibaba sofreu um tombo nesta quinta-feira (24), ampliando perdas recentes, à medida que a China ampliou a pressão sobre o gigante do e-commerce chinês.

O papel do Alibaba caiu 8,13% na Bolsa de Hong Kong hoje, a 228,20 dólares de Hong Kong, atingindo o menor patamar desde julho, após um pregão mais curto do que o normal nesta véspera de Natal. Desde o pico que atingiu no fim de outubro, a ação da varejista online acumula perdas de mais de 25%.

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A queda veio após reguladores chineses anunciarem hoje que vão investigar o Alibaba por supostas práticas monopolistas. A iniciativa veio semanas depois de a China suspender uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do Ant Group, afiliada de tecnologia financeira do Alibaba, em Hong Kong e em Xangai. Estimava-se que o IPO do Ant atingiria US$ 34 bilhões.

O banco central chinês, o PBoC, e outros reguladores também convocaram executivos do Ant para uma reunião.

Nos últimos meses, Pequim divulgou diretrizes antitruste preliminares para plataformas de internet, apontou que algumas empresas podem se tornar "grandes demais para falir" e as alertou que não desenvolvam práticas como as de precificação predatória, abuso de uso de dados de consumidores e venda de produtos fraudulentos.

Com Dow Jones

Havana expressou seu repúdio por Washington ter bloqueado a chegada de kits de teste e ventiladores vindos da China para cuidar de pacientes com a COVID-19.

Uma empresa norte-americana havia sido escolhida para transportar para Cuba kits de teste da COVID-19 e ventiladores doados pelo magnata chinês Jack Ma, filantropo chinês e proprietário do gigante do comércio eletrônico Alibaba.

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No entanto, depois cancelou a entrega no último momento devido a suas preocupações com a possibilidade de violar a Lei Helms-Burton de 1995 dos EUA, que reforçou as sanções contra Cuba, segundo a Agência de Notícias Xinhua. Os Estados Unidos mantêm um embargo comercial contra Cuba desde 1960.

Jack Ma disse em março que doaria os produtos a 24 países da América do Sul e Caribe, incluindo Cuba.

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Da Sputnik Brasil

O site de varejo AliExpress lançou no Brasil o AliExpress Premium Shipping, que deve reduzir o prazo de entrega de produtos no Brasil. O anúncio foi feito pela Alibaba, detentora do AliExpress, na tarde desta quinta-feira (16). Com o serviço, o prazo de entrega deve passar de até dois meses, para até um mês.

Ao Valor Econômico, a empresa confirma que "o progresso do envio Premium é totalmente rastreável e proporcionará aos usuários uma economia de até 59% no custo do envio."

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Ainda de acordo com o site, o Alibaba é a maior plataforma de marketplace (site de venda de itens de diferentes lojistas) da Ásia e uma das maiores do mundo, ao lado da Amazon.

 

A gigante de carnes JBS, dos irmãos Batista, informou na terça-feira (6) que assinou um memorando de entendimentos com a gigante chinesa de e-commerce Alibaba para vender carnes na China, em um acordo que pode movimentar até US$ 1,5 bilhão em três anos.

O documento foi assinado por Renato Costa, presidente da JBS Carnes Brasil, e Richard Wang, executivo da Win Chain, subsidiária da gigante Alibaba que é dedicada à indústria de alimentos frescos e que coordena a cadeia de suprimentos da companhia, afirmou a empresa brasileira em comunicado ao mercado.

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Segundo a JBS, o acordo comercial permitirá expandir negócios da dona da marca Friboi nos mercados para clientes corporativos e consumidor final da China, principalmente para carne bovina. O país é um dos principais destinos dos produtos da gigante brasileira.

A companhia já vinha fazendo testes com o Alibaba para atender à demanda de cortes e embalagens da varejista eletrônica. Os primeiros embarques para atender a pedidos devem acontecer em 30 dias.

Mercado doméstico

No Brasil, a JBS, líder do segmento, adotou uma estratégia agressiva de varejo próprio, com a abertura de lojas da Swift para vender diretamente ao consumidor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na China, os interessados em comprar um carro podem escolher um modelo e agendar um test-drive com veículos disponíveis em uma máquina automática gigante utilizando apenas um aplicativo. A novidade, criada pela Ford em parceria com a varejista Alibaba, estará disponível até o dia 23 de abril na cidade de Guangzhou.

O equipamento futurista é inspirado nas tradicionais máquinas de vendas de refrigerantes e doces. Mas nesta versão o usuário pode comprar seu próprio carro. Através de um aplicativo, o cliente tem acesso às informações dos dez modelos disponíveis e lá mesmo escolhe o que mais lhe agrada e agenda um test-drive.

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Para terem acesso ao serviço, os usuários precisam realizar um depósito em dinheiro eletronicamente e registrar uma selfie para que o sistema consiga identificá-los. Os test-drives podem sair de graça, desde que os clientes tenham uma pontuação de crédito muito respeitável de 700 pontos ou mais no sistema de classificação social da China.

Depois, o cliente vai até a máquina gigante de vendas automática para começar o test-drive com o veículo, que será de três dias. Após esse período, ele pode comprar o veículo em um dos distribuidores da Ford ou pedir outro modelo para teste.

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Os grupos chineses Tencent e Alibaba já estão alcançando o Facebook e a Amazon em termos de valor de mercado, reflexo da emergência dessas gigantes tecnológicas na China, onde smartphones e pagamentos eletrônicos são onipresentes.

A Tencent, campeã de games e operadora do popular aplicativo de mensagens WeChat, tornou-se, na semana passada, o primeiro grupo tecnológico chinês a valer mais de 500 bilhões de dólares, superando brevemente o californiano Facebook.

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O líder chinês de comércio on-line Alibaba, cotado em Wall Street, está logo atrás, se aproximando da americana Amazon. Isso é um verdadeiro desafio às maiores empresas do Vale do Silício, que até então estavam no seleto grupo dos cinco maiores valores de mercado do mundo.

Neste ano, as cotações da Tencent e da Alibaba se duplicaram - bem como suas receitas. "O sucesso se explica, antes de tudo, pela decolagem da internet móvel", estimulada pelos fabricantes chineses de smartphones baratos, explica Shameen Prashantham, da Escola de Comércio CEIBS em Xangai.

Cerca de 724 milhões de chineses se conectam à rede pelo celular, segundo o governo: isso aumenta as bases de usuários e o volume de dados coletados, pois "as leis sobre a privacidade são menos protetoras aqui que no Ocidente", explica Prashantham à AFP.

Um bilhão de usuários

Atualmente, a Tencent se beneficia do viciante jogo "Honor of Kings", enquanto seu aplicativo WeChat (troca de mensagens, rede social, comércio digital e jogos) tem 1 bilhão de usuários, apesar da rigorosa censura aos conteúdos. Já a Alibaba controla metade do e-commerce chinês entre empresas e consumidores.

É claro que ambos se beneficiam dos problemas de concorrentes americanos no mercado chinês: o Facebook está proibido na China; o e-Bay se recusa; e a Amazon tem dificuldade de decolar, e recentemente teve que vender ativos na nuvem chinesa.

Contudo, "a Tencent não imitou as fórmulas ocidentais, se forçou a inovar. Deve-se a ela o desenvolvimento do pagamento eletrônico", insiste Huang Hao, pesquisador na Academia Chinesa de Ciências Sociais.

A Tencent permitiu que usuários do WeChat trocassem cartões de presentes eletrônicos, destaca, enquanto a Alibaba criou sua plataforma de pagamento online Alipay.

Assim, os sistemas rivais de pagamento digital se desenvolveram graças aos aplicativos de reserva de táxi, antes de conquistar a quase totalidade das lojas e restaurantes do país, onde o cliente pode pagar com seu smartphone, ao escanear um código de barras.

"Até meu avô de 88 anos se acostumou a se comunicar e a pagar via WeChat", afirma Zhao Chen, da empresa de investimentos tecnológicos Plug-and-Play.

Batalha internacional?

Além disso, há as diferenças nas formas de remuneração: a Amazon, por exemplo, cobra uma parte de cada transação, mas a Alibaba ganha a maior parte de sua renda através de publicidade direcionada.

Já a Tencent vende objetos virtuais aos jogadores de Honor of Kings, ou emoticons no WeChat, e apenas 17% de sua receita vem da publicidade - contra 97% para o Facebook.

Por fim, apesar de as receitas continuarem concentradas na China, os dois grupos demonstram "ambições globalizantes", para a "grande felicidade" do governo chinês, garante Wei Wei, fundadora o escritório GSL Innovation.

Nos Estados Unidos, a Tencent investe no Snapchat e na Tesla, enquanto a Alibaba criou laboratórios na Califórnia. "Ainda estão em período de aprendizado", indica Shameen Prashantham.

Contudo, nos mercados emergentes, elas podem se impor graças a sua experiência chinesa: Alibaba contra a plataforma Lazada, no sudeste asiático, e a Tencent investe nos aplicativos de comércio digital e de táxis na Índia.

Um desafio às gigantes americanas? Não necessariamente, segundo Wei. "Mas devem se preparar para ver esses atores chineses entrarem na arena internacional".

O gigante do e-commerce chinês Alibaba está planejando lançar um serviço de streaming de vídeo nos próximos dois meses. O chefe da da divisão de entretenimento digital da empresa, Patrick Liu, disse que o objetivo é imitar o sucesso que serviços como Netflix e HBO fazem nos Estados Unidos. As informações são da Reuters.

"Nossa missão, a missão de todos no Alibaba, é redefinir o entretenimento em casa", disse Liu em coletiva de imprensa. A novidade, que vem sendo chamada de Tmall Box Office (TBO), vai oferecer conteúdo de produções compradas na China e no exterior, assim como criações da própria companhia, como já faz o Netflix, por exemplo.

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Na China, este tipo de serviço já é oferecido por concorrentes do Alibaba, como o Tencent e o buscador Baidu, além de portais como o Sohu.com e a Corporação de Informação e Tecnologia da Internet de Leshi (LeTV).

No entanto, ao contrário do que ocorre com esses portais, cerca de 90% dos conteúdos do TBO serão pagos. Enquanto isso, a Netflix já possui planos para começar a atuar na China, o que deverá dificultar a ascensão do novo serviço do Alibaba. 

A guerra das empresas europeias contra o Alibaba, maior grupo de e-commerce da China, ganha novos capítulos nesta segunda-feira (18). Após a francesa Kering S/A (dona de marcar como Yves Saint Laurent e Gucci) processar a franquia chinesa por facilitar a venda de produtos piratas, o porta-voz da responsável pelo AliExpress disse que “gastar dinheiro em ações judiciais pode resultar num desfecho completamente diferente do que cooperar conosco”. 

Na última sexta (15), a Kering entrou com petição à Justiça de Nova York para que o grupo fosse penalizado por assistir e lucrar com a comercialização de produtos falsificados através de plataformas digitais. Em entrevista divulgada pela Reuters, Ni Liang, responsável pela administração das operações antifalsificações da companhia, disse que o combate à pirataria pode ter muito mais sucesso se as empresas, ao invés de processar o Alibaba, sentassem para dialogar com a organização. 

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O problema não é novidade ao grupo Alibaba, que já chegou a dizer que a oferta de produtos falsificados é um “câncer” em suas plataformas. De acordo com a empresa, cerca de 2 mil funcionários são empregados para combater falsificações, através do centro de comando de segurança da empresa. Comerciantes reconhecidos por tentarem vender produtos falsos também são monitorados, garante o Alibaba. 

O grupo chinês de varejo online Alibaba é o destaque do salão de tecnologia da cidade alemã de Hannover, que neste ano tem a China como convidado de honra.

"Tenho um grande sonho, ajudar as pequenas empresas. O mundo é dirigido pelos sonhos, não pela economia", declarou entusiasmado Jack Ma, o criador do Alibaba, nesta segunda-feira (16) na abertura do CeBit, que vai até a próxima sexta-feira (20).

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O CeBIT é o principal salão profissional de computação, tecnologias da informação, telecomunicações, programas e serviços do mundo.

Em janeiro passado, no fórum de Davos, Ma anunciou que seu objetivo era chegar a 2 bilhões de usuários do Alibaba, considerando os 334 milhões em dezembro de 2014, e lançar uma versão mundial do Taobao, o site de vendas entre particulares líder na China.

O Alibaba apresenta perigo aos concorrentes americanos de comércio pela internet, como o eBay e a Amazon, que a médio prazo podem ter uma queda nas vendas por causa do rival chinês.

"Muitos observadores pensam que o Alibaba pode seguir esse caminho, em vez de investir milhares de dólares para fortalecer a marca no mercado americano, afirma Zia Daniell Wigder, especialista de comércio eletrônico na Forrester Research. "Consolidar um nome em um mercado em que os líderes estão estabelecidos há tempos é difícil", observa Zia.

O mais provável, entretanto, é que o Alibaba se concentre primeiro na conquista dos mercados emergentes, onde o comércio eletrônico é embrionário, para depois avançar prudentemente nos países desenvolvidos.

O Alibaba já lançou nos Estados Unidos um site de venda pela internet, o 11 Main, e investiu 200 milhões de dólares no Snapchat, uma aplicação para compartilhar fotos. A Amazon também desafia na área de computação em nuvem, instalando nos Estados Unidos seu data center Aliyun.

"Trata-se de uma primeira tentativa do Alibaba de compreender os consumidores online em escala mundial", avalia Bryan Wang, analista da Forrester Research. Quando surgiu, há pouco mais de uma década, o Alibaba era uma start-up que lutava para que eBay não ficasse com o mercado da venda por internet entre particulares na China.

Confiança é um desafio

O grupo com sede em Hangzhou conseguiu em setembro passado 25 bilhões de dólares em sua estreia na Bolsa de Nova York, algo nunca visto.

"O Alibaba é mais do que uma plataforma de comércio eletrônico. É o maior ecossistema digital da China", afirmou Wang de Pequim.

"Trata-se de um sucesso impressionante, embora seja evidente que se deve ao fato de que a oferta encontrou na China um mercado com muita demanda", afirma Dieter Kempf, presidente da federação alemã de alta tecnologia Bitkom.

No CeBit, Jack Ma anunciou um sistema de pagamento por smartphone com reconhecimento facial, um elemento importante para o Alibaba em matéria de pagamento móvel.

Fundado em 1999, o Alibaba garante seu sucesso através de vários formatos, como o Taobao ("buscar o tesouro" em mandarim), para as trocas entre particulares, e TMall, gigantesco centro comercial virtual.

Assim como o Google, o grupo capitaliza a análise dos dados dos usuários, que não sofrem qualquer tipo de cobrança. As receitas provêm da publicidade.

Os intercâmbios anuais realizados em suas plataformas ultrapassam os do eBay e da Amazon em todo o mundo. O Alibaba, é proprietário de seu próprio sistema de pagamento online, o Alipay, obteve autorização para abrir um banco privado na China.

"Vá aonde vá na China, o Alibaba sabe o que você está fazendo", resume Wang. Quando sonha em voz alta, Jack Ma cita como modelos as empresas multinacionais Wal-Mart, IBM e Microsoft.

Antes, o Alibaba terá que superar outros desafios e, sobretudo, se livrar das acusações das autoridades de comércio chinês, que dizem que a empresa não combate com firmeza suficiente em suas diferentes plataformas a venda de artigos falsos de grandes marcas.

"O Alibaba tentará solucionar esse assunto já que a confiança dos produtos vendidos é uma condição indispensável para poder se internacionalizar", opina Kitty Fok, do IDC.

O vice-presidente executivo da Alibaba, Joseph Tsai, disse nesta terça-feira (11) que uma aliança entre o sistema de pagamentos entre Apple e a filial de serviços financeiros do gigante chinês de e-commerce está sendo discutida e deve se focar no mercado chinês.

Agora, o que se pode dizer é que isso é focado no mercado "da China para a Apple", disse Joseph Tsai em uma entrevista. "Estamos otimistas em relação à cooperação em potencial, mas depende dos detalhes que estão sendo trabalhados".

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Um cenário possível é que a unidade financeira da Alibaba, que é dono do negócio de pagamento eletrônico Alipay na China, preste serviços para o sistema de pagamento da Apple, conhecido como Apple Pay, permitindo que os usuários do iPhone paguem com a Apple Pay ao recorrer ao dinheiro de suas contas Alipay, disse Tsai. Fonte: Dow Jones Newswires.

O grupo Alibaba, gigante do e-comerce da China, está em processo de roadshow para definir o preço dos papéis da oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) que pode atingir a cifra de US$ 24 bilhões.

O grupo faz reuniões com executivos e investidores em Hong Kong, após a rodada da última semana, realizada nos Estados Unidos.

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Segundo fontes ligadas às negociações, a empresa já tem demanda suficiente para completar o negócio com preço entre US$ 60 a US$ 66 por ação. Os investidores consideram agora se a Alibaba pode aumentar a faixa de preço ou aumentar o número de ações ofertadas.

Após os encontros com possíveis investidores em Hong Kong, os executivos da Alibaba seguem para Cingapura na terça-feira, para encontros similares.

A empresa deve definir o preço do IPO na quinta-feira e vender os papéis para investidores selecionados. As ações devem começar a ser negociadas na bolsa de Nova York nesta sexta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em baixa, sugerindo uma abertura negativa dos mercados à vista nesta segunda-feira, 08. Em dia sem indicadores ou eventos relevantes nos Estados Unidos, os investidores poderão aproveitar para realizar lucros após os avanços vistos na última sessão. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,15%, enquanto o Nasdaq tinha ligeira queda de 0,02% e o S&P 500 recuava 0,12%.

Na sexta-feira, 05, as bolsas norte-americanas subiram, com o S&P 500 fechando em novo nível recorde, após dados fracos do mercado de trabalho dos EUA alimentarem a esperança de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) não terá pressa para começar a elevar juros. Em agosto, os EUA criaram apenas 142 mil empregos, bem menos que as 225 mil vagas previstas por analistas. Como a previsão é de que os juros norte-americanos começarão a subir a partir do ano que vem, a preocupação dos investidores é saber quando o Fed iniciará esse processo e com que velocidade.

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Os futuros de Nova York também acompanham a fraqueza das bolsas europeias, que recuam após uma pesquisa divulgada no fim de semana ter indicado pela primeira vez que a maioria dos eleitores na Escócia é a favor de sua independência em relação ao Reino Unido.

No noticiário corporativo, a gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba começa a oferecer hoje suas ações a investidores, como parte da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) em Wall Street. Os papéis do Yahoo!, que detém participação de 24% no Alibaba, subiam 1,6% no pré-mercado.

Na Europa, a Electrolux anunciou um acordo para a compra da divisão de utensílios domésticos da General Electric, por US$ 3,3 bilhões. Nos negócios do pré-mercado, as ações da GE tinham ligeira alta de 0,2%.

O Snapchat está negocionando com grupos de investidores, incluindo o Alibaba Group, para conseguir um financiamento que pode valorizar a empresa em US$ 10 bilhões, as informações vêm de fontes do Bloomberg. A rede social de fotos que desaparecem rapidamente já havia recusado uma oferta do Facebook de US$ 3 bilhões, consideravelmente menos que o valor atual.

Jim Wilkinson, representante do Alibaba, se recusou a comentar, assim como Mary Ritti, do Snapchat. O Bloomberg afirma que as negociações são privadas. Se feito, o investigmento colocaria a empresa do aplicativo no pequeno grupo de start-ups de tecnologia que estão nas dezenas de bilhão. Entre elas estão o app de compartilharmento de casas Airbnb, e a empresa de armazenamento em núvel Dropbox. Além delas está o app de reservas de carro, Uber, que foi avaliada em junho por US$ 17 bilhões.

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O Snapchat tem visto um crescimento em popularidade. A empresa afirma que mais de 700 milhões de 'snaps' são enviados todos os dias, e lançou recentemente uma função de chat para os usuários. Para competir, o Facebook lançou, através do Instagram, um aplicativo que faz basicamente a mesma coisa.

A Yahoo Inc chegou a um acordo para vender de volta uma parcela de sua participação na Alibaba Group Holding por US$ 7,1 bilhões, de acordo com reportagem do Wall Street Journal, após diversas tentativas de desfazer a parceria que fracassou recentemente.

Por meio do acordo, que deve ser revelado oficialmente na noite deste domingo, a Yahoo vai vender metade de sua participação de 40% na companhia chinesa em uma transação tributável, segundo pessoas familiarizadas com as negociações. A Yahoo obteria uma pequena parcela do preço em ações preferenciais da Alibaba. O acordo devolveria à Yahoo cerca de US$ 4 bilhões após taxas, conforme a fonte.

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No entanto, o acordo ainda está sujeito a uma aprovação final e pequenas falhas podem adiar sua divulgação. A Yahoo pretende usar parte dos proventos para recomprar ações, segundo uma fonte. Também obteria US$ 550 milhões por meio do fim antecipado de um acordo de licenciamento de tecnologia entre as duas companhias.

Da participação remanescente de 20%, a Alibaba poderia comprar até 10% da Yahoo pelo preço da ação em uma possível oferta pública da companhia chinesa de internet. Embora a Alibaba ainda não tenha planos de abrir o capital, o direito de recomprar 10% expira em dezembro de 2015, um incentivo para fazer uma oferta pública antes dessa data, segundo fontes.

A Yahoo pode escolher ficar com os últimos 10% ou vendê-los à Alibaba pelo preço de mercado, depois que a chinesa se tornar uma companhia de capital aberto, comentaram pessoas próximas à negociação. A Yahoo pagou US$ 1 bilhão pelos 40% na Alibaba em 2005, quando a companhia chinesa estava apenas começando. Para a Alibaba, o acordo é uma oportunidade de retomar o próprio controle. As informações são da Dow Jones.

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